Assinale o item que não contém um instrumento de política monetária

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O que são Instrumentos da Política Monetária

Instrumentos da Política Monetária são as ferramentas que o Banco Central usa para executar a política monetária e atingir os objetivos pretendidos com ela. Também podemos dizer que eles são as variáveis controladas diretamente pelo Banco Central do país.

Vale a pena reforçar que a política monetária, ela mesma, também é um instrumento – da política econômica

Quais são os instrumentos da Política Monetária

A Política Monetária conta com três principais instrumentos: open market, redesconto e depósito compulsório.

Open Market, ou Mercado Aberto, é a compra e venda livre de títulos públicos federais, envolvendo o Banco Central e os bancos comerciais. Esse é um instrumento considerado de curto prazo.

Essas transações permitem realizar acomodações rápidas no volume de oferta de moeda na economia. Se o Bacen compra títulos, ele expande a base monetária, colocando em circulação moeda que estava em seu poder; enquanto, se ele vende títulos, contrai a base monetária, tirando moeda de circulação.

Redesconto é um empréstimo que o Banco Central faz às instituições financeiras, para resolver problemas circunstanciais de liquidez. Esse é um instrumento considerado de médio prazo.

O redesconto é uma espécie de "última alternativa". As taxas de juros do redesconto tendem a ser mais elevadas, para desincentivar as instituições a criar situações que criem risco de falta de liquidez. No entanto, se o Bacen quiser injetar dinheiro no mercado, ele pode reduzir essas taxas, incentivando os bancos a aumentar a disponibilidade de crédito.

Depósito Compulsório é um recolhimento obrigatório de uma porcentagem dos depósitos que os bancos comerciais recebem de seus clientes. Esse é um instrumento considerado de longo prazo.

É esse recolhimento que garante a liquidez mínima para evitar que o sistema financeiro quebre, se os clientes vierem sacar seus fundos. Também é ele que controla a multiplicação da base monetária; quanto maior a alíquota do depósito compulsório, menor a possibilidade de multiplicação.

Uso dos instrumentos de Política Monetária

Os melhores resultados são obtidos quando os instrumentos da política monetária são combinados com uma política fiscal coerente.

Se a intenção é favorecer o crescimento econômico, os instrumentos são usados para expandir a base monetária, em combinação com uma política fiscal de aumento de gastos públicos e redução dos tributos.

Por outro lado, se a intenção é frear o crescimento econômico, os instrumentos são usados para contrair a base monetária, em combinação com uma política fiscal austera.

A Selic como instrumento de Política Monetária do BCB

De acordo com o próprio Banco Central do Brasil, o principal instrumento de política monetária é a taxa Selic, que é definida pelo Copom. Essa é a taxa de juros básica da economia, que afeta outras taxas praticadas e influencia a inflação.

No final de 2019, o Copom reduziu a Selic para 4.5% ao ano. De acordo com o Comitê, essa redução é coerente com a política monetária para 2020 e 2021, que, em vista da conjuntura econômica, deve ser de natureza estimulativa.

Instrumentos de Política Monetária de origem externa

Enquanto a taxa Selic, open market, redesconto e depósito compulsório são instrumentos de política monetária de origem interna, isto é, controlados por um órgão nacional, alguns instrumentos têm origem externa.

O Comitê de Basiléia, por exemplo, um órgão internacional regulador das atividades bancárias, estabelece algumas regras para a maneira como os bancos podem conceder crédito. O crédito afeta a base monetária nacional, por que ele é basicamente um multiplicador do dinheiro em circulação.

Assim, essas regras, embora não sejam determinadas por um poder nacional, impactam a política monetária e a economia do país.

Importância dos instrumentos de Política Monetária

Como visto, é por meio dos instrumentos de política monetária que é possível aumentar ou reduzir a base monetária, o dinheiro em circulação na economia. Por sua vez, isso pode ajudar a fazer a economia crescer ou frear esse investimento.

Portanto, indiretamente, esses instrumentos colaboram para a estabilidade dos preços, o nível de emprego, as relações de demanda e oferta no mercado.

Economia Política Monetária: o que é e como ela impacta a economia?

Na conjuntura econômica brasileira, a política monetária representa um papel de fundamental para o desenvolvimento da estrutura financeira do país.

Mesmo possuindo alta representatividade no dia a dia dos brasileiros e na gestão financeira, muitas pessoas ainda não sabem como funciona política monetária.

O que é política monetária?

A política monetária é o conjunto de medidas que um governo adota e que visa o controle da oferta da sua moeda na economia, ou seja, a sua liquidez. Dessa maneira, esse tipo de política praticada pelo Estado pode impactar diretamente a inflação e a taxa de juros de um país. E assim, impactar diretamente a economia.

No Brasil, por exemplo, algumas crises foram atribuídas a más administrações no que diz respeito à política monetária. Para gerir a economia de um país, as autoridades se utilizam de uma série de instrumentos de política monetária.

Pode-se dividi-la em dois grandes grupos: a política monetária restritiva e a política monetária expansionista.

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Para que serve a política monetária?

Durante a história moderna, os países sempre se utilizaram da política monetária para gerir a economia. Ela é importante para conter e superar crises. No entanto, pode-se afirmar até que, se utilizada incorretamente, a política monetária pode causar crises.

O principal objetivo da política monetária é manter a inflação sob controle. Para isso, o governo baseia-se em um regime de metas de inflação.

Para um determinado ano é fixada uma meta para a inflação, e o Banco Central deve utilizar dos instrumentos de política monetária para cumpri-la.

Há ainda um intervalo de tolerância para a meta. Por exemplo, o Governo pode fixar o centro da meta em 4,5%, com uma tolerância de 1,5% para mais ou para menos.

Sendo assim, se a inflação no ano se situar entre 3% e 6% a meta será considerada cumprida. Isto ocorre para permitir a absorção de choques de curto prazo na economia, como por exemplo, uma crise externa.

Como Funciona a Política Monetária no Brasil?

O Brasil com suas grandes oscilações e volatilidade econômicas torna-se um ambiente propício para a constatação do uso de políticas monetárias. Tanto é, que em um curto espaço de tempo, o país oscilou entre políticas expansionistas e contracionistas.

Geralmente, em países mais desenvolvidos, a oscilação entre políticas se dá em espaços longos de tempo, não sendo raro um país desenvolvido passar mais de uma década sem grandes alterações na condução da política macroeconômica.

O Brasil, entretanto, entre anos de 2016 de 2018 variou de uma política amplamente contracionista para uma expansionista. O Brasil passou por uma grande alta da inflação de 2014 até 2016, devido a políticas estimulantes do consumo que já não davam o resultado esperado.

Como vimos, a inflação possui efeitos nocivos sobre a economia, é uma forma de contê-la é através de uma política monetária contracionista.

Pois bem, assim foi feito no Brasil, e isto pode ser constatado acompanhando a evolução da taxa Selic, que saiu do patamar de 7,25% para chegar no pico de 14,25% em julho de 2015.

Isto para conter a inflação, que ainda chegaria ao pico de 10,70%, um patamar considerado elevado. A taxa Selic ainda foi mantida no patamar de 14,25% até novembro de 2016, quando a inflação deu sinais de que reduziria.

Pode-se dizer que esta política teve sucesso, visto que a inflação de 2017 ficou abaixo dos 3%, um patamar muito baixo se tratando de Brasil. O controle da inflação, no entanto, é obtido através de uma redução significativa do PIB e uma elevação do desemprego.

A partir do final de 2016 o país deu início a uma política expansionista, com a Selic chegando até o menor patamar da história do país em 2018. A partir de então, ela continuou reduzindo até 2%, voltando a subir apenas em 2021.

Quais são os principais instrumentos de Política Monetária?

Existem, basicamente, três principais tipos de instrumentos usados no Brasil através da sua política monetária. São exemplos de política monetária:

  • Open market;
  • Redesconto;
  • Depósito compulsório.

Open Market

Primeiramente, open market é o mercado aberto onde os bancos realizam operações de compra e venda de títulos públicos federais.

Assim, o Governo pode atuar nesse mercado, através do Banco Central, comprando e vendendo títulos públicos federais. Vale mencionar que este é o instrumento mais ágil e eficaz por isso, normalmente gera impactos no curto prazo.

Quando o governo compra títulos, ele está inserindo moeda na economia, e assim incentivando a política expansionista. O oposto ocorre quando há a venda de títulos. Ao ser efetuada a venda, é retirada a moeda da economia e trocada em forma de títulos.

Por isso, a venda é utilizada para reduzir a liquidez de uma economia, e faz parte da política restritiva. Através do Tesouro Direto, é possível comprar os títulos vendidos pelo Tesouro Nacional.

Taxa de Redesconto

Em segundo lugar, a taxa de redesconto é uma espécie de empréstimo do Banco Central para as instituições financeiras. O Banco Central, por essa razão, é conhecido como o “banco dos bancos”.

Caso as mesmas estejam em situação de baixa liquidez em determinado momento, ele pode apresentar um caráter punitivo, sendo cobrado dos bancos uma taxa acima da utilizada no mercado.

Já caso o empréstimo seja feito utilizando-se uma taxa inferior à do mercado, este empréstimo possui um caráter estimulante. Ele pode ainda ser realizado com uma taxa igual à cobrada no mercado.

Por se tratar de um empréstimo do Banco Central aos demais bancos, que por sua vez emprestam às pessoas e empresas, uma elevação do redesconto é associada à política monetária expansionista.

Enquanto sua redução é associada à política monetária restricionista. Já que, através da redução desta taxa, diminui-se a quantidade de moeda disponível em uma economia.

Depósito Compulsório

Por fim, o depósito compulsório é o recolhimento, pelos bancos, de um percentual sobre os valores depositados segundo a política do Banco Central. Portanto, pode ser encarado de certa forma como o oposto do redesconto.

Enquanto o último trata-se de um empréstimo do Banco Central aos bancos, este pode ser encarado como uma taxa que os bancos pagam ao Banco Central.

Neste sentido, o recolhimento pode ser feito em moeda ou em títulos públicos federais.

Assim sendo, quanto maior a taxa de depósito compulsório, menos recursos os bancos possuem para emprestar e, por consequência, menos dinheiro circulará na economia.

Ou seja, o depósito compulsório limita a quantidade de recursos que os bancos podem fornecer. Por isto, o seu aumento faz parte de uma política monetária contracionista. Enquanto a sua redução faz parte de uma política monetária expansionista.

Qual a diferença entre Política monetária e política fiscal?

A política monetária diz respeito ao controle sobre a oferta de moeda. Já a política fiscal diz respeito ao controle da receita e dos gastos do governo. O governo, assim como os demais agentes econômicos, possui obrigações e fontes de renda.

E é a partir destes dados que se faz a política fiscal. O Governo arrecada recursos através dos impostos, e os gasta com serviços e pagamento de funcionários.

Obviamente, política monetária e fiscal muitas vezes se cruzam, e é necessário que estejam alinhadas para o sucesso do planejamento macroeconômico de um país.

Qual a diferença entre Política Monetária Restritiva e Expansionista?

A diferença entre política monetária restritiva e expansionista é:

  • Restritiva;
  • Expansionista.

Política Monetária Restritiva

Em uma situação em que o país esteja em um crescimento abundante, porém com a inflação fugindo de seu controle devido ao alto nível de recursos na economia, o governo pode adotar, neste cenário, uma política monetária restritiva a fim de controlar a disponibilidade de moeda (liquidez) na economia.

Em casos como esse, a tendência é que se diminua o consumo, haja vista que se fica mais “caro” consumir devido ao consequente aumento das taxas de juros.

Então, para reduzir a quantidade de moeda disponível na economia, o governo pode vender títulos públicos, aumentar o depósito compulsório ou, ainda, ser mais restritivo ao redesconto, cobrando taxas maiores ou reduzir os prazos, gerando, com isso, uma menor disponibilidade de dinheiro.

Reduzindo dessa forma as compras e, por consequência, a produção industrial e, por fim, o PIB daquele ano, ao invés de uma inflação sob controle.

À primeira vista, para quem não é da área pode não fazer sentindo uma elevação da taxa de juros e diminuição do PIB. No entanto, esta é uma medida justificada para manter a inflação sob controle.

Política Monetária Expansionista

A Política Monetária Expansionista é usada, geralmente, quando a economia se encontra numa situação de recessão, sendo preciso, então, um estímulo para o seu crescimento.

Ela é o contrário da política monetária restritiva, ou seja, visa aumentar a liquidez e a oferta de moeda na economia.

Esse procedimento pode ser feito através da compra de títulos públicos dos bancos (Open Market), pela redução da taxa de depósitos compulsórios ou, ainda, ser mais flexível no redesconto, abaixando as taxas de juros e aumentando os prazos de pagamento, por exemplo.

Os resultados dessas medidas, normalmente, são uma maior disponibilidade de recursos na economia, aumentando o consumo, a renda, a produtividade industrial e, por consequência, o PIB daquele ano.

A política monetária pode ser usada também para conter um cenário de deflação. Através da redução da taxa de juros, se reduz o estímulo à poupança e aumenta o consumo, acelerando assim a inflação.

Esta realidade, no entanto, é restrita a países muito desenvolvidos, como o Japão. Países subdesenvolvidos, como o Brasil, limitam-se a utilizar política expansionista para superar crises econômicas.

É importante ressaltar ainda que, se esta política for mal utilizada, ou for prolongada durante muito tempo, ela pode causar um avanço desmedido da inflação.

Quais os efeitos da inflação na economia?

  • Diminuição do poder de compra
  • Redistribuição aleatória da riqueza
  • Aumento excessivo do câmbio
  • Incerteza econômica

Diminuição do poder de compra

A inflação pode causar uma redução no poder de compra da população, quando os salários não acompanham o índice. Com uma elevação de preços generalizada, o salário das pessoas poderá comprar menos produtos.

Portanto, mesmo que o salário seja mantido no mesmo valor nominal, diz-se que o salário real se reduz.

Redistribuição aleatória da riqueza

A inflação não atinge todos os agentes da economia de forma igualitária. Sendo assim, ela acaba por causar uma redistribuição aleatória da riqueza. Isto pode ser perverso para a economia de um país.

Aumento excessivo do câmbio

A inflação pode ser encarada como uma desvalorização do poder de compra da moeda. Portanto, uma inflação muito alta causa uma apreciação no câmbio, com a tendência de moedas fortes dispararem de valor.

A Argentina em 2018, por exemplo, em um momento de disparada da inflação, viu o valor do dólar subir demasiadamente. Isto pode dificultar as importações de um país, pois como elas são pagas geralmente em dólar, os produtos subirão de valor.

Incerteza econômica

Por fim, a inflação em patamares elevados traz um cenário de grande incerteza econômica. Isto acaba por dificultar o planejamento de empresas, pois há uma baixa visibilidade para realizar investimentos.

Na época da hiperinflação brasileira, por exemplo, várias companhias quebraram por conta das grandes oscilações na taxa de inflação.

É importante ressaltar que, embora a inflação seja nociva à economia, o seu oposto, a deflação, também é. Em um cenário de redução de preços as pessoas tendem a postergar o consumo, para comprar sempre mais barato.

Isto, no longo prazo, causa uma redução da demanda que pode estagnar uma economia.

Por isso, alguns governos de países muito desenvolvidos e que apresentam a inflação tendendo a números negativos, utilizam a política monetária expansionista como forma de estimular a economia.

Quais os efeitos de uma alteração na Selic?

Como vimos, uma Selic em alta costuma ser um sinal de uma política monetária contracionista, e entre seus efeitos podemos citar:

  • Redução da inflação;
  • Aumento do desemprego;
  • Redução dos investimentos por empresas;
  • Redução do PIB.

Já uma queda na Selic pode ser associada a estes fatores, sendo que no sentido inverso. Portanto temos que uma redução na taxa básica de juros tende a causar:

  • Aumento da inflação;
  • Aumento do emprego;
  • Estímulo a novos investimentos;
  • Crescimento do PIB.

No ano de 2018, observou-se uma forte redução da Selic no Brasil. A taxa partiu de seu pico em 14,25% para a mínima histórica de 6,5%. No entanto, não foram observados os efeitos teóricos da redução dos juros, tais como os citados acima.

Isto pode ser justificado pela grande crise vivida pela economia brasileira anos antes. A recessão causou um grande abalo na confiança da população e dos investidores.

Além disso, a situação de grande déficit fiscal do país, em conjunto com a ausência de medidas que visem conter este déficit, também contribuíram para conter uma retomada mais forte da economia.

Qual o impacto da Política Monetária na População?

Como pode ser notado, a política monetária exerce um impacto bem direto na vida dos brasileiros e, por conta disso, investidores que possuam uma maior clareza dessa relação, certamente podem apresentar melhores resultados em suas aplicações ao longo do tempo.

É importante, por isso, estar ciente dos principais instrumentos utilizados pela monetária, bem como das diferenças entre uma política expansionista e contracionista.

A política monetária, inclusive, é crucial para se realizar um valuation de ações. Para realizar um valuation é necessário inserir premissas que dependem da política adotada pelas autoridades financeiras, dessa forma, é crucial o conhecimento da política monetária.

Foi possível entender os principais detalhes sobre política monetária? Faça um comentário para que possamos te ajudar.

O que não contém um instrumento de política monetária?

4 Questão Assinale o item que não contém um instrumento de política monetária. Emissões de moeda.

Quais são os instrumentos de política monetária?

Os três instrumentos tradicionais de política monetária são a taxa de juros no mercado de reservas bancárias, a taxa de redesconto e as alíquotas das reservas compulsórias sobre os depósitos do sistema bancário.

São instrumentos da política monetária exceto?

SÃO EXEMPLOS DE INSTRUMENTOS DE POLITICA MONETÁRIA, EXCETO: Redução dos gastos públicos para reduzir a inflação de demanda.

Qual das políticas abaixo não se constitui de uma política monetária restritiva?

Qual das políticas abaixo não constitui uma política monetária restritiva. Aumento da taxa de redesconto paga pelo Banco Central. Venda de títulos governamentais pelo Banco Central no mercado de capitais. Aumento dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais.