Como qualquer outro ser vivo, o homem evoluiu para viver em determinadas condições de clima e pressão atmosférica – mas não consegue se conformar só com seu habitat. Impulsionado pela vontade de superar limites, ele testa sua capacidade de sobrevivência em ambientes inóspitos como nenhum outro animal faria. Aventurar-se no alto de uma montanha ou no fundo do mar exige que o organismo humano se acostume às diferenças no comportamento do gás essencial à vida, o oxigênio.
Quanto maior a altitude, menor a quantidade de oxigênio, pois o ar fica menos denso, com mais espaços vazios entre as moléculas. A pressão atmosférica diminui, causando dor de cabeça, náuseas e prostração. Já em grandes profundidades, o perigo é a pressão sobre o peito do mergulhador, um obstáculo ao trabalho dos músculos na respiração. Até a volta pode ser perigosa, tanto das alturas quanto das profundezas. É que a coordenação motora, a lucidez e a capacidade de raciocínio rápido ficam comprometidas.
8 000 metros – Zona fatal
No topo do Monte Everest, o pico mais alto do mundo, o aventureiro consegue respirar apenas 30% do oxigênio necessário. Os poucos alpinistas que conseguiram chegar lá sem tubos de oxigênio agüentaram uma hora e meia, no máximo. Mais do que isso, é morte certa.
5 000 metros – Alerta vermelho
A capacidade de adaptação do organismo diminui muito. Aumenta o risco de edemas por acúmulo de líquidos no pulmão ou no cérebro.
3 600 metros – Sufoco andino
La Paz, na Bolívia, é a capital mais alta do mundo. Seus 700 000 habitantes estão acostumados ao ar rarefeito da Cordilheira dos Andes. Lá, é comum mascar folhas de coca (foto) para atenuar os efeitos da altitude.
2 800 metros – O corpo sofre
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O organismo começa a responder à redução do oxigênio. No início, você passa a respirar mais depressa e mais profundamente. A freqüência cardíaca também aumenta, para distribuir o oxigênio a todas as células com mais eficiência. A partir do terceiro dia nesta altitude, o corpo se adapta e começa a produzir mais emoglobina, a molécula sangüínea que transporta o oxigênio.
Nível do mar
Aqui, você tem uma coluna de ar sobre a cabeça, que corresponde a 1 atmosfera, a unidade de medida da pressão atmosférica.
-10 metros – Mergulhar de cabeça
A cada 10 metros que você desce, a pressão aumenta em 1 atmosfera. O tímpano, a membrana do ouvido, pode ser empurrado para dentro, provocando dor. Para que ele não se rompa, é preciso fazer a chamada “manobra de Valsava”: tape o nariz e a boca e faça força para expirar até que as pressões se igualem.
-40 metros – O canto das sereias
Nesta profundidade, a pressão é de 5 atmosferas. Os mergulhadores precisam usar um cilindro de ar comprimido. O nitrogênio, aqui, é um vilão. Ele interfere nos estímulos nervosos causando a “embriaguez das profundidades”. Se o retorno à superfície for muito rápido, acontece a embolia, que é a formação de bolhas no sangue. Resultado: deformação ou, até mesmo, rompimento do pulmão.
-300 metros – Trabalho submarino
Para trabalhar nas plataformas de exploração de petróleo submarino, os mergulhadores precisam adaptar-se lentamente em câmaras especiais, onde respiram uma mistura de hélio, oxigênio e nitrogênio.
Emergência a bordo
Seria impossível viajar de avião, acima dos 10 000 metros, se as cabines não fossem supridas de ar pressurizado. Nessa altitude, a quantidade de oxigênio no ar é insuficiente. Se, por algum motivo, ocorre uma queda de pressão, uma máscara garante o suprimento necessário de oxigênio (foto). Do contrário, os passageiros perderiam a consciência em poucos minutos.
Quem sabe é super
O recorde oficial de profundidade para a perigosa e desaconselhável atividade do mergulho sem equipamento é de 130 metros, obtido pelo cubano Francisco “Pipún” Ferras, ao largo do Cabo San Lucas, México, no dia 10 de março de 1996.
A pressão atmosférica é a pressão que toda a atmosfera terrestre exerce sobre tudo que existe na Terra e varia de acordo com a altitude em que os corpos se encontram. Ao nível do mar, a pressão atmosférica equivale a aproximadamente 1 bar (ou 1 atm).
Quanto maior a altitude, menor será a pressão atmosférica sobre um corpo, já que a massa de ar existente acima deste corpo será menor.
A pressão diminui com a altitude, pois a pressão é a força sobre uma área, quando temos uma quantidade de ar atmosférico menor o "peso" relativo a esta quantidade de ar também é menor e consequentemente a pressão diminui.
A pressão diminui com a altitude, pois a pressão é a força sobre uma área, quando temos uma quantidade de ar atmosférico menor o "peso" relativo a esta quantidade de ar também é menor e consequentemente a pressão diminui.
Ao submergirmos mais profundamente no oceano a pressão exercida também aumenta, só que o acréscimo é muito maior.
Para cada 10 metros que descemos em um ambiente aquático a pressão aumenta o equivalente a uma atmosfera inteira (1 atm). Se mergulhássemos até o local mais profundo do oceano (10.857 metros), a Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico, a pressão seria de 1,13 toneladas sobre cada centímetro quadrado de nosso corpo, isto ocorre porque a massa da água é muito maior do que a do ar.
As substâncias no estado gasoso possuem um volume muito maior do que no estado líquído. Cada mililítro de água, por exemplo, ao transformar-se em de vapor d'agua ocupa um volume maior do que 1 litro. Com a mesma massa em um volume muito maior, a densidade dos gases é bem menor do que a dos líquidos, logo a variação de pressão ao subirmos ou descermos na atmosfera é menor do que nos oceanos.
Quanto maior a altitude de um dado relevo, isto é, quanto mais elevado ele estiver em relação ao nível do mar, menor será a pressão atmosférica.
Como calcular a pressão atmosférica de uma cidade?
Como calcular a pressão atmosférica? A pressão é calculada pela razão entre força (F) e área (A). No caso da pressão atmosférica, a força refere-se ao peso que a coluna de ar exerce sobre determinada área da superfície. A pressão atmosférica é medida em N/m2 (Newton por metro quadrado) ou pascal (Pa).
Qual o local que temos maior quantidade de oxigênio montanha ou praia?
Aventurar-se no alto de uma montanha ou no fundo do mar exige que o organismo humano se acostume às diferenças no comportamento do gás essencial à vida, o oxigênio. Quanto maior a altitude, menor a quantidade de oxigênio, pois o ar fica menos denso, com mais espaços vazios entre as moléculas.
Onde a pressão atmosférica é maior na praia ou na montanha?
Utilizando essas informações, podemos concluir que a pressão atmosférica é maior na praia (altitude menor) do que nas montanhas (altitude maior).
Qual a pressão atmosférica ao nível do mar?
- A pressão atmosférica ao nível do mar é sempre igual a 1 atm, mas a temperatura, como vimos, varia de região para região. O valor 25°C foi baseado na temperatura amena (nem quente nem fria).
Qual a temperatura atmosférica ao nível do mar?
- A pressão atmosférica ao nível do mar é sempre igual a 1 atm, mas a temperatura, como vimos, varia de região para região. O valor 25°C foi baseado na temperatura amena (nem quente nem fria). Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
Por que a pressão atmosférica diminui com a altitude?
- (Cotuca) Sabe-se que a pressão atmosférica diminui com a altitude, e essa diminuição causa alterações no comportamento do organismo humano. Numa altura de aproximadamente 2500 m acima do nível do mar, o organismo humano pode apresentar aumento na frequência cardíaca, dor de cabeça, náuseas, dificuldade para respirar, além de outros sintomas.
Qual a pressão atmosférica?
- A pressão atmosférica é a pressão que toda a atmosfera terrestre exerce sobre tudo que existe na Terra e varia de acordo com a altitude em que os corpos se encontram. Ao nível do mar, a pressão atmosférica equivale a aproximadamente 1 bar (ou 1 atm).
Você sabia que o ar tem peso? É isso mesmo. O ar possui massa, o que faz com que, tecnicamente, ele exerça certa pressão sobre o solo e também sobre as nossas cabeças! Essa força exercida pelo ar sobre as áreas superficiais é chamada de pressão atmosférica, um importante elemento climático.
Um fato bastante curioso é que a pressão atmosférica ocorre com intensidades diferentes em regiões distintas, ou seja, em alguns lugares, ela é mais forte; em outros, ela é mais fraca. Essas diferenças em relação à pressão atmosférica nas diversas áreas da superfície terrestre fazem com que ela interfira no comportamento do clima.
Outro efeito importante da pressão atmosférica é a ocorrência dos ventos. Eles surgem porque o ar desloca-se para áreas de menor pressão, fazendo com que, além dos ventos, exista também o deslocamento das massas de ar, que altera o comportamento do clima nas diferentes partes do planeta.
O que influencia a pressão atmosférica?
Para que a pressão atmosférica de um lugar qualquer fique alta ou baixa, há uma série de fatores. O primeiro deles é a altitude. Em lugares mais baixos, a coluna de ar é maior, o que faz com que o “peso” do ar fique mais elevado. O contrário acontece nas áreas de maior altitude, como topos de montanha ou regiões montanhosas, onde o ar é mais leve e escasso. Por isso, quanto maior for a altitude, menor será a pressão atmosférica.
Além da altitude, as temperaturas também interferem na pressão atmosférica. Nas localidades mais aquecidas, a pressão atmosférica tende a ser menor, pois as moléculas de ar ficam mais separadas umas das outras. Por outro lado, quando o ambiente resfria-se, a pressão atmosférica diminui, pois as moléculas de ar ficam mais agrupadas.
Por Me. Rodolfo Alves Pena