Os dois tipos celulares abordados nesse texto se diferem quanto a presença de

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Caro(a) professor(a),

É com grande satisfação que trazemos a você este guia com dicas para a utilização de objetos educacionais.Nossa intenção é ajudá-lo(a) a enriquecer ainda mais seu planejamento didático. Apresentamos algumas ideias que você poderá aproveitar dependendo de sua vontade, de sua proposta de trabalho e das condi- ções existentes em sua escola.

Os objetos educacionais de Biologia foram produzidos para você e estão organizados em seis temas estruturadores. Este guia tratará de uma das quatro unidades temáticas que compõem o tema estruturador “Identidade dos seres vivos”. Trata-se da unidade “A organização celular da vida”.

São quinze os objetos educacionais que desenvolvemos para esta unidade temática. Eles complementarão o seu trabalho, realizado com o livro didático. Também indicaremos outros materiais que poderão ser úteis em suas pesquisas sobre o assunto, citados ao longo deste guia. Os objetos educacionais da unidade temática “A origem da diversidade” são os seguintes: 

Todos esses objetos educacionais podem ser usados por você, professor(a), tanto de forma isolada quanto de forma integrada. Apresentaremos um roteiro com sugestões de uso integrado dos objetos educacionais para o desenvolvimento dos principais conceitos cobertos por esta unidade. Ele pode ser utilizado entre dez e doze aulas de 50 minutos. Também apresentamos, neste guia, roteiros para o uso isolado de cada objeto educacional, com sugestões detalhadas para o(a) professor(a) que deseja usá-los de forma independente.

A partir da página quatro você encontrará as sugestões específicas para trabalhar com cada um dos objetos: 

  • Sugestão de uso do áudio “Radionovela: Minha vida de organela”;
  • Sugestão de uso do áudio “Profissões: Citologista”;
  • Sugestão de uso do vídeo “Viagem à célula: Células vivas ”;
  • Sugestão de uso do vídeo “Viagem à célula: Movimento”;
  • Sugestão de uso do vídeo “Viagem à célula: Processos vitais”;
  • Sugestão de uso do vídeo “Viagem à célula: Adesão”;
  • Sugestão de uso do software “Laminário: Células animais;
  • Sugestão de uso do software “Laminário: Células vegetais”;
  • Sugestão de uso do software “Laminário: Células procarióticas”;
  • Sugestão de uso do software “Laminário: Organelas”;
  • Sugestão de uso do software “Qual é a palavra? A organização celular da vida”;
  • Sugestão de uso do experimento “Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para observação de células”;
  • Sugestão de uso do experimento “Construção de modelos tridimensionais de células - aula 1”;
  • Sugestão de uso do experimento “Construção de modelos tridimensionais de células - aula 2”;
  • Sugestão de uso do experimento “Construção de modelos tridimensionais de células - aula 3”.

  Professor(a), as sugestões que este guia apresenta não esgotam todas as possibilidades de utilização dos objetos educacionais disponibilizados. Na verdade, é você quem vai decidir sobre a escolha e o momento mais adequado para o uso desses objetos, baseado em sua própria experiência, nas condições que sua escola oferece e nas características de seus alunos. O importante é que você esteja disposto a inseri-los em suas aulas para aprender, aos poucos e na prática, qual metodologia funciona melhor com cada objeto. 

Conceitos desta unidade temática:

  • Níveis de organização;
  • Composição da vida;
  • Metabolismo celular;
  • Tecidos e órgãos;
  • Células animais: diversidade morfológica e funcional;
  • Células vegetais: diversidade morfológica e funcional;
  • Tecidos animais: diversidade estrutural e funcional;
  • Tecidos vegetais: diversidade estrutural e funcional;
  • A relação entre a forma e a função das células que constituem os tecidos animais e vegetais.

As competências e habilidades que poderão ser desenvolvidas são:

  • Identificar na estrutura de diferentes seres vivos a organização celular como característica fundamental de todas as formas vivas;
  • Comparar a organização e o funcionamento de diferentes tipos de células para estabelecer a identidade entre elas;
  • Representar diferentes tipos de células;
  • Relacionar a existência de características comuns entre os seres vivos com sua origem única;
  • Reconhecer, por meio das observações morfológicas, os tipos celulares característicos de cada tecido;
  • Comparar a quantidade de material intercelular nos diferentes tipos de tecidos;
  • Desenhar e fazer representações esquemáticas do que está sendo observado;
  • Utilizar as informações que podem ser visualizadas no microscópio óptico como a forma, a posição do núcleo e a presença de especializações celulares com o objetivo de elaborar hipóteses a respeito da função da célula e/ou do tecido observado;
  • Relacionar o uso de corantes diferentes com a presença de componentes celulares específicos;
  • Relacionar as imagens das células visualizadas no microscópio com a estrutura tridimensional que elas possuem.

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE USO DOS RECURSOS

  A unidade “A organização celular da vida” pode ser desenvolvida com o auxílio de quinze objetos educacionais. Eles estão publicados separadamente, em respeito à autonomia que você, professor(a), tem para escolher o(s) objeto(s) que considerar mais apropriado(s) para o trabalho que já realiza.

  Aqui vamos propor o uso integrado dos objetos, que poderão ser baixados e instalados em seu próprio computador ou no da escola. Professor(a), lembramos mais uma vez que a nossa sugestão para o uso integrado dos objetos educacionais é apenas uma dentre várias possibilidades. Na medida em que se sentir mais seguro no uso desses recursos, e com a criatividade e conhecimento que você tem, certamente poderá desenvolver muitas outras formas de utilização, que sejam até mais adequadas do que a que estamos propondo. Os recursos educacionais apresentados neste guia são instrumentos para complementar o seu trabalho em sala de aula. Eles trazem informações diversificadas a respeito das células, as menores unidades básicas da vida.

  Se optar por trabalhar com os recursos de maneira integrada, você pode começar com os softwares, uma vez que estes possibilitarão aos alunos conhecerem e visualizarem as principais características das células animais e vegetais. Esses recursos também ajudarão os estudantes a distinguirem as células procarióticas das eucarióticas e compreenderem as funções das organelas celulares. Apresente primeiro à classe o “Laminário: Células animais” e, posteriormente, o “Laminário: Cé- lulas vegetais”. O que essas células têm em comum? E quais são suas principais diferenças?

  Professor(a), para ajudar nessa diferenciação, apresente o “Laminário: Organelas”, permitindo que os alunos façam relações entre esses componentes celulares e as funções dessas células. Contudo, ainda que diferentes, as células animais e vegetais fazem parte do mesmo grupo, denominado eucariontes. A que isso se deve? Estimule os alunos a pensarem a respeito, utilizando o “Laminário: Células procarióticas”.

  Depois que esses conceitos já tiverem sido esclarecidos e não houver mais dúvidas, você pode realizar o experimento “Preparação e coloração de lâminas com violeta genciana para observação de células”. Explique que, agora, os estudantes poderão preparar suas pró- prias lâminas de observação e identificar algumas das estruturas anteriormente analisadas com auxílio dos softwares. Professor(a), com esta atividade você poderá saber se o conteúdo anteriormente estudado foi bem compreendido, uma vez que a classe precisará explicar o que está sendo observado.

  Nossa sugestão é que, após a realização do experimento “Preparação e coloração de lâminas com violeta genciana para observação de células”, seja o momento de reproduzir o áudio “Radionovela: Minha vida de organela”. Este recurso possui caráter cômico e poderá envolver ainda mais a classe em torno da temática. Aproveite para traçar paralelos entre o que é mencionado no programa e o que foi observado na prática, tanto por meio dos softwares quanto nas lâminas construídas pelos alunos. Os estudantes também já estarão aptos a realizarem outra atividade prática, com auxílio do experimento “Construção de modelos tridimensionais de células”, sugerido para ser realizado em três aulas. Você pode programar essa tarefa com o objetivo de tornar o aprendizado ainda mais interessante, pois os estudantes irão recordar cada organela para conseguir construir modelos adequados à realidade.

  Além das funções celulares que os alunos puderam conhecer, é necessário se aprofundar na movimentação celular, importante para a locomoção, defesa e nutri- ção dos organismos vivos. Faça a exibição dos vídeos “Viagem à célula: Movimento” e “Viagem à célula: Adesão”. As imagens ajudarão na compreensão de como esses processos complexos são realizados pelas células. Retome com os alunos que partes das células são indispensáveis para que esses movimentos sejam feitos, destacando a importância do citoesqueleto e das mitocôndrias nessa tarefa.

  Ao final dessa etapa, apresente os vídeos “Viagen à célula: processos vitais” e “Viagem à célula: células vivas”, que trazem um apanhado geral de todos esses conhecimentos. Será que os alunos se interessaram tanto pelo assunto que gostariam de exercer o estudo das células profissionalmente? A classe já ouviu falar do citologista? Explique que existem pessoas que trabalham nesta área, que é bem abrangente e possui importantes aplicações na medicina, por exemplo. Informe que todos irão ouvir um áudio “Profissões: Citologista”, sobre o assunto, que irá ajudá-los a pensar sobre uma possível carreira.

  Ao finalizar o trabalho deste eixo temático com o software “Qual é a palavra? A organização celular da vida”, em que os alunos precisarão reunir todos os conceitos aprendidos e as dificuldades poderão se tornar mais evidentes, ajudando você, professor(a), a retomar os pontos que considerar mal esclarecidos.

SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA O USO ISOLADO DE CADA OBJETO EDUCACIONAL

(ÁUDIO) RADIONOVELA: MINHA VIDA DE ORGANELA

  Uma das grandes dificuldades nos processos de ensino e aprendizagem de Citologia é tornar o conceito de organelas e demais estruturas celulares não uma simples listagem de componentes, mas uma rede de estruturas que se inter-relacionam e geram um sistema autossustentável, através de transformações de matéria e energia. 

  Nossa proposta é favorecer a comparação entre o funcionamento de um indústria e o metabolismo celular. A partir dessa comparação, pretendemos facilitar a percepção de aspectos funcionais relacionados à Citologia que, por serem abstratos, têm sua compreensão dificultada.

  Sugerimos que, inicialmente, você faça um levantamento das concepções prévias relacionadas às células e aos seus componentes, registrando na lousa as opiniões dos seus alunos. Isso pode ser feito a partir do questionamento sobre o que seria uma célula e o que existe dentro dela.

  Professor(a), você pode, por um período de 5 a 10 minutos, pedir para seus alunos citarem o que sabem ou imaginam a respeito das células e seus componentes enquanto anota as respostas na lousa. Mesmo que o tema ainda não tenha sido tratado em aula, é provável que alguns alunos tragam conceitos relacionados a esse assunto. É importante que o professor(a) anote todas as concepções propostas e não somente aquelas que estiverem corretas, pois elas serão o ponto de partida para uma conceituação posterior à apresentação do programa.

  Após a introdução ao conteúdo proposto para a aula, você, professor, pode iniciar a apresentação da radionovela. Se o áudio for reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvir claramente o programa. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno.

  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do áudio, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe-os ler o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou comentários.

  Depois de ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do áudio ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa.

  Após a apresentação, retome as ideias apresentadas inicialmente pela classe, verificando quais podem ser confirmadas e quais devem ser revistas. Sugerimos, como fechamento, que seja sistematizada a comparação entre as estruturas celulares e aquelas que podem ser encontradas em uma indústria, sempre retomando a ideia de que a célula recebe matéria-prima e combustível e os converte em produtos de valor metabólico.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do áudio, promova uma discussão em torno das questões que estão no roteiro: O que são e quais são os níveis de organização estudados em Biologia e tratados no programa? Por que a energia é essencial para o funcionamento da célula? Quais são as estruturas celulares que podem ser comparadas a partes da indústria? Em termos de transformação de matéria e energia, qual é a diferença entre os organismos e a matéria não viva? Por que a célula é considerada a unidade básica da vida? Se houver necessidade, trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente, e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(ÁUDIO) PROFISSÕES: CITOLOGISTA

  Professor(a), os programas da Série Profissões, além de abordarem conteúdos teóricos de grande importância para os alunos de Ensino Médio, ainda podem auxiliá-los na escolha da carreira que desejam seguir. Isso porque os áudios que fazem parte desta série trazem profissionais da área comentando sobre suas respectivas tarefas. 

  Antes de iniciar a apresentação do programa à classe, sugerimos que você realize uma discussão em sala para verificar o conhecimento que os alunos possuem sobre o assunto que será abordado no áudio. Faça alguns questionamentos, pedindo, por exemplo, para que a classe defina o conceito de célula, cite suas partes principais e as funções das organelas. Será que a classe se recorda das diferenças entre a célula animal e vegetal? Peça para que dois alunos façam ilustrações na lousa: um deles deverá desenhar uma célula animal e outro uma célula vegetal, com suas respectivas organelas. 

  Discuta com seus alunos a importância da célula para a existência dos organismos, destacando que se trata da menor porção dos seres vivos que ainda apresenta as características da vida. Relembre que existem células de diferentes tamanhos, formatos e funções. Apesar disso, elas podem ser classificadas em procarióticas (sem carioteca envolvendo o núcleo) e eucarióticas (presença de carioteca). 

  Além das organelas, é importante comentar com a classe sobre as substâncias inorgânicas (água e sais minerais) e orgânicas (carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos), indispensáveis ao metabolismo celular. Se desejar se aprofundar mais em cada um desses componentes celulares, consulte as sugestões que inserimos na Bibliografia Complementar.

  Por meio do áudio, os estudantes conhecerão o trabalho do citologista, profissional que examina os tipos de células coletadas de uma determinada pessoa, verificando seus tamanhos e suas formas. Com base em suas análises, o citologista pode informar se as células estão normais ou não, de acordo com alguns aspectos morfológicos. No áudio, também são informadas as aplicações do trabalho do citologista para a sociedade, além das áreas de atuação, como institutos de pesquisa, laboratórios de análise e centros de diagnóstico. O profissional pode optar por lecionar em universidades.

  Os profissionais entrevistados no programa também explicam qual a formação necessária para atuar como citologista, destacando qualidades indispensáveis ao futuro profissional, como organização e autocrítica.

  Mencione que todos irão ouvir um programa sobre o assunto. Se o áudio for reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvi-lo adequadamente. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Lembramos que você pode modificá-lo ou adaptá-lo conforme as suas estratégias didáticas, professor(a).

  Convém explicar aos alunos que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a reprodução do áudio, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição, evitando fazer interrupções ou comentários. Após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem assistido ao programa, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

  Você poderá atribuir nota pela participação nas discussões e no trabalho com o roteiro. Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do áudio, promova uma conversa a respeito do que foi ouvido. O que acharam do material? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro deve ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

  Nesse momento, professor(a), também é possível realizar uma discussão que vai depender do perfil da classe. Alguns alunos poderão se interessar mais sobre a formação necessária para ser um citologista e outros pelas atividades relacionadas ao diagnóstico de doenças. Cabe a você, professor(a), contribuir para enriquecer esse momento, esclarecendo as dúvidas. 

(VÍDEO) VIAGEM À CÉLULA: CÉLULAS VIVAS
 

  Professor(a), este material tem o objetivo de apresentar um panorama geral das células, apresentando suas características principais e relacionando suas estruturas às respectivas funções. Para trabalhar com este recurso educativo, você pode optar por realizar uma atividade prévia, pedindo para que os alunos mencionem seus conhecimentos a respeito do tema. Se optar por esse caminho, uma ideia é pedir que os alunos respondam por escrito em seu caderno a algumas questões básicas que você irá colocar na lousa, como:

1) O que é célula?

2) Quais são suas estruturas principais?

3) Cite as funções de cada uma das estruturas mencionadas.

4)Que tipos de células você conhece?

5) Como surgem as células?

6) Qual a importância das células?

7) As células são visíveis a olho nu? Justifique sua resposta.

  Após os alunos responderem a essas perguntas, você pode discutir as respostas ou pedir para que entreguem as folhas e assistam ao vídeo. Se preferir conversar sobre o questionário antes da exibição do programa, é importante explicar a eles que a célula é a unidade básica da vida, e que existe uma complementaridade entre estrutura e função. Toda célula surge apenas de outra pré-existente, sendo que as formas mais simples de vida são células solitárias e as formas superiores se caracterizam por serem associações de células, constituindo colônias de organismos unicelulares ou organismos multicelulares mais complexos. 

  Destaque que as células são revestidas por uma membrana plasmática lipoproteica e que células mais simples não apresentam núcleo envolvido por carioteca (procariotos); já as mais complexas contêm carioteca (eucariotos). Entre o núcleo e a membrana plasmática existem corpúsculos de diversas formas e tamanhos, denominados organelas citoplasmáticas (mitocôndrias, lisossomos, peroxissomos, complexo de Golgi, centríolos, vacúolos e grânulos de secreção). Nas células vegetais, há presença de cloroplastos e em vegetais superiores os centríolos estão ausentes. Além disso, as células vegetais são revestidas por uma rígida parede contendo celulose e outros polímeros. Para abordar as funções de cada uma dessas estruturas, sugerimos a consulta aos materiais indicados em nossa Bibliografia Complementar.

  Informe, ainda, que as células são pequenas e complexas, sendo difícil a observação de sua estrutura e composição. Para podermos observá-las, é preciso utilizar o microscópio óptico ou eletrônico, caso seja necessária uma observação mais detalhada das organelas. Nos livros didáticos, professor(a), é possível encontrar descrições sobre o funcionamento de cada tipo de microscópio, bem como sua utilização. É interessante lembrar que existem algumas células que são visíveis a olho nu e uma delas faz parte do cotidiano dos alunos: a gema de ovo. Também existem alguns tipos de algas (macroalgas) que podem ser observadas macroscopicamente.

  Antes de iniciar a reprodução do vídeo, sugerimos que você distribua para seus alunos o roteiro de trabalho. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas. Peça para que os estudantes leiam o roteiro antes de assistirem ao vídeo. Essa leitura auxiliará os alunos a prestarem atenção em pontos importantes da gravação. 
   Convém explicar aos alunos que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem assistido ao vídeo, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

  Caso tenha optado por exibir o vídeo antes de abordar o conteúdo das questões respondidas na primeira parte da aula, retome o questionário comparando as respostas dos alunos com o que foi demonstrado no programa. O que será que acertaram? E quais foram os conhecimentos adquiridos? Se achar interessante, entregue o material para cada aluno, pedindo para que observem suas respostas anteriores e façam as correções e observações necessárias.

AVALIAÇÃO

  Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e nas respostas das questões. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(VÍDEO) VIAGEM À CÉLULA: MOVIMENTO

 

  Neste vídeo, professor(a), os alunos irão aprender mais sobre a importância da movimentação celular, com foco para os tipos de movimentos realizados pelas células e as estruturas envolvidas nessa função. Uma vez que a movimentação celular está relacionada ao citoesqueleto, recomendamos que antes de exibir o vídeo você realize uma introdução sobre este assunto. 

  Explique aos seus alunos que o termo citoesqueleto corresponde ao conjunto de elementos celulares que são responsáveis pela integridade estrutural das células, além de uma variedade de processos dinâmicos (forma, movimentação celular e transporte de organelas e de outras estruturas citoplasmáticas). O desenvolvimento desse sistema integrado de filamentos de constituição proteica simboliza um grande passo evolutivo, distinguindo as células eucariontes das procariontes, pois nestas não verificamos a existência de citoesqueleto. O citoesqueleto é composto por três tipos de filamentos, com proteínas distintas: microtúbulos (tubulinas), microfilamentos de actina (actina) e filamentos intermediários (com diferentes tipos de proteínas fibrosas).

  Neste momento, você pode optar por trazer mais informações a respeito da movimentação celular envolvendo cada uma desses tipos de filamentos ou exibir o vídeo, aprofundando-se nesses aspectos depois que os alunos já tiverem assistido ao programa. Esta escolha irá depender de seus objetivos, que devem corresponder às suas estratégias didáticas, professor(a).

  Caso prefira trazer mais explicações, mencione que os microtúbulos são estruturas cilíndricas, que se estendem por todo o citoplasma. Cite que os cílios e flagelos são projeções da membrana plasmática que contêm em seu interior um feixe de microtúbulos. Os alunos provavelmente já devem ter ouvido falar dessas estruturas, pois elas são responsáveis pela movimentação de muitas células eucarióticas. Será que os alunos podem dar exemplos? Peça a eles, mencionando em seguida que alguns protozoários, como o paramécio, usam os cílios tanto para se locomoverem quanto para se alimentarem, pois os cílios auxiliam na captura dos alimentos.

  É interessante destacar que os seres humanos também possuem cílios no trato respiratório, que, com auxílio do muco, têm a função de conduzirem partículas indesejáveis (poeira, micro-organismos) até a boca, onde são eliminadas. Em relação aos flagelos, destaque a importância deles na movimentação dos espermatozoides humanos e na locomoção de muitos protozoários, como a Giardia lamblia e o Trypanosoma cruzi. Se achar conveniente, relembre as principais características desses organismos, sugerimos a consulta aos produtos do eixo temático “Qualidade de vida das populações humanas”.

  Traga exemplos também em relação à actina, que está relacionada à emissão de pseudópodes, que são importantes tanto para a locomoção (movimento ameboide) quanto para a nutrição celular (por meio do processo de fagocitose). Lembre seus alunos que tanto as amebas quanto os leucócitos, glóbulos brancos presentes no sangue, utilizam os pseudópodes. A actina também é o maior componente dos filamentos finos das células musculares e sabe-se que ela está presente em todas as células eucarióticas. Para enriquecer ainda mais essa introdução, indicamos materiais que podem ser úteis a você, professor(a) e que constam na Bibliografia Complementar.

  Antes de iniciar a reprodução do vídeo, sugerimos que você distribua para seus alunos o roteiro de trabalho. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas. Peça para que os estudantes leiam o roteiro antes de assistirem ao vídeo. Essa leitura auxiliará os alunos a prestarem atenção em pontos importantes da gravação.

  Convém explicar aos alunos que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem assistido ao vídeo, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

  Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e nas respostas das questões. Se houver necessidade, os trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(VÍDEO) VIAGEM À CÉLULA: PROCESSOS VITAIS

  Professor(a), este recurso aborda os principais processos que garantem a sobrevivência das células, sintetizando informações sobre a divisão, nutrição, respiração e movimentação celular.

  Antes de iniciar a exibição do vídeo, uma sugestão é pedir que os alunos façam algumas pesquisas a respeito da importância dos processos vitais ocorridos no interior das células. Se houver disponibilidade de acesso à internet na escola, uma dica é dividir os alunos em grupos de até cinco estudantes e pedir para que cada grupo fique responsável por pesquisar um dos processos ocorridos no interior das células. Por exemplo, enquanto um grupo reúne informações sobre a divisão celular, outros ficarão responsáveis por buscar dados sobre a nutrição, respiração e movimentação celular.

  Se desejar, você pode sugerir textos para a realização dessas pesquisas ou até mesmo fornecer alguns livros didáticos, como os que indicamos em nossa Bibliografia Complementar, professor(a). Para tornar a atividade ainda mais interessante, sugira que os alunos tragam exemplos (e imagens, se houver a possibilidade da realização de pesquisas na internet) relacionados ao conteúdo pesquisado. Muitos seres unicelulares, como as amebas e protozoários, podem ser mencionados pelos alunos no momento de apresentarem alguns dos processos vitais citados. Acreditamos que essa atividade possa ser realizada por cerca de vinte minutos. Depois, se houver tempo, reúna a classe novamente e peça para que os alunos comentem os materiais selecionados, explicando o que compreenderam a respeito deles. Solicite que cada grupo apresente o conteúdo, escrevendo palavras-chave na lousa. Faça os esclarecimentos que forem necessários neste momento.

  Na aula seguinte, retome os principais pontos discutidos. Uma ideia pode ser resgatar os assuntos por meio das palavras-chave escritas pelos alunos. Se houver alguma dúvida, aproveite para fazer os esclarecimentos necessários. Então, informe que todos irão assistir a um programa sobre o assunto.

  Antes de iniciar a reprodução do vídeo, sugerimos que você distribua para seus alunos o roteiro de trabalho. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas. Peça para que os estudantes leiam o roteiro antes de assistirem ao vídeo. Essa leitura auxiliará os alunos a prestarem atenção em pontos importantes da gravação.

  Convém explicar aos alunos que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem assistido ao vídeo, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho

AVALIAÇÃO

  Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e nas respostas das questões. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(VÍDEO) VIAGEM À CÉLULA: ADESÃO

  Professor(a), antes de iniciar a exibição do vídeo, sugerimos que você realize uma breve introdução que retome alguns conceitos importantes para a compreensão do programa. Destaque algumas funções das células e frise que para garantir o funcionamento coordenado dos tecidos é importante que exista comunicação entre as células. Como será que isso acontece? Questione os alunos, pedindo para justificarem suas respostas. Explique a eles que um dos processos chave na evolução dos organismos multicelulares foi a aquisição da capacidade de adesão das células umas às outras, favorecendo a comunicação entre elas. Destaque que a adesão é mediada por uma série de moleculas denominadas CAMs, que permitem a interação entre as células e a matriz extracelular.

  Se julgar apropriado, coloque na lousa alguns tipos de especializações da membrana plasmática que favoreçam a comunicação entre as células ou a ligação entre elas e a matriz celular. Cite, explique e descreva o que são desmossomos, interdigitações, junções comunicantes ou junções GAP, junções aderentes (desmossomas e os hemidesmossomas). Para desenvolver a discussão, você pode consultar na Bibliografia Complementar algumas sugestões de materiais didáticos que tratam deste assunto, enriquecendo ainda mais a atividade.

  Depois, informe à classe que será exibido um vídeo que aborda essa temática. Antes de iniciar a reprodução do vídeo, sugerimos que você distribua para seus alunos o roteiro de trabalho. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas. Peça para que os estudantes leiam o roteiro antes de assistirem ao vídeo. Essa leitura auxiliará os alunos a prestarem atenção em pontos importantes da gravação.

  Convém explicar aos alunos que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem assistido ao vídeo, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e no trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(SOFTWARE) LAMINÁRIO: CÉLULAS ANIMAIS

  Professor(a), este laminário de células animais possibilita a visualização dos principais tipos celulares constituintes dos tecidos animais, de suas estruturas básicas e de suas especializações. Além disso, as imagens evidenciam a presença de certas características morfológicas das células. O material permitirá ao aluno perceber a relação existente entre a forma e a função de cada célula aqui apresentada.

  A diversidade celular é, muitas vezes, apresentada para o aluno de forma tão simplificada que ele não se questiona sobre a relação dessa diversidade com o funcionamento integrado e harmonioso dos organismos vivos e, muito menos, sobre a complexidade dos mecanismos que permitem que ela seja obtida e mantida pelo organismo. Nossa proposta é que você utilize o laminário de células animais para apresentar essas questões na medida em que desenvolve o conteúdo de histologia animal. Lembramos, porém, que o material presente no laminário permite a sua utilização em contextos variados, conforme a sua necessidade.

  Antes de iniciar o trabalho com o laminário, recomendamos que você realize um levantamento das concepções dos alunos sobre células, tecidos, órgãos e organização corporal. É importante retomar os conceitos de célula, tecido e órgão com os alunos. Lance, por exemplo, algumas questões para eles e escreva na lousa o que dizem: O que é célula? Quantas células formam o nosso corpo: centenas, milhares, milhões, bilhões, trilhões? Todas elas são iguais? A forma é a mesma? E a função? De onde elas vieram? Todas possuem o mesmo material genético? O que acontece com a gente se as células ficarem “doentes”? Como as células estão organizadas para formar o nosso corpo? O que é tecido? Todo tecido é formado de um único tipo de célula? As células estão organizadas do mesmo jeito para formar a pele, o sangue, o osso, os nervos e os músculos? E o que é órgão? Discuta de maneira mais aprofundada os conceitos que forem necessários neste momento. Nem todas as questões precisam ser respondidas detalhadamente. Proponha como um desafio a ser resolvido nas próximas aulas aquelas questões que eles não responderam corretamente ou se mostraram inseguros.

  Após essa introdução, é hora de realizar a observação das lâminas por meio do microscópio virtual. Se o tempo disponível não for muito grande, convém selecionar cinco ou seis lâminas que considerar mais significativas. Preparamos um roteiro de trabalho para direcionar a observação que o aluno deve fazer dos materiais. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas.

  Sugerimos que você chame a atenção deles pedindo para observarem com atenção alguns dos seguintes aspectos:

1. Lâmina de sangue: Peça que observem o espaço entre as células. O que isso significa? Todos os tipos celulares aparecem mais ou menos na mesma quantidade? As células nucleadas são iguais?

2. Lâmina de traqueia de gato: Peça que observem o aspecto das células epiteliais, do menor até o maior aumento. O que elas apresentam de diferente em relação às outras células vizinhas e que função elas desempenham? Há espaço visível entre elas?

3. Lâmina de tuba uterina humana: Peça para observarem o aspecto das células epiteliais, do menor até o maior aumento. São todas semelhantes? Que diferença existe entre elas? Isso teria alguma relação com a fun- ção que desempenham?

4. Lâmina de testículo de rato: As células vão se modificando da camada mais interna para a superfície que está em contato com a luz do túbulo seminífero. O que as células mais superficiais apresentam e o que as diferenciam das outras?

5. Lâmina de ovário de cão: Chame a atenção para os nucléolos bem visíveis nos ovócitos. O que isso indica?

6. Lâmina de pele humana: O que aparece bem desenvolvido na superfície da pele? Há células diferenciadas nessa região? Por quê? As camadas de células estão alinhadas regularmente? As células têm a mesma forma?

7. Lâmina de vesícula biliar: O que pode ser notado nas células que recobrem a parede da luz da vesícula? Para que serve esse tipo de diferenciação?

8. Lâmina de músculo estriado esquelético de gato: O que mais chama a atenção nesse material? O que seriam essas “linhas”? Todas elas são do mesmo tipo? Indicam as mesmas estruturas?

9. Lâmina de músculo cardíaco: A forma das células do músculo cardíaco é igual à do músculo estriado esquelético? As células têm estriações? Quantos núcleos por célula?

10. Lâmina de medula espinhal humana: O que se nota entre os neurônios? Qual forma os neurônios possuem? Eles têm prolongamentos visíveis?

11. Lâmina de intestino grosso de gato: O que são as células mais claras e cheias que podem ser observadas na superfície voltada para a luz do intestino grosso? Que função elas podem ter?

12. Lâmina de fígado humano: Chame a atenção para o fato de que os hepatócitos podem ter mais do que um núcleo por célula. O que se pode dizer dos nucléolos dentro de cada núcleo: são numerosos, são bem visíveis? O que essas características sugerem do ponto de vista funcional?

  Após a visualização das lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida em relação ao conteúdo observado. Em seguida, peça que respondam por escrito às questões que constam no roteiro.

AVALIAÇÃO

  A avaliação pode ser feita baseada nos esquemas desenhados pelos alunos e nas respostas às perguntas do roteiro. Além das questões sugeridas, você, professor(a), pode também propor aos alunos um debate final para resgatar as questões da aula inicial, cujas respostas foram deixadas em aberto ou não haviam sido aprofundadas. A visualização e a análise do material possibilitaram que algumas das respostas fossem encontradas ou modificadas pelos alunos? Gerou mais dúvidas? O que não conseguiram responder? Esse momento permitirá diagnosticar o que os alunos compreenderam e quais são as dúvidas que ainda persistem. Volte nas imagens dos cortes sempre que necessário.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

1. A utilização das lâminas pode ocorrer em diferentes momentos. Por exemplo:

a. Lâmina de sangue: Durante o estudo do sistema circulatório, este material pode ser usado para o reconhecimento dos elementos figurados e para o aprendizado do que é um hemograma e o que a quantidade e a proporção dos elementos figurados podem informar.

b. Lâmina de traqueia de gato: Este material pode ser usado no estudo do sistema respiratório. Quais células são produtoras de muco? Que papel têm os cílios do epitélio da mucosa? Que efeito o ar gelado e a fumaça do cigarro têm sobre o batimento dos cílios e para a integridade da mucosa?

c. Lâmina de tuba uterina humana: Durante o estudo do sistema reprodutor humano, este material pode ser usado para discutir de que maneira o óvulo migra no interior da tuba uterina. Que papel têm os cílios presentes nas células do epitélio?

d. Lâmina de testículo de rato: Você poderá usar este material quando estiver trabalhando a gametogênese masculina e também a fisiologia do sistema reprodutor masculino. Aproveite para mostrar a localização de alguns tipos de células produzidas no processo, relacionando-as com as etapas de multiplicação, crescimento, maturação e espermiogênese. Peça que pesquisem se as células produtoras de testosterona são visíveis, que função elas têm e onde se localizam.

e. Lâmina de ovário de cão: Durante o estudo do sistema reprodutor feminino e também da gametogê- nese feminina, o material permite uma discussão sobre o processo de produção do gameta feminino. Que célula é liberada durante a ovulação? Será que o ovócito II é o gameta feminino? Quais hormônios são produzidos pelas células foliculares? Peça que pesquisem o que é um cisto ovariano.

f. Lâmina de pele humana: Este material pode ser utilizado em diversos momentos, por exemplo para ilustrar as adaptações da pele dos mamíferos ao meio terrestre e também para promover discussões e pesquisas sobre a exposição excessiva ao sol e o câncer de pele.

g. Lâmina de vesícula biliar: Esta lâmina pode ser observada tanto para o estudo do sistema digestório, quanto para ilustrar algumas estruturas celulares, no estudo de citologia. Que relação existe entre as organelas presentes nas células e a função que desempenham? Qual a composição química da bile e que função ela desempenha durante a digestão dos alimentos? O que são e como são formados os cálculos biliares?

h. Lâmina de músculo estriado esquelético de gato: Durante o estudo do sistema locomotor e também da citologia, é possível utilizar o material para realizar uma pesquisa sobre o que são as miofibrilas: que papel a actina e a miosina têm nas células? Elas estão presentes apenas nas células musculares? Que efeitos o uso de anabolizantes exerce sobre os músculos: aumenta o número de células? Aumenta o tamanho das células? Quais são as consequências deletérias disso? Peça que os alunos construam modelos para concretizar a organização estrutural de um sarcômero.

i. Lâmina de músculo cardíaco: Durante o estudo do sistema circulatório e também da citologia, utilize o material para investigar quais características do miocárdio permitem que ele trabalhe continuamente sem que entre em fadiga. Como as fibras contraem e relaxam sincronicamente? Como o infarto do miocárdio pode afetar as células musculares do coração? O que pode acontecer com o tecido muscular de uma pessoa portadora da doença de Chagas?

j. Lâmina de medula espinhal humana: Durante o estudo do sistema nervoso, promova discussões a respeito do papel das células da neuróglia. Peça os alunos para pesquisarem o que a ciência tem mostrado com relação à capacidade dos neurônios sofrerem mitose. Sugira que construam modelos tridimensionais dos neurônios e das células da glia. A distribuição dos corpos celulares e das fibras nervosas é a mesma na medula espinhal e no cérebro? De que maneira as doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson, afetam a organização do tecido nervoso no cérebro?

k. Lâmina de intestino grosso de gato: Durante o estudo do sistema digestório, aproveite para discutir o papel da secreção produzida pelas células do epité- lio. Que tipo de substâncias são absorvidas no intestino grosso? Há bactérias vivendo nesse órgão? Onde elas estariam localizadas e que importância elas têm? Se o epitélio intestinal for danificado e as bactérias conseguirem atingir a circulação sanguínea, o que pode ocorrer?

l. Lâmina de fígado humano: Durante o estudo do sistema digestório e, também, ao se estudar citologia, aproveite para discutir as funções dos hepatócitos. Como a ingestão de bebidas alcoólicas pode provocar lesões no fígado? Que alterações podem ser observadas no fígado de uma pessoa com cirrose hepática? Peça aos alunos para pesquisarem sobre a capacidade de regeneração desse órgão e aproveite para discutir questões fundamentais como a doação de órgãos: há possibilidade de uma pessoa viver sem fígado? O que é transplante intervivos? Por que autorizar a doação de órgãos post mortem é tão importante?

2. As lâminas podem ser utilizadas, também, para o próprio aprendizado de histologia, por meio da caracterização e identificação dos quatro tipos principais de tecidos animais: epitelial, conjuntivo, nervoso e muscular.

3. Construção de modelos tridimensionais de células (e até de tecidos) visualizados nas lâminas. Os alunos podem fazer pesquisas sobre a forma tridimensional de uma determinada célula e construir modelos com massa de modelar ou biscuit, por exemplo.

4. Sugerir pesquisas dos exames diagnósticos que utilizam a análise citológica ou histológica. 

5. Sugerir pesquisas sobre as células-tronco e sua capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares.

(SOFTWARE) LAMINÁRIO: CÉLULAS VEGETAIS

  Professor(a), este laminário de células vegetais possibilita a visualização dos principais tipos celulares constituintes dos tecidos vegetais e também das estruturas básicas e das especializações nelas presentes. Além disso, as imagens evidenciam a presença de certas características morfológicas das células permitindo que o aluno perceba a relação existente entre a forma e a função.

  A diversidade celular é frequentemente apresentada para o aluno de forma tão simplificada que ele não se questiona sobre a relação disso com o funcionamento integrado e harmonioso dos organismos vivos e nem sobre a complexidade dos mecanismos existentes para que esta diversidade seja obtida e mantida pelo organismo. Nossa proposta é de que você, professor(a), utilize o laminário de células vegetais para apresentar essas questões na medida em que desenvolve o conteúdo de histologia vegetal com os seus alunos. Lembramos, porém, que o material que compõe o laminário oferece muitas outras possibilidades de utilização, que você professor(a), poderá usar conforme a sua necessidade.

  Na primeira parte da aula, sugerimos que as principais características das células vegetais sejam relembradas. Por exemplo, lance algumas questões para eles e vá escrevendo na lousa o que dizem: quais são as semelhanças entre as células animais e vegetais? E quais as diferenças? Que organelas as células vegetais possuem e as animais não? E vice-versa? Como as células animais obtêm energia para sua sobrevivência? E as vegetais? Há diferenças na divisão das células animais e vegetais? Quais? Por quê? Quais os tipos de tecidos animais eles conhecem? E vegetais?

  Professor(a), além de explicitar as diferenças entre as células animais e vegetais, é importante que os alunos façam relações entre as organelas e suas respectivas funções. Ao destacar a existência dos cloroplastos nas células vegetais, recorde as etapas da fotossíntese, escrevendo a equação na lousa com participação dos alunos. No momento em que mencionar a abundância dos vacúolos nas células vegetais, não se esqueça de também mencionar a importância dessa estrutura na digestão, excreção e osmorregulação de protozoários de água doce.

  Retome, também, as diferenças entre os tecidos vegetais, que são divididos em meristemáticos (primários e secundários) e permanentes (proteção e revestimento, parenquimáticos, sustentação, transporte e secreção). De que forma esses tecidos se relacionam à adaptação das plantas ao ambiente terrestre? Dentre as características que contribuíram para isso estão a existência dos pelos absorventes radiculares, os tecidos especializados na condução de seiva, tecidos de revestimento relativamente impermeáveis e estômatos na epiderme foliar, além de outras particularidades como a presença de sementes.

  Se julgar interessante, veja na Bibliografia Complementar dicas de materiais que podem ajudá-lo a preparar os conteúdos mais relevantes para essa atividade inicial. Professor(a), sugerimos aqui a apresentação de um apanhado geral de conhecimentos, que deverão ser apresentados de maneira mais aprofundada conforme o andamento da classe e de acordo com as suas estratégias didáticas.

  Após esse panorama geral, peça para que os alunos observem as figuras do laminário. Se o tempo disponível não for muito grande, convém selecionar cinco ou seis lâminas que considerar mais significativas. O restante das lâminas pode ser trabalhado nas aulas seguintes. Para direcionar a observação que o aluno deve fazer e dar-lhe condições de atender melhor os alunos, preparamos um roteiro de trabalho, que direciona a observação. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas.

  Após a visualização das lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida em relação ao conteúdo observado. Em seguida, peça que respondam por escrito às questões que constam no roteiro. Esse questionário pode ser utilizado integralmente conforme sugerimos, professor(a), ou modificado conforme suas preferências. Neste momento, não faça a correção das questões, pedindo para que os alunos pensem a respeito e tragam as respostas na próxima aula.

AVALIAÇÃO

  A avaliação pode ser feita baseada na participação dos alunos nas atividades selecionadas e nas respostas às perguntas do roteiro. Sugerimos que se promova também uma discussão para resgatar as questões iniciais, cujas respostas foram deixadas em aberto, como um desafio para eles. O que eles não conseguiram responder? Esse momento permitirá diagnosticar o que os alunos compreenderam e quais são as dúvidas que ainda persistem.

(SOFTWARE): LAMINÁRIO: CÉLULAS PROCARIÓTICAS

  Professor(a), este laminário de células procarióticas possibilita a visualização destes tipos celulares e suas principais estruturas. Além disso, as imagens evidenciam a presença de certas características morfológicas dessas células, permitindo que o aluno perceba a rela- ção existente entre a forma e a função.

  A diversidade celular é frequentemente apresentada para o aluno de forma tão simplificada que ele não se questiona sobre a relação disso com o funcionamento integrado e harmonioso dos organismos vivos e nem sobre a complexidade dos mecanismos existentes para que esta diversidade seja obtida e mantida pelo organismo. Nossa proposta é de que você, professor(a), utilize o laminário de células procarióticas para apresentar essas e outras questões. Lembramos, porém, que o material que compõe o laminário oferece muitas outras possibilidades de utilização, que você professor(a), poderá usar conforme a sua necessidade.

  Na primeira parte da aula, sugerimos que as principais características das células procarióticas sejam relembradas. Por exemplo, lance algumas questões para eles e vá escrevendo na lousa o que dizem: o que caracteriza uma célula procariótica? Quais seus principais componentes? Quais as diferenças entre as células procarióticas e eucarióticas? Que organismos possuem células procarióticas? E eucarióticas?

  Professor(a), é importante que os alunos compreendam que os diferentes grupos de seres vivos apresentam células com as mais variadas formas e funções, mas todas elas possuem um conjunto de componentes em comum capaz de garantir a sobrevivência celular. Apesar da diversidade, há dois tipos básicos de padrões celulares: células procarióticas e eucarióticas.

  As células procarióticas possuem o mesmo conjunto de componentes básicos das células eucarióticas que garantem o desempenho das funções vitais: membrana plasmática, citosol, ribossomos e material genético. Contudo, nas células procarióticas, não há presença de organelas como mitocôndrias, complexo golgiense e retículo endoplasmático, existente nas células eucariontes. Questione os alunos sobre cada um dos elementos existentes nas células procarióticas, pedindo, também, que mencionem suas respectivas funções. Explique que na célula procariótica não existe membrana que separa o material genético do citosol, chamada de carioteca. O nome procarionte vem do grego (protos: primitivo; karion: núcleo; onthos: seres). Acredita-se que os primeiros seres vivos que surgiram na Terra, há aproximadamente três bilhões e meio de anos, seriam bastante semelhantes às células procarióticas conhecidas atualmente. 

  Informe que as células procarióticas possuem uma membrana esquelética, que envolve a membrana plasmática. Essa estrutura, chamada de parede celular, não possui a capacidade de permeabilidade seletiva, como a membrana plasmática. Como exemplos de organismos procariontes, mencione as bactérias e algas azuis. Já fungos, plantas e animais fazem parte dos eucariontes. É importante frisar a particularidade dos vírus nessa classificação, pois como esses seres são desprovidos de estrutura celular, não podem ser classificados nem como procariontes e nem como eucariontes. Para enriquecer ainda mais essa introdução, veja na Bibliografia Complementar dicas de materiais que podem ajudá-lo a preparar os conteúdos mais relevantes para essa atividade inicial. Professor(a), sugerimos aqui a apresentação de um apanhado geral de conhecimentos, que deverão ser apresentados de maneira mais aprofundada conforme o andamento da classe e de acordo com as suas estratégias didáticas.

  Após esse panorama geral, peça para que os alunos observem as figuras do laminário. Se o tempo disponível não for muito grande, convém selecionar cinco ou seis lâminas que considerar mais significativas.O restante pode ser trabalhado nas aulas seguintes. Para direcionar a observação que o aluno deve fazer, preparamos um roteiro de trabalho. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas. Após a visualização das lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida em relação ao conteúdo observado. Em seguida, peça que respondam por escrito às questões que constam no roteiro. Esse questionário pode ser utilizado integralmente conforme sugerimos ou modificado conforme suas preferências. Neste momento, não faça a correção das questões, pedindo para que os alunos pensem a respeito e tragam as respostas na próxima aula.

AVALIAÇÃO

  A avaliação pode ser feita baseada na participação dos alunos nas atividades selecionadas e nas respostas às perguntas do roteiro. Sugerimos que se promova também uma discussão para resgatar as questões iniciais, cujas respostas foram deixadas em aberto, como um desafio para eles. O que eles não conseguiram responder? Isso permitirá diagnosticar o que os alunos compreenderam e quais são as dúvidas que ainda persistem.

(SOFTWARE): LAMINÁRIO: ORGANELAS

  Professor(a), este laminário possibilita a visualização de organelas celulares, permitindo evidenciar suas características morfológicas, auxiliando o aluno a perceber a relação entre a forma e a função. Nossa proposta é que você, professor(a), utilize este laminário quando estiver trabalhando as principais características das células eucariontes. Lembramos, porém, que o material que compõe o laminário oferece muitas outras possibilidades de utilização, que você professor(a), poderá usar conforme a sua necessidade.

  Na primeira parte da aula, sugerimos que você relembre quais são as principais organelas presentes nas células eucariontes. Pergunte a eles, por exemplo: o que são organelas celulares? Que tipos de células possuem organelas? Quais organelas existem? Que funções desempenham? Anote as respostas dos alunos na lousa. É possível que os estudantes se esqueçam de que há diferenças entre as células animais e vegetais e cabe a você, professor(a), destacar que apesar de existirem muitas estruturas comuns, as células vegetais possuem algumas particularidades. Estas são abordadas no recurso “Laminário: células vegetais”. Em seguida, peça para que os estudantes citem os componentes de uma célula procarionte; isso vai ajudar a classe a recordar as principais diferenças entre esses dois tipos celulares, abordadas também no recurso “Laminário: células procarióticas”.

  Professor(a), explique que as organelas são estruturas citoplasmáticas especializadas na realização de funções que garantem a sobrevivência da célula. Após a participação dos alunos na atividade anterior, o conteúdo descrito na lousa deve conter as seguintes estruturas, no caso da célula animal: membrana plasmática, citoplasma, núcleo, retículo endoplasmático, complexo golgiense, mitocôndrias, lisossomos e centríolos. Já em relação à célula vegetal, o esquema deve conter membrana plasmática, citoplasma, núcleo, retículo endoplasmático, complexo golgiense, parede celular, cloroplastos, vacúolos, mitocôndrias e lisossomos. Além de mencionar as funções dessas organelas, é interessante que você comente sobre a origem das células eucarióticas. Acredita-se que estas células teriam se originado de células procarióticas, por meio de evaginações da membrana. O material localizado no centro da célula teria formado o núcleo.

  Outra questão interessante que pode ser abordada neste momento está relacionada à origem das mitocôndrias e cloroplastos, pesquisada por muitos cientistas. Dentre as várias hipóteses, acredita-se que essas organelas seriam provenientes de organismos primitivos procariontes, que foram fagocitados por células maiores e estabeleceram uma relação de mutualismo (ou seja, com benefícios para ambos os organismos envolvidos). As mitocôndrias teriam se originado de bactérias heterótrofas e os cloroplastos de cianofíceas ou cianobactérias. Dentre os argumentos que sustentam essa teoria está o fato de as mitrocôndrias possuírem DNA e RNA, podendo realizar, portanto, autoduplicação. Além disso, sabe-se que o DNA mitocondrial é bem parecido com o das bactérias.

  Para enriquecer ainda mais essa introdução, professor(a), veja na Bibliografia Complementar dicas de materiais que podem ajudá-lo a preparar os conteúdos mais relevantes para essa atividade inicial, de acordo com as suas estratégias didáticas. Após esse panorama geral, peça para que os alunos observem as figuras do laminário. Se o tempo disponí- vel não for muito grande, convém selecionar cinco ou seis lâminas que considerar mais significativas. O restante pode ser trabalhado nas aulas seguintes. Para direcionar a observação que o aluno deve fazer e dar-lhe condições de atender melhor os alunos, preparamos um roteiro de trabalho, que direciona a observação. Após a visualização das lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida em relação ao conteúdo observado. Em seguida, peça que respondam por escrito às questões que constam no roteiro. Esse questionário pode ser utilizado integralmente conforme sugerimos, professor(a), ou modificado conforme suas preferências. Neste momento, não faça a correção das questões, pedindo para que os alunos pensem a respeito e tragam as respostas na próxima aula.

AVALIAÇÃO

  A avaliação deve ser feita baseada na participação dos alunos nas atividades selecionadas e nas respostas às perguntas do roteiro. Sugerimos que se promova também uma discussão para resgatar as questões iniciais, cujas respostas foram deixadas em aberto, como um desafio para eles. O que eles não conseguiram responder? Esse momento permitirá diagnosticar o que os alunos compreenderam e quais são as dúvidas que ainda persistem.

(SOFTWARE) QUAL É A PALAVRA? A ORGANIZAÇÃO CELULAR DA VIDA

  Este software consiste em um jogo para que o aluno treine, de forma lúdica, os conhecimentos adquiridos. O objetivo é acertar a palavra que corresponde à dica apresentada, escolhendo uma letra por vez. Neste jogo, os alunos poderão encontrar questões relacionadas às organelas celulares e suas respectivas funções, além de identificar as características dos seres procariontes e eucariontes.

  Por agregar conhecimentos sobre os demais recursos educacionais abordados neste guia, sugerimos que você proponha este jogo como um fechamento do estudo deste eixo temático, quando as possíveis dúvidas já tenham sido esclarecidas. Destacamos que, em virtude da existência de uma variedade de nomes em Biologia, este software pode ser interessante para possibilitar ao aluno o treino dos mesmos, associando-os aos conceitos a que se referem.

  Antes de iniciar a exploração do software, distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a jogar. Após explorarem o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO

  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do jogo, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Sugira que os alunos joguem novamente, pois há perguntas que não são mostradas apenas em uma exploração inicial do software, sendo necessário pelo menos três usos para que todas as questões tenham sido visualizadas.

(EXPERIMENTO): PREPARAÇÃO E OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS CORADAS COM VIOLETA GENCIANA PARA OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS 

  Este experimento possibilita a visualização de características morfológicas de alguns tipos celulares observados por microscopia óptica, por meio do preparo de lâminas de mucosa oral, pele de cebola e fígado de boi.

Materiais:

Preparação da lâmina de mucosa oral:

• Lâminas de microscopia;

• Água destilada;

• Violeta genciana 1,5%;

• Placa de Petri;

• Álcool etílico >90oGL;

• Palito de plástico ou madeira (palito de sorvete);

• Bico de Bunsen ou fogareiro;

• Pinça de madeira;

• Pipetas Pasteur;

• Microscópio.

Preparação da lâmina de pele de cebola:

• Cebola;

• Lâminas de microscopia;

• Violeta genciana 1,5%;

• Pipeta Pasteur;

• Placa de Petri;

• Álcool etílico >90oGL;

• Água destilada;

• Microscópio.

Preparação de lâmina de fígado bovino:

• Fígado bovino;

• Lâminas de microscopia;

• Violeta genciana 1,5%;

• Álcool etílico >90oGL;

• Pipetas Pasteur;

• Placas de Petri;

• Solução fisiológica (soro fisiológico);

• Faca;

• Microscópio.

Dicas de obtenção de materiais:

• O palito de sorvete pode ser substituído por uma pazinha descartável de café e até mesmo pelo cabo de uma colherzinha;

• A placa de Petri pode ser substituída por um pires;

• A pipeta Pasteur pode ser substituída por um conta-gotas;

• O soro fisiológico e a violeta genciana podem ser obtidos em farmácias.

Procedimentos:

  É importante que a atividade seja planejada com, pelo menos, uma semana de antecedência, a fim de que os alunos tenham tempo de se organizar para trazer o material solicitado para a aula. Se a sua escola não tiver todos os reagentes listados, organize os grupos para que tragam o que for necessário, inclusive os materiais biológicos. Lembre-se de recolher os materiais com antecedência para evitar contratempos, caso algum grupo se esqueça de trazer o que foi solicitado.

  Antes de iniciar o experimento, aproveite também para retomar com os alunos as características de uma célula animal e de uma célula vegetal. Se eles nunca tiverem manipulado o microscópio, é conveniente orientá-los sobre o seu funcionamento e também sobre como manipular o equipamento corretamente para evitar que risquem as lentes e quebrem lâminas desnecessariamente.

  Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão na finalização da atividade.

Preparação da lâmina de mucosa oral:

1.Colocar uma gota de água destilada na lâmina;

2.Raspar suavemente a mucosa da boca (parte interna da bochecha) com o auxílio da pazinha de plástico ou do palito de sorvete;

3.Transferir o material para a lâmina, fazendo um esfregaço fino e transparente;

4.No bico de Bunsen ou fogareiro, segurar a lâmina com uma pinça de madeira e flambar a lâmina contendo o material para fixar a amostra. Segurança: Cuidado ao manusear a lâmina junto ao fogo para evitar acidentes. Não toque na lâmina ainda quente para evitar queimaduras;

5.Esperar a lâmina esfriar em uma placa de Petri, em seguida, pingar algumas gotas de violeta genciana. Aguardar por 5 minutos. Obs.: Ao corar a lâmina, pode- -se apoiá-la sobre um palito dobrado ou outro objeto, como uma tampinha de plástico;

6.Com uma pipeta Pasteur, molhar a lâmina com álcool, tirando o excesso do corante. Esperar secar;

7.Observar as células ao microscópio. Na lâmina, é possível observar as células da mucosa oral com núcleo e citoplasma.

Preparação da lâmina de pele de cebola:

1.Tirar uma camada da cebola e retirar uma película da mesma;

2.Colocar a película em uma placa de Petri e adicionar algumas gotas de corante. Aguardar por 5 minutos;

3.Colocar o álcool etílico sobre a película até encobri-la e deixar por 5 minutos;

4.Colocar a película na lâmina e lavar com álcool duas vezes e, depois, com água destilada;

5.Deixar a lâmina secar naturalmente e levar ao microscópio para a visualização. As células da cebola são alongadasm com núcleo e parede celular evidentes.

Preparação da lâmina de fígado bovino:

1.Colocar um pedaço de fígado bovino em uma placa de Petri;

2.Fazer cortes no fígado com uma faca afiada e lavar com um pouco de solução fisiológica até obter uma solução semelhante ao sangue. Segurança: Cuidado ao manipular a faca quando for fazer os cortes no fígado para não se machucar;

3.Recolher esta solução com uma pipeta Pasteur e colocar uma gota na lâmina;

4.Fazer um esfregaço e esperar secar;

5.Pingar algumas gotas de violeta genciana e aguardar por 5 minutos. Obs.: Ao corar a lâmina pode-se apoiá-la sobre um palito ou outro objeto como uma tampinha de plástico.

6.Com uma pipeta Pasteur, molhar a lâmina com água e depois com álcool, tirando o excesso do corante. Deixar secar;

7. Observar as células ao microscópio.

  No esfregaço de fígado observam-se dois tipos de células, as hemácias e os hepatócitos. Peça para cada aluno observar as três lâminas rapidamente, e depois você pode fazer uma discussão com a turma baseada nas questões do roteiro de trabalho, segundo as sugestões abaixo:

1.Qual estrutura comum você percebe nas três lâ- minas? Você pode discutir a organização celular como característica das formas vivas e os diferentes tipos de células e suas funções.

2.Que estruturas celulares podem ser observadas? Nas lâminas, é possível visualizar nitidamente citoplasma, núcleo e parede celular, esta última presente apenas nas células da cebola. Você ainda pode discutir por que as organelas do citoplasma não são visualizadas (aspectos de tamanho e coloração, por exemplo), quais são as principais diferenças observadas nas células animais e vegetais (presença de parede celular, por exemplo) e quais são as principais diferenças entre as células animais (baseadas na presença de núcleo na mucosa e sua ausência na hemácia dos mamíferos, por exemplo).

  Professor(a), você poderá encontrar em nossa Bibliografia Complementar sugestões de obras, sites e outros materiais que podem ser úteis no preparo para a realização desta atividade. Fique à vontade para consultar as nossas sugestões conforme as suas estratégias didáticas.

AVALIAÇÃO

  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

(EXPERIMENTO): CONSTRUÇÃO DE MODELOS TRIDIMENSIONAIS DE CÉLULAS - AULA 1

  Esta aula tem como finalidade o estudo da célula, mais especificamente a comparação entre diferentes tipos celulares. Para isso, é proposta a confecção de modelos de células procariótica, eucariótica animal e eucariótica vegetal por meio do uso de massa de modelar e isopor (ou massa de modelar e gel de cabelo). Nesta aula, serão confeccionados os modelos de estruturas celulares com massa de modelar e outros materiais.

MATERIAIS:

  • Placa de isopor grande;
  • Massa de modelar de várias cores (pode ser substituída
  • por massa de biscuit);
  • Tinta guache (ou acrílica) de várias cores;
  • Pincel;
  • Caneta preta para retroprojetor (e uma colorida,se possível);
  • Arame;
  • Bexigas;
  • Miçangas pequenas pretas;
  • Fitas coloridas;
  • Palitos de dente;
  • Fita adesiva;
  • Tesoura;
  • Estilete ou algum material cortante para manipulação do isopor.

PROCEDIMENTOS:

  Os seres vivos, com exceção dos vírus, são formados por células. Os três tipos de células que serão confeccionadas possuem estruturas celulares com funções semelhantes. Esse projeto permitirá o estudo dos diferentes tipos de células, reconhecendo suas funções e suas diferenças. Nesse projeto, é proposto que grupos de alunos confeccionem as diferentes estruturas celulares das diferentes células. As células serão montadas em grupo nas aulas posteriores, de forma que cada grupo de alunos contribuirá com um conjunto diferente de estruturas celulares.

  Em uma aula anterior à realização da atividade prática, organize a classe em grupos e explique que eles farão uma atividade para produzir três tipos de células (procariótica, eucariótica animal e eucariótica vegetal) com massa de modelar, sendo que cada grupo ficará responsável pela confecção de um conjunto de estruturas celulares. Não se esqueça de organizar quais materiais os grupos deverão providenciar para a realização da aula. Sugerimos que a classe seja dividida em cinco grupos, cada qual responsável por um conjunto de estruturas celulares, conforme abaixo:

  • Grupo 1: Célula vegetal: Citosol - Parede celular - Membrana plasmática - Ribossomos - Citoesqueleto;
  • Grupo 2: Célula animal: Citosol - Membrana plasmática - Ribossomos - Citoesqueleto;
  • Grupo 3: Célula procariótica: Citosol - Parede celular - Membrana plasmática - Ribossomos;
  • Grupo 4: Núcleo das células animal e vegetal - DNA da célula procariótica - Mitocôndria das células animal e vegetal - Cloroplasto da célula vegetal
  • Grupo 5: Retículo endoplasmático liso e rugoso das células animal e vegetal - Complexo golgiense das células animal e vegetal - Lisossomos/Peroxissomos das células animal e vegetal - Centríolo da célula animal - Vacúolo da célula vegetal

  Os grupos que irão criar o citosol ficarão responsáveis pela modelagem do “corpo” da célula, o molde de isopor sobre o qual o modelo da célula será montado. Ainda na aula anterior, divida as estruturas celulares entre os grupos e peça que os alunos tragam na aula seguinte um pequeno trabalho de, no máximo, uma página, contendo um estudo sobre as principais funções e as posições na célula das estruturas celulares do seu grupo. Peça para cada grupo trazer também imagens das estruturas celulares para que possam ter uma referência para a modelagem. Esse trabalho é fundamental para que cada grupo possa confeccionar adequadamente suas estruturas celulares.

  Na primeira aula do projeto, antes de iniciar o trabalho com a massa de modelar, faça uma breve observação sobre proporção e dimensões entre a célula e as estruturas celulares. Estabeleça com a classe o tamanho do “corpo” da célula, ou seja, a base sobre a qual ela será montada, que será confecionada de isopor para que as estruturas celulares sejam proporcionalmente moldadas pelos grupos. 

  Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão na finalização da atividade.

PROTOCOLO EXPERIMENTAL:

  Esse protocolo apresenta sugestões passo a passo com maneiras e materiais para a modelagem das células e das estruturas celulares. Os materiais sugeridos são massa de modelar, miçangas, arame, bexiga, fitas coloridas, isopor e tinta. Os alunos podem ter acesso a esse protocolo, mas é importante deixá-los abertos a criar novas formas de confecção, incentivando a criatividade. 

Sugestão de modelagem das estruturas celulares:

  Montagem do “corpo” da célula com placa de isopor: A placa de isopor grande deve ser cuidadosamente cortada com um estilete ou outro material cortante em três formatos:

  • Redondo – célula animal;
  • Quadrado – célula vegetal;
  • Elíptico/oval – célula procariótica.

  Ressalte na discussão a relação de tamanho entre essas células. Apesar de o tamanho das células procarióticas ser bastante variável, na ampla maioria das vezes ela é muitas vezes menor que a célula eucariótica. Para o modelo, não é viável reproduzir as dimensões, mas é importante pontuá-las.

Citosol:

  • Pintar a parte superior dos três isopores com tinta azul clara.

Parede celular:

Célula vegetal:

  • Pintar a lateral do isopor quadrado de verde;
  • Na parte superior, fazer uma borda de aproximadamente metade da espessura de um dedo e pintá-la de verde.

Célula procariótica:

  • Pintar a lateral do isopor elíptico/oval de amarelo;
  • Na parte superior, fazer uma borda de aproximadamente metade da espessura de um dedo e pintá-la de amarelo.

Membrana plasmática:

Célula animal:

  • Pintar a lateral do isopor redondo de roxo.

Célula vegetal:

  • Na parte superior do isopor, desenhar uma linha fina roxa com um pincel fino ou um palito de dente, entre a borda verde, que representa a parece celular, e o centro pintado de azul claro, que representa o citosol. A membrana plasmática também pode ser feita com uma caneta colorida para retroprojetor.

Célula procariótica:

  • Na parte superior do isopor, desenhar uma linha fina roxa com um pincel fino ou um palito de dente, entre a borda amarela, que representa a parede celular, e o centro pintado de azul claro, que representa o citosol. A membrana plasmática também pode ser feita com uma caneta colorida para retroprojetor.

Ribossomo:

  • Fazer pontinhos com caneta preta para retroprojetor no citosol em todas as células.

Citoesqueleto (microtúbulos):

  • Desenhar os microtúbulos dispersos no citosol das células animal e vegetal, utilizando palito de dente e tinta ou caneta colorida para retroprojetor.

Núcleo:

  • Modelar uma bolinha grande e achatá-la, de forma a transformá-la em um disco fino;
  • Modelar uma bolinha pequena de outra cor e achatá-la. Colocá-la no centro do núcleo, representando o nucléolo;
  • Modelar rolinhos bem finos da mesma cor do nuclé- olo e colocá-los dispersos no núcleo, representando o DNA.

DNA da célula procariótica:

  • Cortar uma tira de fita colorida e unir as duas pontas com fita adesiva, transformando-a num grande círculo enovelado, representando o DNA circular da célula procariótica.

Mitocôndria:

  • Modelar uma bolinha oval pequena com massa de modelar e cortá-la ao meio. Isso pode ser feito com um palito de dente: faça um risco contornando a área do corte e vá aprofundando, até as duas metades se soltarem;
  • Na parte plana, desenhar as cristas mitocondriais com o palito de dente;
  • Com outra cor, modelar rolinhos bem fininhos e colocá-los cuidadosamente na fenda das cristas mitocondriais;
  • Fazer de duas a três unidades por célula animal e vegetal.

Retículo endoplasmático rugoso (RER) e retículo endoplasmático liso (REL):

  • Moldar o formato do retículo com arame;
  • Modelar um retângulo com massa de modelar e achatá-lo, de forma a deixá-lo fino e comprido;
  • Colocá-lo cuidadosamente em volta do arame;
  • Aderir miçangas à massa de modelar no RER (aproximadamente metade de todo o retículo), representando os ribossomos aderidos a esse retículo.

Complexo golgiense:

  • Modelar de três a quatro bolas achatadas de diferentes tamanhos, cortá-las ao meio e colocá-las uma em cima da outra, de forma que as maiores fiquem no centro e as menores na periferia;
  • Fazer uma unidade por célula (animal e vegetal).

Lisossomo:

  • Modelar bolinhas pequenas, cortá-las ao meio e fazer furinhos com um palito de dente na parte lisa das semiesferas;
  • Com outra cor de massa de modelar, fazer bolinhas muito pequenas e colocá-las nos furinhos. As pintinhas podem também ser feitas com caneta para retroprojetor;
  • Fazer de três a quatro unidades por célula (animal ou vegetal).

Centríolo:

  • Modelar um pequeno cilindro;
  • Atravessar o cilindro com um palito de dente, de forma a fazer um furo bem no centro. Alargar um pouco o furo com cuidado;
  • Ainda com o palito, fazer vários riscos na lateral;
  • Fazer duas unidades por célula animal.

Cloroplasto:

  • Modelar uma bolinha oval pequena verde escura;
  • Cortar a bolinha ao meio e remover a massa da parte interna da metade com um palito de dente e modelá-la de forma que fique oca;
  • Fazer seis pequenas bolinhas verde claras, bem menores do que as verde escuras e grudá-las de três em três;
  • Em cada lado da parede do cloroplasto, aderir um dos conjuntos de três bolinhas, em posições opostas;
  • Fazer duas unidades por célula vegetal.

Vacúolo

  • Encher uma bexiga branca ou azul clara com uma pequena quantidade de ar;
  • Fazer uma unidade por célula vegetal.

AVALIAÇÃO

  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

(EXPERIMENTO): CONSTRUÇÃO DE MODELOS TRIDIMENSIONAIS DE CÉLULAS - AULA 2

  Esta aula tem como finalidade o estudo da célula, mais especificamente a comparação entre diferentes tipos celulares. Para isso, é proposta a confecção de modelos de células procariótica, eucariótica animal e eucariótica vegetal com o do uso de massa de modelar e isopor (ou massa de modelar e gel de cabelo). Serão montados os modelos das células (procariótica e eucariótica animal) com as estruturas celulares confeccionadas na aula anterior. 

MATERIAIS:

  • Modelos das estruturas celulares feitas na aula anterior;
  • Palitos de dente;
  • Fita adesiva;
  • Tesoura.

PROCEDIMENTOS:

  Professor, para a montagem dos modelos das células, sugerimos que os alunos sentem em círculo, com os integrantes de cada grupo sentados próximos. (Se isso não for possível, colocar a montagem das células na frente da sala, de forma que todos consigam visualizar).

  Um grupo de cada vez vai até o centro do círculo (ou à frente da sala) e comenta rapidamente quais modelos de estruturas celulares confeccionou, suas funções, e sua localização na célula. Peça para que os grupos responsáveis pela confecção do “corpo” da célula iniciem essa etapa para que os outros grupos possam inserir suas estruturas celulares no citosol.

  Em cada fala dos grupos, é possível você perguntar à classe se eles podem contribuir com mais alguma informação a respeito da estrutura celular em questão. Faça observações complementando as informações, se necessário. 

  Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão na finalização da atividade.

PROTOCOLO EXPERIMENTAL:

Sugestão para montagem das células

CÉLULA PROCARIÓTICA

1.Exemplo de montagem da célula procariótica:

a) Parede celular – envoltório pintado de amarelo;

b) Membrana plasmática – envoltório interno pintado de azul mais escuro;

c) Citosol – interior da célula pintado de azul claro; d)Ribossomos – pontinhos pretos no citosol;

e) DNA – Prender a fita colorida circular no centro da célula com fita adesiva, representando o DNA. Não se esqueça de mencionar sobre a falta de uma membrana nuclear – material genético espalhado no citosol.

  É interessante ressaltar também que, apesar de os modelos apresentarem tamanhos equivalentes, as células procarióticas apresentam um tamanho muito mais reduzido, podendo ser centenas de vezes menor.

CÉLULA EUCARIÓTICA ANIMAL

1.Exemplo de montagem da célula animal:

Prender as estruturas celulares (organelas) com palito de dente no isopor, atentando para sua localização na célula.

AVALIAÇÃO

  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

(EXPERIMENTO) : CONSTRUÇÃO DE MODELOS TRIDIMENSIONAIS DE CÉLULAS - AULA 3

  Esta aula tem como finalidade o estudo da célula, mais especificamente a comparação entre diferentes tipos celulares. Para isso, é proposta a criação de modelos de células procariótica, eucariótica animal e eucariótica vegetal com o do uso de massa de modelar e isopor (ou massa de modelar e gel de cabelo). Será montado o modelo da célula eucariótica vegetal com os modelos das estruturas celulares produzidas na aula anterior e serão discutidas as principais diferenças entre as células criadas.

MATERIAIS:

  • Modelos das estruturas celulaers feitas na aula anterior;
  • Palitos de dente;
  • Fita adesiva;
  • Tesoura.

PROCEDIMENTOS:

  Professor, para a montagem dos modelos das células, sugerimos que os alunos sentem em círculo, com os integrantes de cada grupo sentados próximos. (Se isso não for possível, colocar a montagem das células na frente da sala, de forma que todos consigam visualizar).

  Um grupo de cada vez vai até o centro do círculo (ou à frente da sala) e comenta rapidamente quais modelos de estruturas celulares confeccionou, suas funções, e sua localização na célula. Peça para que os grupos responsáveis pela confecção do “corpo” da célula iniciem essa etapa para que os outros grupos possam inserir suas estruturas celulares no citosol.

  Em cada fala dos grupos, você pode perguntar à classe se eles querem contribuir com mais alguma informação a respeito da estrutura celular em questão. Faça observações complementando as informações, se necessário.

  Sugerimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado, e que poderá ser entregue aos alunos. Ele contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão na finalização da atividade.

AVALIAÇÃO

  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, considerando as respostas das questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta dos reagentes, a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.


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Caro(a) professor(a),

É com grande satisfação que trazemos a você este guia com dicas para a utilização de objetos educacionais.Nossa intenção é ajudá-lo(a) a enriquecer ainda mais seu planejamento didático. Apresentamos algumas ideias que você poderá aproveitar dependendo de sua vontade, de sua proposta de trabalho e das condi- ções existentes em sua escola.

Os objetos educacionais de Biologia foram produzidos para você e estão organizados em seis temas estruturadores. Este guia tratará de uma das quatro unidades temáticas que compõem o tema estruturador “Identidade dos seres vivos”. Trata-se da unidade “A organização celular da vida”.

São quinze os objetos educacionais que desenvolvemos para esta unidade temática. Eles complementarão o seu trabalho, realizado com o livro didático. Também indicaremos outros materiais que poderão ser úteis em suas pesquisas sobre o assunto, citados ao longo deste guia. Os objetos educacionais da unidade temática “A origem da diversidade” são os seguintes: 

Todos esses objetos educacionais podem ser usados por você, professor(a), tanto de forma isolada quanto de forma integrada. Apresentaremos um roteiro com sugestões de uso integrado dos objetos educacionais para o desenvolvimento dos principais conceitos cobertos por esta unidade. Ele pode ser utilizado entre dez e doze aulas de 50 minutos. Também apresentamos, neste guia, roteiros para o uso isolado de cada objeto educacional, com sugestões detalhadas para o(a) professor(a) que deseja usá-los de forma independente.

A partir da página quatro você encontrará as sugestões específicas para trabalhar com cada um dos objetos: 

  • Sugestão de uso do áudio “Radionovela: Minha vida de organela”;
  • Sugestão de uso do áudio “Profissões: Citologista”;
  • Sugestão de uso do vídeo “Viagem à célula: Células vivas ”;
  • Sugestão de uso do vídeo “Viagem à célula: Movimento”;
  • Sugestão de uso do vídeo “Viagem à célula: Processos vitais”;
  • Sugestão de uso do vídeo “Viagem à célula: Adesão”;
  • Sugestão de uso do software “Laminário: Células animais;
  • Sugestão de uso do software “Laminário: Células vegetais”;
  • Sugestão de uso do software “Laminário: Células procarióticas”;
  • Sugestão de uso do software “Laminário: Organelas”;
  • Sugestão de uso do software “Qual é a palavra? A organização celular da vida”;
  • Sugestão de uso do experimento “Preparação e observação de lâminas coradas com violeta genciana para observação de células”;
  • Sugestão de uso do experimento “Construção de modelos tridimensionais de células - aula 1”;
  • Sugestão de uso do experimento “Construção de modelos tridimensionais de células - aula 2”;
  • Sugestão de uso do experimento “Construção de modelos tridimensionais de células - aula 3”.

  Professor(a), as sugestões que este guia apresenta não esgotam todas as possibilidades de utilização dos objetos educacionais disponibilizados. Na verdade, é você quem vai decidir sobre a escolha e o momento mais adequado para o uso desses objetos, baseado em sua própria experiência, nas condições que sua escola oferece e nas características de seus alunos. O importante é que você esteja disposto a inseri-los em suas aulas para aprender, aos poucos e na prática, qual metodologia funciona melhor com cada objeto. 

Conceitos desta unidade temática:

  • Níveis de organização;
  • Composição da vida;
  • Metabolismo celular;
  • Tecidos e órgãos;
  • Células animais: diversidade morfológica e funcional;
  • Células vegetais: diversidade morfológica e funcional;
  • Tecidos animais: diversidade estrutural e funcional;
  • Tecidos vegetais: diversidade estrutural e funcional;
  • A relação entre a forma e a função das células que constituem os tecidos animais e vegetais.

As competências e habilidades que poderão ser desenvolvidas são:

  • Identificar na estrutura de diferentes seres vivos a organização celular como característica fundamental de todas as formas vivas;
  • Comparar a organização e o funcionamento de diferentes tipos de células para estabelecer a identidade entre elas;
  • Representar diferentes tipos de células;
  • Relacionar a existência de características comuns entre os seres vivos com sua origem única;
  • Reconhecer, por meio das observações morfológicas, os tipos celulares característicos de cada tecido;
  • Comparar a quantidade de material intercelular nos diferentes tipos de tecidos;
  • Desenhar e fazer representações esquemáticas do que está sendo observado;
  • Utilizar as informações que podem ser visualizadas no microscópio óptico como a forma, a posição do núcleo e a presença de especializações celulares com o objetivo de elaborar hipóteses a respeito da função da célula e/ou do tecido observado;
  • Relacionar o uso de corantes diferentes com a presença de componentes celulares específicos;
  • Relacionar as imagens das células visualizadas no microscópio com a estrutura tridimensional que elas possuem.

SUGESTÃO DE ROTEIRO DE USO DOS RECURSOS

  A unidade “A organização celular da vida” pode ser desenvolvida com o auxílio de quinze objetos educacionais. Eles estão publicados separadamente, em respeito à autonomia que você, professor(a), tem para escolher o(s) objeto(s) que considerar mais apropriado(s) para o trabalho que já realiza.

  Aqui vamos propor o uso integrado dos objetos, que poderão ser baixados e instalados em seu próprio computador ou no da escola. Professor(a), lembramos mais uma vez que a nossa sugestão para o uso integrado dos objetos educacionais é apenas uma dentre várias possibilidades. Na medida em que se sentir mais seguro no uso desses recursos, e com a criatividade e conhecimento que você tem, certamente poderá desenvolver muitas outras formas de utilização, que sejam até mais adequadas do que a que estamos propondo. Os recursos educacionais apresentados neste guia são instrumentos para complementar o seu trabalho em sala de aula. Eles trazem informações diversificadas a respeito das células, as menores unidades básicas da vida.

  Se optar por trabalhar com os recursos de maneira integrada, você pode começar com os softwares, uma vez que estes possibilitarão aos alunos conhecerem e visualizarem as principais características das células animais e vegetais. Esses recursos também ajudarão os estudantes a distinguirem as células procarióticas das eucarióticas e compreenderem as funções das organelas celulares. Apresente primeiro à classe o “Laminário: Células animais” e, posteriormente, o “Laminário: Cé- lulas vegetais”. O que essas células têm em comum? E quais são suas principais diferenças?

  Professor(a), para ajudar nessa diferenciação, apresente o “Laminário: Organelas”, permitindo que os alunos façam relações entre esses componentes celulares e as funções dessas células. Contudo, ainda que diferentes, as células animais e vegetais fazem parte do mesmo grupo, denominado eucariontes. A que isso se deve? Estimule os alunos a pensarem a respeito, utilizando o “Laminário: Células procarióticas”.

  Depois que esses conceitos já tiverem sido esclarecidos e não houver mais dúvidas, você pode realizar o experimento “Preparação e coloração de lâminas com violeta genciana para observação de células”. Explique que, agora, os estudantes poderão preparar suas pró- prias lâminas de observação e identificar algumas das estruturas anteriormente analisadas com auxílio dos softwares. Professor(a), com esta atividade você poderá saber se o conteúdo anteriormente estudado foi bem compreendido, uma vez que a classe precisará explicar o que está sendo observado.

  Nossa sugestão é que, após a realização do experimento “Preparação e coloração de lâminas com violeta genciana para observação de células”, seja o momento de reproduzir o áudio “Radionovela: Minha vida de organela”. Este recurso possui caráter cômico e poderá envolver ainda mais a classe em torno da temática. Aproveite para traçar paralelos entre o que é mencionado no programa e o que foi observado na prática, tanto por meio dos softwares quanto nas lâminas construídas pelos alunos. Os estudantes também já estarão aptos a realizarem outra atividade prática, com auxílio do experimento “Construção de modelos tridimensionais de células”, sugerido para ser realizado em três aulas. Você pode programar essa tarefa com o objetivo de tornar o aprendizado ainda mais interessante, pois os estudantes irão recordar cada organela para conseguir construir modelos adequados à realidade.

  Além das funções celulares que os alunos puderam conhecer, é necessário se aprofundar na movimentação celular, importante para a locomoção, defesa e nutri- ção dos organismos vivos. Faça a exibição dos vídeos “Viagem à célula: Movimento” e “Viagem à célula: Adesão”. As imagens ajudarão na compreensão de como esses processos complexos são realizados pelas células. Retome com os alunos que partes das células são indispensáveis para que esses movimentos sejam feitos, destacando a importância do citoesqueleto e das mitocôndrias nessa tarefa.

  Ao final dessa etapa, apresente os vídeos “Viagen à célula: processos vitais” e “Viagem à célula: células vivas”, que trazem um apanhado geral de todos esses conhecimentos. Será que os alunos se interessaram tanto pelo assunto que gostariam de exercer o estudo das células profissionalmente? A classe já ouviu falar do citologista? Explique que existem pessoas que trabalham nesta área, que é bem abrangente e possui importantes aplicações na medicina, por exemplo. Informe que todos irão ouvir um áudio “Profissões: Citologista”, sobre o assunto, que irá ajudá-los a pensar sobre uma possível carreira.

  Ao finalizar o trabalho deste eixo temático com o software “Qual é a palavra? A organização celular da vida”, em que os alunos precisarão reunir todos os conceitos aprendidos e as dificuldades poderão se tornar mais evidentes, ajudando você, professor(a), a retomar os pontos que considerar mal esclarecidos.

SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA O USO ISOLADO DE CADA OBJETO EDUCACIONAL

(ÁUDIO) RADIONOVELA: MINHA VIDA DE ORGANELA

  Uma das grandes dificuldades nos processos de ensino e aprendizagem de Citologia é tornar o conceito de organelas e demais estruturas celulares não uma simples listagem de componentes, mas uma rede de estruturas que se inter-relacionam e geram um sistema autossustentável, através de transformações de matéria e energia. 

  Nossa proposta é favorecer a comparação entre o funcionamento de um indústria e o metabolismo celular. A partir dessa comparação, pretendemos facilitar a percepção de aspectos funcionais relacionados à Citologia que, por serem abstratos, têm sua compreensão dificultada.

  Sugerimos que, inicialmente, você faça um levantamento das concepções prévias relacionadas às células e aos seus componentes, registrando na lousa as opiniões dos seus alunos. Isso pode ser feito a partir do questionamento sobre o que seria uma célula e o que existe dentro dela.

  Professor(a), você pode, por um período de 5 a 10 minutos, pedir para seus alunos citarem o que sabem ou imaginam a respeito das células e seus componentes enquanto anota as respostas na lousa. Mesmo que o tema ainda não tenha sido tratado em aula, é provável que alguns alunos tragam conceitos relacionados a esse assunto. É importante que o professor(a) anote todas as concepções propostas e não somente aquelas que estiverem corretas, pois elas serão o ponto de partida para uma conceituação posterior à apresentação do programa.

  Após a introdução ao conteúdo proposto para a aula, você, professor, pode iniciar a apresentação da radionovela. Se o áudio for reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvir claramente o programa. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno.

  Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a reprodução do áudio, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe-os ler o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou comentários.

  Depois de ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do áudio ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa.

  Após a apresentação, retome as ideias apresentadas inicialmente pela classe, verificando quais podem ser confirmadas e quais devem ser revistas. Sugerimos, como fechamento, que seja sistematizada a comparação entre as estruturas celulares e aquelas que podem ser encontradas em uma indústria, sempre retomando a ideia de que a célula recebe matéria-prima e combustível e os converte em produtos de valor metabólico.

AVALIAÇÃO

Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do áudio, promova uma discussão em torno das questões que estão no roteiro: O que são e quais são os níveis de organização estudados em Biologia e tratados no programa? Por que a energia é essencial para o funcionamento da célula? Quais são as estruturas celulares que podem ser comparadas a partes da indústria? Em termos de transformação de matéria e energia, qual é a diferença entre os organismos e a matéria não viva? Por que a célula é considerada a unidade básica da vida? Se houver necessidade, trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente, e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(ÁUDIO) PROFISSÕES: CITOLOGISTA

  Professor(a), os programas da Série Profissões, além de abordarem conteúdos teóricos de grande importância para os alunos de Ensino Médio, ainda podem auxiliá-los na escolha da carreira que desejam seguir. Isso porque os áudios que fazem parte desta série trazem profissionais da área comentando sobre suas respectivas tarefas. 

  Antes de iniciar a apresentação do programa à classe, sugerimos que você realize uma discussão em sala para verificar o conhecimento que os alunos possuem sobre o assunto que será abordado no áudio. Faça alguns questionamentos, pedindo, por exemplo, para que a classe defina o conceito de célula, cite suas partes principais e as funções das organelas. Será que a classe se recorda das diferenças entre a célula animal e vegetal? Peça para que dois alunos façam ilustrações na lousa: um deles deverá desenhar uma célula animal e outro uma célula vegetal, com suas respectivas organelas. 

  Discuta com seus alunos a importância da célula para a existência dos organismos, destacando que se trata da menor porção dos seres vivos que ainda apresenta as características da vida. Relembre que existem células de diferentes tamanhos, formatos e funções. Apesar disso, elas podem ser classificadas em procarióticas (sem carioteca envolvendo o núcleo) e eucarióticas (presença de carioteca). 

  Além das organelas, é importante comentar com a classe sobre as substâncias inorgânicas (água e sais minerais) e orgânicas (carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos), indispensáveis ao metabolismo celular. Se desejar se aprofundar mais em cada um desses componentes celulares, consulte as sugestões que inserimos na Bibliografia Complementar.

  Por meio do áudio, os estudantes conhecerão o trabalho do citologista, profissional que examina os tipos de células coletadas de uma determinada pessoa, verificando seus tamanhos e suas formas. Com base em suas análises, o citologista pode informar se as células estão normais ou não, de acordo com alguns aspectos morfológicos. No áudio, também são informadas as aplicações do trabalho do citologista para a sociedade, além das áreas de atuação, como institutos de pesquisa, laboratórios de análise e centros de diagnóstico. O profissional pode optar por lecionar em universidades.

  Os profissionais entrevistados no programa também explicam qual a formação necessária para atuar como citologista, destacando qualidades indispensáveis ao futuro profissional, como organização e autocrítica.

  Mencione que todos irão ouvir um programa sobre o assunto. Se o áudio for reproduzido de um único equipamento para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão ouvi-lo adequadamente. Antes de iniciar a reprodução, distribua o roteiro de trabalho sugerido para o aluno. Lembramos que você pode modificá-lo ou adaptá-lo conforme as suas estratégias didáticas, professor(a).

  Convém explicar aos alunos que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a reprodução do áudio, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição, evitando fazer interrupções ou comentários. Após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem assistido ao programa, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

  Você poderá atribuir nota pela participação nas discussões e no trabalho com o roteiro. Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do áudio, promova uma conversa a respeito do que foi ouvido. O que acharam do material? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro deve ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Se houver necessidade trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

  Nesse momento, professor(a), também é possível realizar uma discussão que vai depender do perfil da classe. Alguns alunos poderão se interessar mais sobre a formação necessária para ser um citologista e outros pelas atividades relacionadas ao diagnóstico de doenças. Cabe a você, professor(a), contribuir para enriquecer esse momento, esclarecendo as dúvidas. 

(VÍDEO) VIAGEM À CÉLULA: CÉLULAS VIVAS
 

  Professor(a), este material tem o objetivo de apresentar um panorama geral das células, apresentando suas características principais e relacionando suas estruturas às respectivas funções. Para trabalhar com este recurso educativo, você pode optar por realizar uma atividade prévia, pedindo para que os alunos mencionem seus conhecimentos a respeito do tema. Se optar por esse caminho, uma ideia é pedir que os alunos respondam por escrito em seu caderno a algumas questões básicas que você irá colocar na lousa, como:

1) O que é célula?

2) Quais são suas estruturas principais?

3) Cite as funções de cada uma das estruturas mencionadas.

4)Que tipos de células você conhece?

5) Como surgem as células?

6) Qual a importância das células?

7) As células são visíveis a olho nu? Justifique sua resposta.

  Após os alunos responderem a essas perguntas, você pode discutir as respostas ou pedir para que entreguem as folhas e assistam ao vídeo. Se preferir conversar sobre o questionário antes da exibição do programa, é importante explicar a eles que a célula é a unidade básica da vida, e que existe uma complementaridade entre estrutura e função. Toda célula surge apenas de outra pré-existente, sendo que as formas mais simples de vida são células solitárias e as formas superiores se caracterizam por serem associações de células, constituindo colônias de organismos unicelulares ou organismos multicelulares mais complexos. 

  Destaque que as células são revestidas por uma membrana plasmática lipoproteica e que células mais simples não apresentam núcleo envolvido por carioteca (procariotos); já as mais complexas contêm carioteca (eucariotos). Entre o núcleo e a membrana plasmática existem corpúsculos de diversas formas e tamanhos, denominados organelas citoplasmáticas (mitocôndrias, lisossomos, peroxissomos, complexo de Golgi, centríolos, vacúolos e grânulos de secreção). Nas células vegetais, há presença de cloroplastos e em vegetais superiores os centríolos estão ausentes. Além disso, as células vegetais são revestidas por uma rígida parede contendo celulose e outros polímeros. Para abordar as funções de cada uma dessas estruturas, sugerimos a consulta aos materiais indicados em nossa Bibliografia Complementar.

  Informe, ainda, que as células são pequenas e complexas, sendo difícil a observação de sua estrutura e composição. Para podermos observá-las, é preciso utilizar o microscópio óptico ou eletrônico, caso seja necessária uma observação mais detalhada das organelas. Nos livros didáticos, professor(a), é possível encontrar descrições sobre o funcionamento de cada tipo de microscópio, bem como sua utilização. É interessante lembrar que existem algumas células que são visíveis a olho nu e uma delas faz parte do cotidiano dos alunos: a gema de ovo. Também existem alguns tipos de algas (macroalgas) que podem ser observadas macroscopicamente.

  Antes de iniciar a reprodução do vídeo, sugerimos que você distribua para seus alunos o roteiro de trabalho. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas. Peça para que os estudantes leiam o roteiro antes de assistirem ao vídeo. Essa leitura auxiliará os alunos a prestarem atenção em pontos importantes da gravação. 
   Convém explicar aos alunos que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem assistido ao vídeo, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

  Caso tenha optado por exibir o vídeo antes de abordar o conteúdo das questões respondidas na primeira parte da aula, retome o questionário comparando as respostas dos alunos com o que foi demonstrado no programa. O que será que acertaram? E quais foram os conhecimentos adquiridos? Se achar interessante, entregue o material para cada aluno, pedindo para que observem suas respostas anteriores e façam as correções e observações necessárias.

AVALIAÇÃO

  Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e nas respostas das questões. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(VÍDEO) VIAGEM À CÉLULA: MOVIMENTO

 

  Neste vídeo, professor(a), os alunos irão aprender mais sobre a importância da movimentação celular, com foco para os tipos de movimentos realizados pelas células e as estruturas envolvidas nessa função. Uma vez que a movimentação celular está relacionada ao citoesqueleto, recomendamos que antes de exibir o vídeo você realize uma introdução sobre este assunto. 

  Explique aos seus alunos que o termo citoesqueleto corresponde ao conjunto de elementos celulares que são responsáveis pela integridade estrutural das células, além de uma variedade de processos dinâmicos (forma, movimentação celular e transporte de organelas e de outras estruturas citoplasmáticas). O desenvolvimento desse sistema integrado de filamentos de constituição proteica simboliza um grande passo evolutivo, distinguindo as células eucariontes das procariontes, pois nestas não verificamos a existência de citoesqueleto. O citoesqueleto é composto por três tipos de filamentos, com proteínas distintas: microtúbulos (tubulinas), microfilamentos de actina (actina) e filamentos intermediários (com diferentes tipos de proteínas fibrosas).

  Neste momento, você pode optar por trazer mais informações a respeito da movimentação celular envolvendo cada uma desses tipos de filamentos ou exibir o vídeo, aprofundando-se nesses aspectos depois que os alunos já tiverem assistido ao programa. Esta escolha irá depender de seus objetivos, que devem corresponder às suas estratégias didáticas, professor(a).

  Caso prefira trazer mais explicações, mencione que os microtúbulos são estruturas cilíndricas, que se estendem por todo o citoplasma. Cite que os cílios e flagelos são projeções da membrana plasmática que contêm em seu interior um feixe de microtúbulos. Os alunos provavelmente já devem ter ouvido falar dessas estruturas, pois elas são responsáveis pela movimentação de muitas células eucarióticas. Será que os alunos podem dar exemplos? Peça a eles, mencionando em seguida que alguns protozoários, como o paramécio, usam os cílios tanto para se locomoverem quanto para se alimentarem, pois os cílios auxiliam na captura dos alimentos.

  É interessante destacar que os seres humanos também possuem cílios no trato respiratório, que, com auxílio do muco, têm a função de conduzirem partículas indesejáveis (poeira, micro-organismos) até a boca, onde são eliminadas. Em relação aos flagelos, destaque a importância deles na movimentação dos espermatozoides humanos e na locomoção de muitos protozoários, como a Giardia lamblia e o Trypanosoma cruzi. Se achar conveniente, relembre as principais características desses organismos, sugerimos a consulta aos produtos do eixo temático “Qualidade de vida das populações humanas”.

  Traga exemplos também em relação à actina, que está relacionada à emissão de pseudópodes, que são importantes tanto para a locomoção (movimento ameboide) quanto para a nutrição celular (por meio do processo de fagocitose). Lembre seus alunos que tanto as amebas quanto os leucócitos, glóbulos brancos presentes no sangue, utilizam os pseudópodes. A actina também é o maior componente dos filamentos finos das células musculares e sabe-se que ela está presente em todas as células eucarióticas. Para enriquecer ainda mais essa introdução, indicamos materiais que podem ser úteis a você, professor(a) e que constam na Bibliografia Complementar.

  Antes de iniciar a reprodução do vídeo, sugerimos que você distribua para seus alunos o roteiro de trabalho. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas. Peça para que os estudantes leiam o roteiro antes de assistirem ao vídeo. Essa leitura auxiliará os alunos a prestarem atenção em pontos importantes da gravação.

  Convém explicar aos alunos que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem assistido ao vídeo, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

  Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e nas respostas das questões. Se houver necessidade, os trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(VÍDEO) VIAGEM À CÉLULA: PROCESSOS VITAIS

  Professor(a), este recurso aborda os principais processos que garantem a sobrevivência das células, sintetizando informações sobre a divisão, nutrição, respiração e movimentação celular.

  Antes de iniciar a exibição do vídeo, uma sugestão é pedir que os alunos façam algumas pesquisas a respeito da importância dos processos vitais ocorridos no interior das células. Se houver disponibilidade de acesso à internet na escola, uma dica é dividir os alunos em grupos de até cinco estudantes e pedir para que cada grupo fique responsável por pesquisar um dos processos ocorridos no interior das células. Por exemplo, enquanto um grupo reúne informações sobre a divisão celular, outros ficarão responsáveis por buscar dados sobre a nutrição, respiração e movimentação celular.

  Se desejar, você pode sugerir textos para a realização dessas pesquisas ou até mesmo fornecer alguns livros didáticos, como os que indicamos em nossa Bibliografia Complementar, professor(a). Para tornar a atividade ainda mais interessante, sugira que os alunos tragam exemplos (e imagens, se houver a possibilidade da realização de pesquisas na internet) relacionados ao conteúdo pesquisado. Muitos seres unicelulares, como as amebas e protozoários, podem ser mencionados pelos alunos no momento de apresentarem alguns dos processos vitais citados. Acreditamos que essa atividade possa ser realizada por cerca de vinte minutos. Depois, se houver tempo, reúna a classe novamente e peça para que os alunos comentem os materiais selecionados, explicando o que compreenderam a respeito deles. Solicite que cada grupo apresente o conteúdo, escrevendo palavras-chave na lousa. Faça os esclarecimentos que forem necessários neste momento.

  Na aula seguinte, retome os principais pontos discutidos. Uma ideia pode ser resgatar os assuntos por meio das palavras-chave escritas pelos alunos. Se houver alguma dúvida, aproveite para fazer os esclarecimentos necessários. Então, informe que todos irão assistir a um programa sobre o assunto.

  Antes de iniciar a reprodução do vídeo, sugerimos que você distribua para seus alunos o roteiro de trabalho. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas. Peça para que os estudantes leiam o roteiro antes de assistirem ao vídeo. Essa leitura auxiliará os alunos a prestarem atenção em pontos importantes da gravação.

  Convém explicar aos alunos que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem assistido ao vídeo, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho

AVALIAÇÃO

  Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e nas respostas das questões. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(VÍDEO) VIAGEM À CÉLULA: ADESÃO

  Professor(a), antes de iniciar a exibição do vídeo, sugerimos que você realize uma breve introdução que retome alguns conceitos importantes para a compreensão do programa. Destaque algumas funções das células e frise que para garantir o funcionamento coordenado dos tecidos é importante que exista comunicação entre as células. Como será que isso acontece? Questione os alunos, pedindo para justificarem suas respostas. Explique a eles que um dos processos chave na evolução dos organismos multicelulares foi a aquisição da capacidade de adesão das células umas às outras, favorecendo a comunicação entre elas. Destaque que a adesão é mediada por uma série de moleculas denominadas CAMs, que permitem a interação entre as células e a matriz extracelular.

  Se julgar apropriado, coloque na lousa alguns tipos de especializações da membrana plasmática que favoreçam a comunicação entre as células ou a ligação entre elas e a matriz celular. Cite, explique e descreva o que são desmossomos, interdigitações, junções comunicantes ou junções GAP, junções aderentes (desmossomas e os hemidesmossomas). Para desenvolver a discussão, você pode consultar na Bibliografia Complementar algumas sugestões de materiais didáticos que tratam deste assunto, enriquecendo ainda mais a atividade.

  Depois, informe à classe que será exibido um vídeo que aborda essa temática. Antes de iniciar a reprodução do vídeo, sugerimos que você distribua para seus alunos o roteiro de trabalho. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas. Peça para que os estudantes leiam o roteiro antes de assistirem ao vídeo. Essa leitura auxiliará os alunos a prestarem atenção em pontos importantes da gravação.

  Convém explicar aos alunos que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não ficarem respondendo às perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso irá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a exibição, evitando fazer interrupções ou comentários. Após assistir ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do programa ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem assistido ao vídeo, peça para responderem às questões do roteiro de trabalho.

AVALIAÇÃO

Você poderá atribuir a nota pela participação nas discussões realizadas em sala de aula e no trabalho com o roteiro. Se houver necessidade, trechos do vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas, discutidas e esclarecidas com os alunos.

(SOFTWARE) LAMINÁRIO: CÉLULAS ANIMAIS

  Professor(a), este laminário de células animais possibilita a visualização dos principais tipos celulares constituintes dos tecidos animais, de suas estruturas básicas e de suas especializações. Além disso, as imagens evidenciam a presença de certas características morfológicas das células. O material permitirá ao aluno perceber a relação existente entre a forma e a função de cada célula aqui apresentada.

  A diversidade celular é, muitas vezes, apresentada para o aluno de forma tão simplificada que ele não se questiona sobre a relação dessa diversidade com o funcionamento integrado e harmonioso dos organismos vivos e, muito menos, sobre a complexidade dos mecanismos que permitem que ela seja obtida e mantida pelo organismo. Nossa proposta é que você utilize o laminário de células animais para apresentar essas questões na medida em que desenvolve o conteúdo de histologia animal. Lembramos, porém, que o material presente no laminário permite a sua utilização em contextos variados, conforme a sua necessidade.

  Antes de iniciar o trabalho com o laminário, recomendamos que você realize um levantamento das concepções dos alunos sobre células, tecidos, órgãos e organização corporal. É importante retomar os conceitos de célula, tecido e órgão com os alunos. Lance, por exemplo, algumas questões para eles e escreva na lousa o que dizem: O que é célula? Quantas células formam o nosso corpo: centenas, milhares, milhões, bilhões, trilhões? Todas elas são iguais? A forma é a mesma? E a função? De onde elas vieram? Todas possuem o mesmo material genético? O que acontece com a gente se as células ficarem “doentes”? Como as células estão organizadas para formar o nosso corpo? O que é tecido? Todo tecido é formado de um único tipo de célula? As células estão organizadas do mesmo jeito para formar a pele, o sangue, o osso, os nervos e os músculos? E o que é órgão? Discuta de maneira mais aprofundada os conceitos que forem necessários neste momento. Nem todas as questões precisam ser respondidas detalhadamente. Proponha como um desafio a ser resolvido nas próximas aulas aquelas questões que eles não responderam corretamente ou se mostraram inseguros.

  Após essa introdução, é hora de realizar a observação das lâminas por meio do microscópio virtual. Se o tempo disponível não for muito grande, convém selecionar cinco ou seis lâminas que considerar mais significativas. Preparamos um roteiro de trabalho para direcionar a observação que o aluno deve fazer dos materiais. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas.

  Sugerimos que você chame a atenção deles pedindo para observarem com atenção alguns dos seguintes aspectos:

1. Lâmina de sangue: Peça que observem o espaço entre as células. O que isso significa? Todos os tipos celulares aparecem mais ou menos na mesma quantidade? As células nucleadas são iguais?

2. Lâmina de traqueia de gato: Peça que observem o aspecto das células epiteliais, do menor até o maior aumento. O que elas apresentam de diferente em relação às outras células vizinhas e que função elas desempenham? Há espaço visível entre elas?

3. Lâmina de tuba uterina humana: Peça para observarem o aspecto das células epiteliais, do menor até o maior aumento. São todas semelhantes? Que diferença existe entre elas? Isso teria alguma relação com a fun- ção que desempenham?

4. Lâmina de testículo de rato: As células vão se modificando da camada mais interna para a superfície que está em contato com a luz do túbulo seminífero. O que as células mais superficiais apresentam e o que as diferenciam das outras?

5. Lâmina de ovário de cão: Chame a atenção para os nucléolos bem visíveis nos ovócitos. O que isso indica?

6. Lâmina de pele humana: O que aparece bem desenvolvido na superfície da pele? Há células diferenciadas nessa região? Por quê? As camadas de células estão alinhadas regularmente? As células têm a mesma forma?

7. Lâmina de vesícula biliar: O que pode ser notado nas células que recobrem a parede da luz da vesícula? Para que serve esse tipo de diferenciação?

8. Lâmina de músculo estriado esquelético de gato: O que mais chama a atenção nesse material? O que seriam essas “linhas”? Todas elas são do mesmo tipo? Indicam as mesmas estruturas?

9. Lâmina de músculo cardíaco: A forma das células do músculo cardíaco é igual à do músculo estriado esquelético? As células têm estriações? Quantos núcleos por célula?

10. Lâmina de medula espinhal humana: O que se nota entre os neurônios? Qual forma os neurônios possuem? Eles têm prolongamentos visíveis?

11. Lâmina de intestino grosso de gato: O que são as células mais claras e cheias que podem ser observadas na superfície voltada para a luz do intestino grosso? Que função elas podem ter?

12. Lâmina de fígado humano: Chame a atenção para o fato de que os hepatócitos podem ter mais do que um núcleo por célula. O que se pode dizer dos nucléolos dentro de cada núcleo: são numerosos, são bem visíveis? O que essas características sugerem do ponto de vista funcional?

  Após a visualização das lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida em relação ao conteúdo observado. Em seguida, peça que respondam por escrito às questões que constam no roteiro.

AVALIAÇÃO

  A avaliação pode ser feita baseada nos esquemas desenhados pelos alunos e nas respostas às perguntas do roteiro. Além das questões sugeridas, você, professor(a), pode também propor aos alunos um debate final para resgatar as questões da aula inicial, cujas respostas foram deixadas em aberto ou não haviam sido aprofundadas. A visualização e a análise do material possibilitaram que algumas das respostas fossem encontradas ou modificadas pelos alunos? Gerou mais dúvidas? O que não conseguiram responder? Esse momento permitirá diagnosticar o que os alunos compreenderam e quais são as dúvidas que ainda persistem. Volte nas imagens dos cortes sempre que necessário.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

1. A utilização das lâminas pode ocorrer em diferentes momentos. Por exemplo:

a. Lâmina de sangue: Durante o estudo do sistema circulatório, este material pode ser usado para o reconhecimento dos elementos figurados e para o aprendizado do que é um hemograma e o que a quantidade e a proporção dos elementos figurados podem informar.

b. Lâmina de traqueia de gato: Este material pode ser usado no estudo do sistema respiratório. Quais células são produtoras de muco? Que papel têm os cílios do epitélio da mucosa? Que efeito o ar gelado e a fumaça do cigarro têm sobre o batimento dos cílios e para a integridade da mucosa?

c. Lâmina de tuba uterina humana: Durante o estudo do sistema reprodutor humano, este material pode ser usado para discutir de que maneira o óvulo migra no interior da tuba uterina. Que papel têm os cílios presentes nas células do epitélio?

d. Lâmina de testículo de rato: Você poderá usar este material quando estiver trabalhando a gametogênese masculina e também a fisiologia do sistema reprodutor masculino. Aproveite para mostrar a localização de alguns tipos de células produzidas no processo, relacionando-as com as etapas de multiplicação, crescimento, maturação e espermiogênese. Peça que pesquisem se as células produtoras de testosterona são visíveis, que função elas têm e onde se localizam.

e. Lâmina de ovário de cão: Durante o estudo do sistema reprodutor feminino e também da gametogê- nese feminina, o material permite uma discussão sobre o processo de produção do gameta feminino. Que célula é liberada durante a ovulação? Será que o ovócito II é o gameta feminino? Quais hormônios são produzidos pelas células foliculares? Peça que pesquisem o que é um cisto ovariano.

f. Lâmina de pele humana: Este material pode ser utilizado em diversos momentos, por exemplo para ilustrar as adaptações da pele dos mamíferos ao meio terrestre e também para promover discussões e pesquisas sobre a exposição excessiva ao sol e o câncer de pele.

g. Lâmina de vesícula biliar: Esta lâmina pode ser observada tanto para o estudo do sistema digestório, quanto para ilustrar algumas estruturas celulares, no estudo de citologia. Que relação existe entre as organelas presentes nas células e a função que desempenham? Qual a composição química da bile e que função ela desempenha durante a digestão dos alimentos? O que são e como são formados os cálculos biliares?

h. Lâmina de músculo estriado esquelético de gato: Durante o estudo do sistema locomotor e também da citologia, é possível utilizar o material para realizar uma pesquisa sobre o que são as miofibrilas: que papel a actina e a miosina têm nas células? Elas estão presentes apenas nas células musculares? Que efeitos o uso de anabolizantes exerce sobre os músculos: aumenta o número de células? Aumenta o tamanho das células? Quais são as consequências deletérias disso? Peça que os alunos construam modelos para concretizar a organização estrutural de um sarcômero.

i. Lâmina de músculo cardíaco: Durante o estudo do sistema circulatório e também da citologia, utilize o material para investigar quais características do miocárdio permitem que ele trabalhe continuamente sem que entre em fadiga. Como as fibras contraem e relaxam sincronicamente? Como o infarto do miocárdio pode afetar as células musculares do coração? O que pode acontecer com o tecido muscular de uma pessoa portadora da doença de Chagas?

j. Lâmina de medula espinhal humana: Durante o estudo do sistema nervoso, promova discussões a respeito do papel das células da neuróglia. Peça os alunos para pesquisarem o que a ciência tem mostrado com relação à capacidade dos neurônios sofrerem mitose. Sugira que construam modelos tridimensionais dos neurônios e das células da glia. A distribuição dos corpos celulares e das fibras nervosas é a mesma na medula espinhal e no cérebro? De que maneira as doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson, afetam a organização do tecido nervoso no cérebro?

k. Lâmina de intestino grosso de gato: Durante o estudo do sistema digestório, aproveite para discutir o papel da secreção produzida pelas células do epité- lio. Que tipo de substâncias são absorvidas no intestino grosso? Há bactérias vivendo nesse órgão? Onde elas estariam localizadas e que importância elas têm? Se o epitélio intestinal for danificado e as bactérias conseguirem atingir a circulação sanguínea, o que pode ocorrer?

l. Lâmina de fígado humano: Durante o estudo do sistema digestório e, também, ao se estudar citologia, aproveite para discutir as funções dos hepatócitos. Como a ingestão de bebidas alcoólicas pode provocar lesões no fígado? Que alterações podem ser observadas no fígado de uma pessoa com cirrose hepática? Peça aos alunos para pesquisarem sobre a capacidade de regeneração desse órgão e aproveite para discutir questões fundamentais como a doação de órgãos: há possibilidade de uma pessoa viver sem fígado? O que é transplante intervivos? Por que autorizar a doação de órgãos post mortem é tão importante?

2. As lâminas podem ser utilizadas, também, para o próprio aprendizado de histologia, por meio da caracterização e identificação dos quatro tipos principais de tecidos animais: epitelial, conjuntivo, nervoso e muscular.

3. Construção de modelos tridimensionais de células (e até de tecidos) visualizados nas lâminas. Os alunos podem fazer pesquisas sobre a forma tridimensional de uma determinada célula e construir modelos com massa de modelar ou biscuit, por exemplo.

4. Sugerir pesquisas dos exames diagnósticos que utilizam a análise citológica ou histológica. 

5. Sugerir pesquisas sobre as células-tronco e sua capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares.

(SOFTWARE) LAMINÁRIO: CÉLULAS VEGETAIS

  Professor(a), este laminário de células vegetais possibilita a visualização dos principais tipos celulares constituintes dos tecidos vegetais e também das estruturas básicas e das especializações nelas presentes. Além disso, as imagens evidenciam a presença de certas características morfológicas das células permitindo que o aluno perceba a relação existente entre a forma e a função.

  A diversidade celular é frequentemente apresentada para o aluno de forma tão simplificada que ele não se questiona sobre a relação disso com o funcionamento integrado e harmonioso dos organismos vivos e nem sobre a complexidade dos mecanismos existentes para que esta diversidade seja obtida e mantida pelo organismo. Nossa proposta é de que você, professor(a), utilize o laminário de células vegetais para apresentar essas questões na medida em que desenvolve o conteúdo de histologia vegetal com os seus alunos. Lembramos, porém, que o material que compõe o laminário oferece muitas outras possibilidades de utilização, que você professor(a), poderá usar conforme a sua necessidade.

  Na primeira parte da aula, sugerimos que as principais características das células vegetais sejam relembradas. Por exemplo, lance algumas questões para eles e vá escrevendo na lousa o que dizem: quais são as semelhanças entre as células animais e vegetais? E quais as diferenças? Que organelas as células vegetais possuem e as animais não? E vice-versa? Como as células animais obtêm energia para sua sobrevivência? E as vegetais? Há diferenças na divisão das células animais e vegetais? Quais? Por quê? Quais os tipos de tecidos animais eles conhecem? E vegetais?

  Professor(a), além de explicitar as diferenças entre as células animais e vegetais, é importante que os alunos façam relações entre as organelas e suas respectivas funções. Ao destacar a existência dos cloroplastos nas células vegetais, recorde as etapas da fotossíntese, escrevendo a equação na lousa com participação dos alunos. No momento em que mencionar a abundância dos vacúolos nas células vegetais, não se esqueça de também mencionar a importância dessa estrutura na digestão, excreção e osmorregulação de protozoários de água doce.

  Retome, também, as diferenças entre os tecidos vegetais, que são divididos em meristemáticos (primários e secundários) e permanentes (proteção e revestimento, parenquimáticos, sustentação, transporte e secreção). De que forma esses tecidos se relacionam à adaptação das plantas ao ambiente terrestre? Dentre as características que contribuíram para isso estão a existência dos pelos absorventes radiculares, os tecidos especializados na condução de seiva, tecidos de revestimento relativamente impermeáveis e estômatos na epiderme foliar, além de outras particularidades como a presença de sementes.

  Se julgar interessante, veja na Bibliografia Complementar dicas de materiais que podem ajudá-lo a preparar os conteúdos mais relevantes para essa atividade inicial. Professor(a), sugerimos aqui a apresentação de um apanhado geral de conhecimentos, que deverão ser apresentados de maneira mais aprofundada conforme o andamento da classe e de acordo com as suas estratégias didáticas.

  Após esse panorama geral, peça para que os alunos observem as figuras do laminário. Se o tempo disponível não for muito grande, convém selecionar cinco ou seis lâminas que considerar mais significativas. O restante das lâminas pode ser trabalhado nas aulas seguintes. Para direcionar a observação que o aluno deve fazer e dar-lhe condições de atender melhor os alunos, preparamos um roteiro de trabalho, que direciona a observação. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas.

  Após a visualização das lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida em relação ao conteúdo observado. Em seguida, peça que respondam por escrito às questões que constam no roteiro. Esse questionário pode ser utilizado integralmente conforme sugerimos, professor(a), ou modificado conforme suas preferências. Neste momento, não faça a correção das questões, pedindo para que os alunos pensem a respeito e tragam as respostas na próxima aula.

AVALIAÇÃO

  A avaliação pode ser feita baseada na participação dos alunos nas atividades selecionadas e nas respostas às perguntas do roteiro. Sugerimos que se promova também uma discussão para resgatar as questões iniciais, cujas respostas foram deixadas em aberto, como um desafio para eles. O que eles não conseguiram responder? Esse momento permitirá diagnosticar o que os alunos compreenderam e quais são as dúvidas que ainda persistem.

(SOFTWARE): LAMINÁRIO: CÉLULAS PROCARIÓTICAS

  Professor(a), este laminário de células procarióticas possibilita a visualização destes tipos celulares e suas principais estruturas. Além disso, as imagens evidenciam a presença de certas características morfológicas dessas células, permitindo que o aluno perceba a rela- ção existente entre a forma e a função.

  A diversidade celular é frequentemente apresentada para o aluno de forma tão simplificada que ele não se questiona sobre a relação disso com o funcionamento integrado e harmonioso dos organismos vivos e nem sobre a complexidade dos mecanismos existentes para que esta diversidade seja obtida e mantida pelo organismo. Nossa proposta é de que você, professor(a), utilize o laminário de células procarióticas para apresentar essas e outras questões. Lembramos, porém, que o material que compõe o laminário oferece muitas outras possibilidades de utilização, que você professor(a), poderá usar conforme a sua necessidade.

  Na primeira parte da aula, sugerimos que as principais características das células procarióticas sejam relembradas. Por exemplo, lance algumas questões para eles e vá escrevendo na lousa o que dizem: o que caracteriza uma célula procariótica? Quais seus principais componentes? Quais as diferenças entre as células procarióticas e eucarióticas? Que organismos possuem células procarióticas? E eucarióticas?

  Professor(a), é importante que os alunos compreendam que os diferentes grupos de seres vivos apresentam células com as mais variadas formas e funções, mas todas elas possuem um conjunto de componentes em comum capaz de garantir a sobrevivência celular. Apesar da diversidade, há dois tipos básicos de padrões celulares: células procarióticas e eucarióticas.

  As células procarióticas possuem o mesmo conjunto de componentes básicos das células eucarióticas que garantem o desempenho das funções vitais: membrana plasmática, citosol, ribossomos e material genético. Contudo, nas células procarióticas, não há presença de organelas como mitocôndrias, complexo golgiense e retículo endoplasmático, existente nas células eucariontes. Questione os alunos sobre cada um dos elementos existentes nas células procarióticas, pedindo, também, que mencionem suas respectivas funções. Explique que na célula procariótica não existe membrana que separa o material genético do citosol, chamada de carioteca. O nome procarionte vem do grego (protos: primitivo; karion: núcleo; onthos: seres). Acredita-se que os primeiros seres vivos que surgiram na Terra, há aproximadamente três bilhões e meio de anos, seriam bastante semelhantes às células procarióticas conhecidas atualmente. 

  Informe que as células procarióticas possuem uma membrana esquelética, que envolve a membrana plasmática. Essa estrutura, chamada de parede celular, não possui a capacidade de permeabilidade seletiva, como a membrana plasmática. Como exemplos de organismos procariontes, mencione as bactérias e algas azuis. Já fungos, plantas e animais fazem parte dos eucariontes. É importante frisar a particularidade dos vírus nessa classificação, pois como esses seres são desprovidos de estrutura celular, não podem ser classificados nem como procariontes e nem como eucariontes. Para enriquecer ainda mais essa introdução, veja na Bibliografia Complementar dicas de materiais que podem ajudá-lo a preparar os conteúdos mais relevantes para essa atividade inicial. Professor(a), sugerimos aqui a apresentação de um apanhado geral de conhecimentos, que deverão ser apresentados de maneira mais aprofundada conforme o andamento da classe e de acordo com as suas estratégias didáticas.

  Após esse panorama geral, peça para que os alunos observem as figuras do laminário. Se o tempo disponível não for muito grande, convém selecionar cinco ou seis lâminas que considerar mais significativas.O restante pode ser trabalhado nas aulas seguintes. Para direcionar a observação que o aluno deve fazer, preparamos um roteiro de trabalho. Fique à vontade para usá-lo da forma como indicamos, modificá-lo à sua maneira ou até mesmo criar outro que corresponda às suas necessidades didáticas. Após a visualização das lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida em relação ao conteúdo observado. Em seguida, peça que respondam por escrito às questões que constam no roteiro. Esse questionário pode ser utilizado integralmente conforme sugerimos ou modificado conforme suas preferências. Neste momento, não faça a correção das questões, pedindo para que os alunos pensem a respeito e tragam as respostas na próxima aula.

AVALIAÇÃO

  A avaliação pode ser feita baseada na participação dos alunos nas atividades selecionadas e nas respostas às perguntas do roteiro. Sugerimos que se promova também uma discussão para resgatar as questões iniciais, cujas respostas foram deixadas em aberto, como um desafio para eles. O que eles não conseguiram responder? Isso permitirá diagnosticar o que os alunos compreenderam e quais são as dúvidas que ainda persistem.

(SOFTWARE): LAMINÁRIO: ORGANELAS

  Professor(a), este laminário possibilita a visualização de organelas celulares, permitindo evidenciar suas características morfológicas, auxiliando o aluno a perceber a relação entre a forma e a função. Nossa proposta é que você, professor(a), utilize este laminário quando estiver trabalhando as principais características das células eucariontes. Lembramos, porém, que o material que compõe o laminário oferece muitas outras possibilidades de utilização, que você professor(a), poderá usar conforme a sua necessidade.

  Na primeira parte da aula, sugerimos que você relembre quais são as principais organelas presentes nas células eucariontes. Pergunte a eles, por exemplo: o que são organelas celulares? Que tipos de células possuem organelas? Quais organelas existem? Que funções desempenham? Anote as respostas dos alunos na lousa. É possível que os estudantes se esqueçam de que há diferenças entre as células animais e vegetais e cabe a você, professor(a), destacar que apesar de existirem muitas estruturas comuns, as células vegetais possuem algumas particularidades. Estas são abordadas no recurso “Laminário: células vegetais”. Em seguida, peça para que os estudantes citem os componentes de uma célula procarionte; isso vai ajudar a classe a recordar as principais diferenças entre esses dois tipos celulares, abordadas também no recurso “Laminário: células procarióticas”.

  Professor(a), explique que as organelas são estruturas citoplasmáticas especializadas na realização de funções que garantem a sobrevivência da célula. Após a participação dos alunos na atividade anterior, o conteúdo descrito na lousa deve conter as seguintes estruturas, no caso da célula animal: membrana plasmática, citoplasma, núcleo, retículo endoplasmático, complexo golgiense, mitocôndrias, lisossomos e centríolos. Já em relação à célula vegetal, o esquema deve conter membrana plasmática, citoplasma, núcleo, retículo endoplasmático, complexo golgiense, parede celular, cloroplastos, vacúolos, mitocôndrias e lisossomos. Além de mencionar as funções dessas organelas, é interessante que você comente sobre a origem das células eucarióticas. Acredita-se que estas células teriam se originado de células procarióticas, por meio de evaginações da membrana. O material localizado no centro da célula teria formado o núcleo.

  Outra questão interessante que pode ser abordada neste momento está relacionada à origem das mitocôndrias e cloroplastos, pesquisada por muitos cientistas. Dentre as várias hipóteses, acredita-se que essas organelas seriam provenientes de organismos primitivos procariontes, que foram fagocitados por células maiores e estabeleceram uma relação de mutualismo (ou seja, com benefícios para ambos os organismos envolvidos). As mitocôndrias teriam se originado de bactérias heterótrofas e os cloroplastos de cianofíceas ou cianobactérias. Dentre os argumentos que sustentam essa teoria está o fato de as mitrocôndrias possuírem DNA e RNA, podendo realizar, portanto, autoduplicação. Além disso, sabe-se que o DNA mitocondrial é bem parecido com o das bactérias.

  Para enriquecer ainda mais essa introdução, professor(a), veja na Bibliografia Complementar dicas de materiais que podem ajudá-lo a preparar os conteúdos mais relevantes para essa atividade inicial, de acordo com as suas estratégias didáticas. Após esse panorama geral, peça para que os alunos observem as figuras do laminário. Se o tempo disponí- vel não for muito grande, convém selecionar cinco ou seis lâminas que considerar mais significativas. O restante pode ser trabalhado nas aulas seguintes. Para direcionar a observação que o aluno deve fazer e dar-lhe condições de atender melhor os alunos, preparamos um roteiro de trabalho, que direciona a observação. Após a visualização das lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida em relação ao conteúdo observado. Em seguida, peça que respondam por escrito às questões que constam no roteiro. Esse questionário pode ser utilizado integralmente conforme sugerimos, professor(a), ou modificado conforme suas preferências. Neste momento, não faça a correção das questões, pedindo para que os alunos pensem a respeito e tragam as respostas na próxima aula.

AVALIAÇÃO

  A avaliação deve ser feita baseada na participação dos alunos nas atividades selecionadas e nas respostas às perguntas do roteiro. Sugerimos que se promova também uma discussão para resgatar as questões iniciais, cujas respostas foram deixadas em aberto, como um desafio para eles. O que eles não conseguiram responder? Esse momento permitirá diagnosticar o que os alunos compreenderam e quais são as dúvidas que ainda persistem.

(SOFTWARE) QUAL É A PALAVRA? A ORGANIZAÇÃO CELULAR DA VIDA

  Este software consiste em um jogo para que o aluno treine, de forma lúdica, os conhecimentos adquiridos. O objetivo é acertar a palavra que corresponde à dica apresentada, escolhendo uma letra por vez. Neste jogo, os alunos poderão encontrar questões relacionadas às organelas celulares e suas respectivas funções, além de identificar as características dos seres procariontes e eucariontes.

  Por agregar conhecimentos sobre os demais recursos educacionais abordados neste guia, sugerimos que você proponha este jogo como um fechamento do estudo deste eixo temático, quando as possíveis dúvidas já tenham sido esclarecidas. Destacamos que, em virtude da existência de uma variedade de nomes em Biologia, este software pode ser interessante para possibilitar ao aluno o treino dos mesmos, associando-os aos conceitos a que se referem.

  Antes de iniciar a exploração do software, distribua aos alunos o roteiro de trabalho. Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas durante a exploração do software, porque isso poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a jogar. Após explorarem o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos se há palavras desconhecidas e promova uma discussão a respeito delas. Ao final, peça para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.

AVALIAÇÃO

  Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do jogo, promova uma discussão: O que acharam dele? Foi possível entender todas as informações? O que não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes? Em que diferem? Sugira que os alunos joguem novamente, pois há perguntas que não são mostradas apenas em uma exploração inicial do software, sendo necessário pelo menos três usos para que todas as questões tenham sido visualizadas.

(EXPERIMENTO): PREPARAÇÃO E OBSERVAÇÃO DE LÂMINAS CORADAS COM VIOLETA GENCIANA PARA OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS 

  Este experimento possibilita a visualização de características morfológicas de alguns tipos celulares observados por microscopia óptica, por meio do preparo de lâminas de mucosa oral, pele de cebola e fígado de boi.

Materiais:

Preparação da lâmina de mucosa oral:

• Lâminas de microscopia;

• Água destilada;

• Violeta genciana 1,5%;

• Placa de Petri;

• Álcool etílico >90oGL;

• Palito de plástico ou madeira (palito de sorvete);

• Bico de Bunsen ou fogareiro;

• Pinça de madeira;

• Pipetas Pasteur;

• Microscópio.

Preparação da lâmina de pele de cebola:

• Cebola;

• Lâminas de microscopia;

• Violeta genciana 1,5%;

• Pipeta Pasteur;

• Placa de Petri;

• Álcool etílico >90oGL;

• Água destilada;

• Microscópio.

Preparação de lâmina de fígado bovino:

• Fígado bovino;

• Lâminas de microscopia;

• Violeta genciana 1,5%;

• Álcool etílico >90oGL;

• Pipetas Pasteur;

• Placas de Petri;

• Solução fisiológica (soro fisiológico);

• Faca;

• Microscópio.

Dicas de obtenção de materiais:

• O palito de sorvete pode ser substituído por uma pazinha descartável de café e até mesmo pelo cabo de uma colherzinha;

• A placa de Petri pode ser substituída por um pires;

• A pipeta Pasteur pode ser substituída por um conta-gotas;

• O soro fisiológico e a violeta genciana podem ser obtidos em farmácias.

Procedimentos:

  É importante que a atividade seja planejada com, pelo menos, uma semana de antecedência, a fim de que os alunos tenham tempo de se organizar para trazer o material solicitado para a aula. Se a sua escola não tiver todos os reagentes listados, organize os grupos para que tragam o que for necessário, inclusive os materiais biológicos. Lembre-se de recolher os materiais com antecedência para evitar contratempos, caso algum grupo se esqueça de trazer o que foi solicitado.

  Antes de iniciar o experimento, aproveite também para retomar com os alunos as características de uma célula animal e de uma célula vegetal. Se eles nunca tiverem manipulado o microscópio, é conveniente orientá-los sobre o seu funcionamento e também sobre como manipular o equipamento corretamente para evitar que risquem as lentes e quebrem lâminas desnecessariamente.

  Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão na finalização da atividade.

Preparação da lâmina de mucosa oral:

1.Colocar uma gota de água destilada na lâmina;

2.Raspar suavemente a mucosa da boca (parte interna da bochecha) com o auxílio da pazinha de plástico ou do palito de sorvete;

3.Transferir o material para a lâmina, fazendo um esfregaço fino e transparente;

4.No bico de Bunsen ou fogareiro, segurar a lâmina com uma pinça de madeira e flambar a lâmina contendo o material para fixar a amostra. Segurança: Cuidado ao manusear a lâmina junto ao fogo para evitar acidentes. Não toque na lâmina ainda quente para evitar queimaduras;

5.Esperar a lâmina esfriar em uma placa de Petri, em seguida, pingar algumas gotas de violeta genciana. Aguardar por 5 minutos. Obs.: Ao corar a lâmina, pode- -se apoiá-la sobre um palito dobrado ou outro objeto, como uma tampinha de plástico;

6.Com uma pipeta Pasteur, molhar a lâmina com álcool, tirando o excesso do corante. Esperar secar;

7.Observar as células ao microscópio. Na lâmina, é possível observar as células da mucosa oral com núcleo e citoplasma.

Preparação da lâmina de pele de cebola:

1.Tirar uma camada da cebola e retirar uma película da mesma;

2.Colocar a película em uma placa de Petri e adicionar algumas gotas de corante. Aguardar por 5 minutos;

3.Colocar o álcool etílico sobre a película até encobri-la e deixar por 5 minutos;

4.Colocar a película na lâmina e lavar com álcool duas vezes e, depois, com água destilada;

5.Deixar a lâmina secar naturalmente e levar ao microscópio para a visualização. As células da cebola são alongadasm com núcleo e parede celular evidentes.

Preparação da lâmina de fígado bovino:

1.Colocar um pedaço de fígado bovino em uma placa de Petri;

2.Fazer cortes no fígado com uma faca afiada e lavar com um pouco de solução fisiológica até obter uma solução semelhante ao sangue. Segurança: Cuidado ao manipular a faca quando for fazer os cortes no fígado para não se machucar;

3.Recolher esta solução com uma pipeta Pasteur e colocar uma gota na lâmina;

4.Fazer um esfregaço e esperar secar;

5.Pingar algumas gotas de violeta genciana e aguardar por 5 minutos. Obs.: Ao corar a lâmina pode-se apoiá-la sobre um palito ou outro objeto como uma tampinha de plástico.

6.Com uma pipeta Pasteur, molhar a lâmina com água e depois com álcool, tirando o excesso do corante. Deixar secar;

7. Observar as células ao microscópio.

  No esfregaço de fígado observam-se dois tipos de células, as hemácias e os hepatócitos. Peça para cada aluno observar as três lâminas rapidamente, e depois você pode fazer uma discussão com a turma baseada nas questões do roteiro de trabalho, segundo as sugestões abaixo:

1.Qual estrutura comum você percebe nas três lâ- minas? Você pode discutir a organização celular como característica das formas vivas e os diferentes tipos de células e suas funções.

2.Que estruturas celulares podem ser observadas? Nas lâminas, é possível visualizar nitidamente citoplasma, núcleo e parede celular, esta última presente apenas nas células da cebola. Você ainda pode discutir por que as organelas do citoplasma não são visualizadas (aspectos de tamanho e coloração, por exemplo), quais são as principais diferenças observadas nas células animais e vegetais (presença de parede celular, por exemplo) e quais são as principais diferenças entre as células animais (baseadas na presença de núcleo na mucosa e sua ausência na hemácia dos mamíferos, por exemplo).

  Professor(a), você poderá encontrar em nossa Bibliografia Complementar sugestões de obras, sites e outros materiais que podem ser úteis no preparo para a realização desta atividade. Fique à vontade para consultar as nossas sugestões conforme as suas estratégias didáticas.

AVALIAÇÃO

  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

(EXPERIMENTO): CONSTRUÇÃO DE MODELOS TRIDIMENSIONAIS DE CÉLULAS - AULA 1

  Esta aula tem como finalidade o estudo da célula, mais especificamente a comparação entre diferentes tipos celulares. Para isso, é proposta a confecção de modelos de células procariótica, eucariótica animal e eucariótica vegetal por meio do uso de massa de modelar e isopor (ou massa de modelar e gel de cabelo). Nesta aula, serão confeccionados os modelos de estruturas celulares com massa de modelar e outros materiais.

MATERIAIS:

  • Placa de isopor grande;
  • Massa de modelar de várias cores (pode ser substituída
  • por massa de biscuit);
  • Tinta guache (ou acrílica) de várias cores;
  • Pincel;
  • Caneta preta para retroprojetor (e uma colorida,se possível);
  • Arame;
  • Bexigas;
  • Miçangas pequenas pretas;
  • Fitas coloridas;
  • Palitos de dente;
  • Fita adesiva;
  • Tesoura;
  • Estilete ou algum material cortante para manipulação do isopor.

PROCEDIMENTOS:

  Os seres vivos, com exceção dos vírus, são formados por células. Os três tipos de células que serão confeccionadas possuem estruturas celulares com funções semelhantes. Esse projeto permitirá o estudo dos diferentes tipos de células, reconhecendo suas funções e suas diferenças. Nesse projeto, é proposto que grupos de alunos confeccionem as diferentes estruturas celulares das diferentes células. As células serão montadas em grupo nas aulas posteriores, de forma que cada grupo de alunos contribuirá com um conjunto diferente de estruturas celulares.

  Em uma aula anterior à realização da atividade prática, organize a classe em grupos e explique que eles farão uma atividade para produzir três tipos de células (procariótica, eucariótica animal e eucariótica vegetal) com massa de modelar, sendo que cada grupo ficará responsável pela confecção de um conjunto de estruturas celulares. Não se esqueça de organizar quais materiais os grupos deverão providenciar para a realização da aula. Sugerimos que a classe seja dividida em cinco grupos, cada qual responsável por um conjunto de estruturas celulares, conforme abaixo:

  • Grupo 1: Célula vegetal: Citosol - Parede celular - Membrana plasmática - Ribossomos - Citoesqueleto;
  • Grupo 2: Célula animal: Citosol - Membrana plasmática - Ribossomos - Citoesqueleto;
  • Grupo 3: Célula procariótica: Citosol - Parede celular - Membrana plasmática - Ribossomos;
  • Grupo 4: Núcleo das células animal e vegetal - DNA da célula procariótica - Mitocôndria das células animal e vegetal - Cloroplasto da célula vegetal
  • Grupo 5: Retículo endoplasmático liso e rugoso das células animal e vegetal - Complexo golgiense das células animal e vegetal - Lisossomos/Peroxissomos das células animal e vegetal - Centríolo da célula animal - Vacúolo da célula vegetal

  Os grupos que irão criar o citosol ficarão responsáveis pela modelagem do “corpo” da célula, o molde de isopor sobre o qual o modelo da célula será montado. Ainda na aula anterior, divida as estruturas celulares entre os grupos e peça que os alunos tragam na aula seguinte um pequeno trabalho de, no máximo, uma página, contendo um estudo sobre as principais funções e as posições na célula das estruturas celulares do seu grupo. Peça para cada grupo trazer também imagens das estruturas celulares para que possam ter uma referência para a modelagem. Esse trabalho é fundamental para que cada grupo possa confeccionar adequadamente suas estruturas celulares.

  Na primeira aula do projeto, antes de iniciar o trabalho com a massa de modelar, faça uma breve observação sobre proporção e dimensões entre a célula e as estruturas celulares. Estabeleça com a classe o tamanho do “corpo” da célula, ou seja, a base sobre a qual ela será montada, que será confecionada de isopor para que as estruturas celulares sejam proporcionalmente moldadas pelos grupos. 

  Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão na finalização da atividade.

PROTOCOLO EXPERIMENTAL:

  Esse protocolo apresenta sugestões passo a passo com maneiras e materiais para a modelagem das células e das estruturas celulares. Os materiais sugeridos são massa de modelar, miçangas, arame, bexiga, fitas coloridas, isopor e tinta. Os alunos podem ter acesso a esse protocolo, mas é importante deixá-los abertos a criar novas formas de confecção, incentivando a criatividade. 

Sugestão de modelagem das estruturas celulares:

  Montagem do “corpo” da célula com placa de isopor: A placa de isopor grande deve ser cuidadosamente cortada com um estilete ou outro material cortante em três formatos:

  • Redondo – célula animal;
  • Quadrado – célula vegetal;
  • Elíptico/oval – célula procariótica.

  Ressalte na discussão a relação de tamanho entre essas células. Apesar de o tamanho das células procarióticas ser bastante variável, na ampla maioria das vezes ela é muitas vezes menor que a célula eucariótica. Para o modelo, não é viável reproduzir as dimensões, mas é importante pontuá-las.

Citosol:

  • Pintar a parte superior dos três isopores com tinta azul clara.

Parede celular:

Célula vegetal:

  • Pintar a lateral do isopor quadrado de verde;
  • Na parte superior, fazer uma borda de aproximadamente metade da espessura de um dedo e pintá-la de verde.

Célula procariótica:

  • Pintar a lateral do isopor elíptico/oval de amarelo;
  • Na parte superior, fazer uma borda de aproximadamente metade da espessura de um dedo e pintá-la de amarelo.

Membrana plasmática:

Célula animal:

  • Pintar a lateral do isopor redondo de roxo.

Célula vegetal:

  • Na parte superior do isopor, desenhar uma linha fina roxa com um pincel fino ou um palito de dente, entre a borda verde, que representa a parece celular, e o centro pintado de azul claro, que representa o citosol. A membrana plasmática também pode ser feita com uma caneta colorida para retroprojetor.

Célula procariótica:

  • Na parte superior do isopor, desenhar uma linha fina roxa com um pincel fino ou um palito de dente, entre a borda amarela, que representa a parede celular, e o centro pintado de azul claro, que representa o citosol. A membrana plasmática também pode ser feita com uma caneta colorida para retroprojetor.

Ribossomo:

  • Fazer pontinhos com caneta preta para retroprojetor no citosol em todas as células.

Citoesqueleto (microtúbulos):

  • Desenhar os microtúbulos dispersos no citosol das células animal e vegetal, utilizando palito de dente e tinta ou caneta colorida para retroprojetor.

Núcleo:

  • Modelar uma bolinha grande e achatá-la, de forma a transformá-la em um disco fino;
  • Modelar uma bolinha pequena de outra cor e achatá-la. Colocá-la no centro do núcleo, representando o nucléolo;
  • Modelar rolinhos bem finos da mesma cor do nuclé- olo e colocá-los dispersos no núcleo, representando o DNA.

DNA da célula procariótica:

  • Cortar uma tira de fita colorida e unir as duas pontas com fita adesiva, transformando-a num grande círculo enovelado, representando o DNA circular da célula procariótica.

Mitocôndria:

  • Modelar uma bolinha oval pequena com massa de modelar e cortá-la ao meio. Isso pode ser feito com um palito de dente: faça um risco contornando a área do corte e vá aprofundando, até as duas metades se soltarem;
  • Na parte plana, desenhar as cristas mitocondriais com o palito de dente;
  • Com outra cor, modelar rolinhos bem fininhos e colocá-los cuidadosamente na fenda das cristas mitocondriais;
  • Fazer de duas a três unidades por célula animal e vegetal.

Retículo endoplasmático rugoso (RER) e retículo endoplasmático liso (REL):

  • Moldar o formato do retículo com arame;
  • Modelar um retângulo com massa de modelar e achatá-lo, de forma a deixá-lo fino e comprido;
  • Colocá-lo cuidadosamente em volta do arame;
  • Aderir miçangas à massa de modelar no RER (aproximadamente metade de todo o retículo), representando os ribossomos aderidos a esse retículo.

Complexo golgiense:

  • Modelar de três a quatro bolas achatadas de diferentes tamanhos, cortá-las ao meio e colocá-las uma em cima da outra, de forma que as maiores fiquem no centro e as menores na periferia;
  • Fazer uma unidade por célula (animal e vegetal).

Lisossomo:

  • Modelar bolinhas pequenas, cortá-las ao meio e fazer furinhos com um palito de dente na parte lisa das semiesferas;
  • Com outra cor de massa de modelar, fazer bolinhas muito pequenas e colocá-las nos furinhos. As pintinhas podem também ser feitas com caneta para retroprojetor;
  • Fazer de três a quatro unidades por célula (animal ou vegetal).

Centríolo:

  • Modelar um pequeno cilindro;
  • Atravessar o cilindro com um palito de dente, de forma a fazer um furo bem no centro. Alargar um pouco o furo com cuidado;
  • Ainda com o palito, fazer vários riscos na lateral;
  • Fazer duas unidades por célula animal.

Cloroplasto:

  • Modelar uma bolinha oval pequena verde escura;
  • Cortar a bolinha ao meio e remover a massa da parte interna da metade com um palito de dente e modelá-la de forma que fique oca;
  • Fazer seis pequenas bolinhas verde claras, bem menores do que as verde escuras e grudá-las de três em três;
  • Em cada lado da parede do cloroplasto, aderir um dos conjuntos de três bolinhas, em posições opostas;
  • Fazer duas unidades por célula vegetal.

Vacúolo

  • Encher uma bexiga branca ou azul clara com uma pequena quantidade de ar;
  • Fazer uma unidade por célula vegetal.

AVALIAÇÃO

  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

(EXPERIMENTO): CONSTRUÇÃO DE MODELOS TRIDIMENSIONAIS DE CÉLULAS - AULA 2

  Esta aula tem como finalidade o estudo da célula, mais especificamente a comparação entre diferentes tipos celulares. Para isso, é proposta a confecção de modelos de células procariótica, eucariótica animal e eucariótica vegetal com o do uso de massa de modelar e isopor (ou massa de modelar e gel de cabelo). Serão montados os modelos das células (procariótica e eucariótica animal) com as estruturas celulares confeccionadas na aula anterior. 

MATERIAIS:

  • Modelos das estruturas celulares feitas na aula anterior;
  • Palitos de dente;
  • Fita adesiva;
  • Tesoura.

PROCEDIMENTOS:

  Professor, para a montagem dos modelos das células, sugerimos que os alunos sentem em círculo, com os integrantes de cada grupo sentados próximos. (Se isso não for possível, colocar a montagem das células na frente da sala, de forma que todos consigam visualizar).

  Um grupo de cada vez vai até o centro do círculo (ou à frente da sala) e comenta rapidamente quais modelos de estruturas celulares confeccionou, suas funções, e sua localização na célula. Peça para que os grupos responsáveis pela confecção do “corpo” da célula iniciem essa etapa para que os outros grupos possam inserir suas estruturas celulares no citosol.

  Em cada fala dos grupos, é possível você perguntar à classe se eles podem contribuir com mais alguma informação a respeito da estrutura celular em questão. Faça observações complementando as informações, se necessário. 

  Inserimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado de acordo com suas necessidades. Ele poderá ser entregue aos alunos e contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão na finalização da atividade.

PROTOCOLO EXPERIMENTAL:

Sugestão para montagem das células

CÉLULA PROCARIÓTICA

1.Exemplo de montagem da célula procariótica:

a) Parede celular – envoltório pintado de amarelo;

b) Membrana plasmática – envoltório interno pintado de azul mais escuro;

c) Citosol – interior da célula pintado de azul claro; d)Ribossomos – pontinhos pretos no citosol;

e) DNA – Prender a fita colorida circular no centro da célula com fita adesiva, representando o DNA. Não se esqueça de mencionar sobre a falta de uma membrana nuclear – material genético espalhado no citosol.

  É interessante ressaltar também que, apesar de os modelos apresentarem tamanhos equivalentes, as células procarióticas apresentam um tamanho muito mais reduzido, podendo ser centenas de vezes menor.

CÉLULA EUCARIÓTICA ANIMAL

1.Exemplo de montagem da célula animal:

Prender as estruturas celulares (organelas) com palito de dente no isopor, atentando para sua localização na célula.

AVALIAÇÃO

  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, com base nas questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a preparação do material, a limpeza das mesas e dos materiais, além da divisão de tarefas no grupo.

(EXPERIMENTO) : CONSTRUÇÃO DE MODELOS TRIDIMENSIONAIS DE CÉLULAS - AULA 3

  Esta aula tem como finalidade o estudo da célula, mais especificamente a comparação entre diferentes tipos celulares. Para isso, é proposta a criação de modelos de células procariótica, eucariótica animal e eucariótica vegetal com o do uso de massa de modelar e isopor (ou massa de modelar e gel de cabelo). Será montado o modelo da célula eucariótica vegetal com os modelos das estruturas celulares produzidas na aula anterior e serão discutidas as principais diferenças entre as células criadas.

MATERIAIS:

  • Modelos das estruturas celulaers feitas na aula anterior;
  • Palitos de dente;
  • Fita adesiva;
  • Tesoura.

PROCEDIMENTOS:

  Professor, para a montagem dos modelos das células, sugerimos que os alunos sentem em círculo, com os integrantes de cada grupo sentados próximos. (Se isso não for possível, colocar a montagem das células na frente da sala, de forma que todos consigam visualizar).

  Um grupo de cada vez vai até o centro do círculo (ou à frente da sala) e comenta rapidamente quais modelos de estruturas celulares confeccionou, suas funções, e sua localização na célula. Peça para que os grupos responsáveis pela confecção do “corpo” da célula iniciem essa etapa para que os outros grupos possam inserir suas estruturas celulares no citosol.

  Em cada fala dos grupos, você pode perguntar à classe se eles querem contribuir com mais alguma informação a respeito da estrutura celular em questão. Faça observações complementando as informações, se necessário.

  Sugerimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado, e que poderá ser entregue aos alunos. Ele contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão na finalização da atividade.

AVALIAÇÃO

  Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para isso, você pode promover discussões entre os grupos, considerando as respostas das questões do roteiro de trabalho. Por se tratar de uma atividade prática, a sua avaliação pode levar em consideração não apenas os conteúdos conceituais, mas também os procedimentos e as atitudes, como a manipulação correta dos reagentes, a preparação do material, a limpeza da mesa e dos materiais e a divisão de tarefas no grupo.