A atividade do plexo enterico depende totalmente

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A atividade do plexo enterico depende totalmente

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS – CAMPUS CHAPECÓ
CURSO: Enfermagem – DISCIPLINA: Fisiologia II
PROFESSORA: Zuleide Maria Ignácio
Roteiro de Estudo sobre o Sistema Digestório
	Esquematize a seqüência de tecidos em um corte transverso do tubo digestivo, indicando as funções básicas das respectivas camadas teciduais.
R: De fora pra dentro: 1) Serosa, 2) Camada muscular lisa, 3) camada muscular lisa celular, 4) submucosa e 5) mucosa.
	Qual a importância funcional da característica sincicial do tecido muscular do tubo digestivo?
R: Na camada longitudinal, os feixes se estendem longitudinalmente no trato intestinal; na camada muscular circular, se dispõem em torno do intestino. No interior de cada feixe, as fibras musculares se conectam, eletricamente, por meio de grande quantidade de junções comunicantes, com baixa resistência à movimentação dos íons da célula muscular para a seguinte. Dessa forma, os sinais elétricos, que desencadeiam as contrações musculares, podem passar prontamente de uma fibra para a seguinte em cada feixe, porém, mais rapidamente, ao longo do comprimento do feixe do que radialmente. Assim, cada camada muscular funciona como um sincício, isto é, quando um potencial de ação é disparado em qualquer ponto na massa muscular, ele, em geral, se propaga em todas as direções no músculo. A distância que deve percorrer depende da excitabilidade do músculo; às vezes, ele é interrompido depois de apenas alguns poucos milímetros e, outras vezes, percorre muitos centímetros, ou até mesmo, toda a extenção do trato gastrointestinal. 
	Descreva as funções básicas dos principais neurotransmissores do SN entérico.
R:
		 O trato gastrointestinal tem um sistema nervoso próprio, denominado sistema nervoso entérico, localizado, internamente, na parede intestinal, começando no esôfago e se estendendo até o ânus. Esse sistema é importante no controle dos movimentos e da secreção gastrointestinal. O sistema nervoso entérico é composto por dois plexos. O primeiro é o plexo externo, disposto entre as camadas musculares longitudinal e circular, denominado plexo mioentérico ou plexo de Auerbach. O segundo é o plexo interno, denominado plexo submucoso ou plexo de Meissner, localizado na submucosa. O plexo mioentérico controla quase todos os movimentos gastrointestinais, e o plexo submucoso controla, basicamente, a secreção gastrointestinal e o fluxo sanguíneo local.
	Descreva as funções gerais das divisões simpática e parassimpática sobre a função digestiva.
R:
	As fibras extrínsecas simpáticas e parasimpáticas se conectam com o plexo mioentérico e com o submucoso. Embora o sistema nervoso entérico possa funcionar, independente, desses nervos extrínsecos, a estimulação pelos sitemas parassimpático e simpático pode intensificar muito ou inibir as funções gastrointestinais. As terminações nervosas sensoriais que se originam no epitélio gastrointestinal ou na parede intestinal e enviam fibras aferentes para os dois plexos do sistema entérico, bem como para os ganglios pré-vertebrais do SNS; a medula espinhal e; o tronco cerebral pelos nervos vagos. A estimulação parassimática(pré-ganglionar) aumenta a atividade do sistema nervoso entérico, a inervação parassimpática do intestino divide-se em divisões cranianas e sacrais. As fibras nervosas parasimpáticas cranianas estão, quase todas, nos nervos cagos. Essas fibras formam a extensa intervação dos intestinos, até a primeira metade do intestino grosso. O parassimpático sacral se origina no segundo, terceiro e quarto segmentos sacrais da medula espinhal e passa pelos nervos pélvicos para a metade distal do intestino grosso, e daí, até o anus. Os neurônios pós-ganglionares do sistema parassimpático gastrointestinal estão localizados nos plexos mioentérico e submucoso. A estimulação desses nervos parassimpáticos causa o aumento geral da atividade de todo o sistema nervoso entérico, intensificando as atividades da maioria das funções gastrointestinais.
	A estimulação simpática, em geral, inibe a atividade do trato gastrointestinal. Grande parte das fibras pré-ganglionares que inervam o intestino, depois de sair da medula entra nas cadeias simpáticas. O Simpático inerva igualmente, todo o trato gastrointestinal, sem as maiores extensões na proximidade da cavidade oral e do anus, como ocorre com o parassimpatico. Os terminais dos nervos simpáticos secretam, principalmente noroepinefrina, mas também, pequenas quantidades de epinefrina. A estimulação simpática inibe a atividade do trato gastrointestinal. 	Exerce, portanto, dois modos: 1) Um pequeno grau, por efeito direto da norepinefrina secretada, inibindo a musculatura lisa do trato intestinal (exceto o músculo mucoso, que é excitado) e 2) em grau maior, por efeito inibidor da norepinefrina sobre os neurônios de todo o sistema nervoso entérico. A intensa estimulação do sistema nervoso simpático, pode inibir os movimentos motores do intestino, de tal forma que pode, literalmente, bloquear a movimentaçaõ do alimento pelo trato gastrointestinal.
	Descreva os reflexos gastrintestinais, indicando a origem dos sinais e a função dos reflexos.
R: A disposição anatômica do sistema nervoso entérico e suas conexões com os sistemas simpático e parassimpático suportam três tipos de reflexos que são essenciais para o controle gastrointestinal.
1- Reflexos completamente integrados na parede intestinal do sistema nervoso entérico. Incluem reflexos que controlam grande parte da secreção gastrointestinal, peristaltismo, contrações de mistura, efeitos inibidores locais, etc.
2- Reflexos do intestino para os gânglios simpáticos pré-vertebrais e que voltam para o trato gastrointestinal. Estes reflexos transmitem sinais por longas distâncias, para outras áreas do trato gastrointestinal, tais como sinais do estômago que causam a evacuação do cólon (o reflexo gastrocólico), sinais do cólon e do intestino delgado para inibir a motilidade e secreção do estomago (reflexo enterogástricos) e reflexos do cólon para inibir o esvaziamento de conteúdos do ílio para o cólon (reflexo colonoileal).
3- Reflexos do intestino para a medula ou para o tronco cerebral e que voltam para o trato gastrointestinal. Incluem 1) Reflexos do estômago e do duodeno para o tronco cerebral, que retornam ao estômago, por meio dos nervos vagos – para controlar a atividade motora e secretória gástrica. 2- Reflexos de dor que causam inibição geral de todo o trato gastrointestinal2 3- reflexos de defecação que passam, desde o cólon e o rato para a medula espinhal e, então, retornam, produzindo as poderosas contrações colôniucas, retais e abdominais, necessárias à defecação (reflexos da defecação).
	Cite os hormônios secretados em cada região do tubo, os estímulos para as secreções e a função de cada hormônio. 
	A gastrina é secretada pelas células G do antro do estômago em resposta a estímulos associados à ingestão de refeições, tais como a distensão do estômago, os produtos da digestão das proteínas e o peptídeo liberador de gastrina, que é liberado pelos nervos da mucosa gástrica durante a estimulação vagal.
		A Colecistocinina é secretada pelas células I da mucosa do duodeno e do jejuno, em especial em resposta aos produtos da digestão de gordura, ácidos graxos e monoglicerídeos nos conteúdos intestinais. Esse hormônio contrai, fortemente, a vesícula biliar, expelindo bile para o intestino delgado, onde a bile tem funções importantes, na emulsificação de substâncias lipídicas, permitindo a sua digestão e absorção. A CCK também inibe, a contração do estômago. Assim, ao mesmo tempo em que esse hormônio causa o esvaziamento da vesícula biliar, retarda a saída do alimento no estômago, assegurando tempo adequado para a digestão de gorduras no trato intestinal superior. A CCK inibe também o apetite, estimulando as fibras nervosas sensoriais aferentes no duodeno.
		A secretina é secretada pelas células S da mucosa do duodeno, em resposta ao conteúdo gástrico ácido que é transferido do estômago ao duodeno

Qual a atividade do plexo Enterico?

A sua função principal é detectar o ambiente dentro do lúmen, regular o fluxo sanguíneo gastrointestinal e controlar a função das células epiteliais. Em regiões onde estas funções são mínimas, como o esófago, o plexo submucoso é escasso e pode faltar em secções.

Como age o sistema nervoso entérico?

O sistema nervoso entérico é composto principalmente por células gliais, as células da glia entérica (CGE) e por neurônios entéricos. Estes tipos celulares fa- zem parte de uma complexa rede que controla a motilidade gastrointestinal, se- creção, absorção de nutrientes, o fluxo sanguíneo e processos inflamatórios.

Quais os plexos do sistema nervoso entérico e qual a função de cada um?

Sistema nervoso entérico Existem dois grandes grupos de plexos na parede do trato gastrointestinal. Existe o plexo de Meissner (na submucosa) e o plexo de Auerbach (na camada muscular). Estes causam contração da parede intestinal.

Como o plexo mioentérico age no sistema digestório?

O plexo de Auerbach é conhecido como plexo mioentérico formado por uma cadeia de neurônios e celulas da glia interconectados atuando no controle do peristaltismo. A patologia, em questão, afeta o intestino grosso, em geral, nos seus segmentos mais distais, como o reto e o cólon sigmoide.