O que é mioma uterino

Dolan MS, Hill C, Valea FA. Benign gynecologic lesions: vulva, vagina, cervix, uterus, oviduct, ovary, ultrasound imaging of pelvic structures. In: Lobo RA, Gershenson DM, Lentz GM, Valea FA, eds. Comprehensive Gynecology. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2017:chap 18.

Moravek MB, Bulun SE. Uterine fibroids. In: Jameson JL, De Groot LJ, de Kretser DM, et al, eds. Endocrinology: Adult and Pediatric. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2016:chap 131.

Spies JB. Current role of uterine artery embolization in the management of uterine fibroids. Clin Obstet Gynecol. 2016;59(1):93-102. PMID: 26630074 pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26630074/.

Stewart EA. Clinical practice. Uterine fibroids. N Engl J Med. 2015;372(17):1646-1655. PMID: 25901428 pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25901428/.

Verpalen IM, Anneveldt KJ, Nijholt IM, et al. Magnetic resonance-high intensity focused ultrasound (MR-HIFU) therapy of symptomatic uterine fibroids with unrestrictive treatment protocols: a systematic review and meta-analysis. Eur J Radiol. 2019;120:108700. doi: 10.1016/j.ejrad.2019.108700. PMID: 31634683 pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31634683/.

Page 2

Committee on Gynecologic Practice. Committee opinion no 701: choosing the route of hysterectomy for benign disease. Obstet Gynecol. 2017;129(6):e155-e159. PMID: 28538495 pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28538495/.

Jones HW. Gynecologic surgery. In: Townsend CM Jr, Beauchamp RD, Evers BM, Mattox KL, eds. Sabiston Textbook of Surgery. 20th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2017:chap 70.

Karram MM. Vaginal hysterectomy. In: Baggish MS, Karram MM, eds. Atlas of Pelvic Anatomy and Gynecologic Surgery. 4th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2016:chap 53.

Thakar R. Is the uterus a sexual organ? Sexual function following hysterectomy. Sex Med Rev. 2015;3(4):264-278. PMID: 27784599 pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27784599/.

Page 3

Backes FJ, Cohn DE, Mannel RS, Fowler JM. Role of minimally invasive surgery in gynecologic malignancies. In: DiSaia PJ, Creasman WT, Mannel RS, McMeekin DS, Mutch DG, eds. Clinical Gynecologic Oncology. 9th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2018:chap 21.

Burney RO, Giudice LC. Endometriosis. In: Jameson JL, De Groot LJ, de Kretser DM, et al, eds. Endocrinology: Adult and Pediatric. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2016:chap 130.

Carlson SM, Goldberg J, Lentz GM. Endoscopy: hysteroscopy and laparoscopy: indications, contraindications, and complications. In: Lobo RA, Gershenson DM, Lentz GM, Valea FA, eds. Comprehensive Gynecology. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2017:chap 10.

Patel RM, Kaler KS, Landman J. Fundamentals of laparoscopic and robotic urologic surgery. In: Partin AW, Dmochowski RR, Kavoussi LR, Peters CA, eds. Campbell-Walsh-Wein Urology. 12th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2021:chap 14.

Page 4

Quick CRG, Biers SM, Arulampalam THA. Appendicitis. In: Quick CRG, Biers SM, Arulampalam THA. Essential Surgery: Problems Diagnosis and Management. 6th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2020:chap 26.

Richmond B. The appendix. In: Townsend CM, Beauchamp RD, Evers BM, Mattox KL, eds. Sabiston Textbook of Surgery: The Biological Basis of Modern Surgical Practice. 20th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2017:chap 50.

Rosenthal MD, Sarosi GS. Appendicitis. In: Feldman M, Friedman LS, Brandt LJ, eds. Sleisenger and Fordtran's Gastrointestinal and Liver Disease: Pathophysiology/Diagnosis/Management. 11th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2021:chap 120.

Page 5

Hernandez A, Sherwood ER. Anesthesiology principles, pain management, and conscious sedation. In: Townsend CM Jr, Beauchamp RD, Evers BM, Mattox KL, eds. Sabiston Textbook of Surgery: The Biological Basis of Modern Surgical Practice. 21st ed. St Louis, MO: Elsevier; 2022:chap 14.

Macfarlane AJR, Brull R, Chan VWS. Spinal, epidural, and caudal anesthesia. In: Pardo MC, Miller RD, eds. Basics of Anesthesia. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2018:chap 17.

Page 6

Ambrose G, Berlin D. Incision and drainage. In: Roberts JR, Custalow CB, Thomsen TW, eds. Roberts & Hedges' Clinical Procedures in Emergency Medicine and Acute Care. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2019:chap 37.

De Prisco G, Celinski S, Spak CW. Abdominal abscesses and gastrointestinal fistulas. In: Feldman M, Friedman LS, Brandt LJ, eds. Sleisenger and Fordtran's Gastrointestinal and Liver Disease. 11th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2021:chap 29.

Gea-Banacloche JC, Tunkel AR. Brain abscess. In: Bennett JE, Dolin R, Blaser MJ, eds. Mandell, Douglas, and Bennett's Principles and Practice of Infectious Diseases. 9th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2020:chap 90.

Page 7

Versión en inglés revisada por: Debra G. Wechter, MD, FACS, general surgery practice specializing in breast cancer, Virginia Mason Medical Center, Seattle, WA. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Medical Director, Brenda Conaway, Editorial Director, and the A.D.A.M. Editorial team.

Traducción y localización realizada por: DrTango, Inc.

Page 8

Downs JM, Kulow B. Anal diseases. In: Feldman M, Friedman LS, Brandt LJ, eds. Sleisenger and Fordtran's Gastrointestinal and Liver Disease. 11th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2021:chap 129.

Kliegman RM, St. Geme JW, Blum NJ, Shah SS, Tasker RC, Wilson KM. Surgical conditions of the anus and rectum. In: Kliegman RM, St. Geme JW, Blum NJ, Shah SS, Tasker RC, Wilson KM, eds. Nelson Textbook of Pediatrics. 21st ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2020:chap 371.

Merchea A, Larson DW. Anus. In: Townsend CM Jr, Beauchamp RD, Evers BM, Mattox KL, eds. Sabiston Textbook of Surgery. 20th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2017:chap 52.

Page 9

Versión en inglés revisada por: Debra G. Wechter, MD, FACS, general surgery practice specializing in breast cancer, Virginia Mason Medical Center, Seattle, WA. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Medical Director, Brenda Conaway, Editorial Director, and the A.D.A.M. Editorial team.

Traducción y localización realizada por: DrTango, Inc.

Page 10

Coates WC. Anorectal procedures. In: Roberts JR, Custalow CB, Thomsen TW, eds. Roberts and Hedges' Clinical Procedures in Emergency Medicine and Acute Care. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2019:chap 45.

Downs JM, Kulow B. Anal diseases. In: Feldman M, Friedman LS, Brandt LJ, eds. Sleisenger & Fordtran's Gastrointestinal and Liver Disease. 11th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2021:chap 129.

Loeb S, Eastham JA. Diagnosis and staging of prostate cancer. In: Partin AW, Dmochowski RR, Kavoussi LR, Peters CA, eds. Campbell-Walsh-Wein Urology. 12th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2021:chap 152.

Sinais e Sintomas Núcleo de Telessaúde Sergipe | 31 maio 2016 | ID: sofs-23687

O mioma (ou leiomioma) é um tumor benigno que se forma a partir do músculo que reveste a parede do útero, chamado miométrio. Acomete aproximadamente 20 a 25% das mulheres, sendo mais frequente em negras, com histórico familiar da doença e sem filhos (1). Os miomas surgem e crescem dependendo dos hormônios femininos, que são produzidos durante o período fértil; por este motivo, o mais comum é que eles apareçam durante a vida adulta, entre a primeira menstruação e a menopausa (2). Raramente são únicos, e podem apresentar-se com tamanhos variáveis e em qualquer porção do útero. A classificação mais utilizada é a que se refere à sua localização na camada uterina; logo, eles podem ser: submucosos, intramurais, subserosos ou cervicais (1,3).

Causas
Não se sabe com certeza o que está relacionado ao surgimento de miomas. Os principais fatores ligados ao seu aparecimento e crescimento são predisposição genética e influência do hormônio estrogênio (1).

Sintomas
A maioria das mulheres não sente qualquer incômodo, e muitas desconhecem que possuem miomas até passarem por exames de rotina ou engravidar (1,2,4). Os sintomas se relacionam com o número, tamanho e localização dos miomas (3). O mais frequente é o sangramento vaginal excessivo (em geral, com saída de coágulos), principalmente durante a menstruação, quadro que pode provocar anemia. Se os miomas crescem muito, podem comprimir a bexiga e o intestino, levando à incontinência urinária e à constipação intestinal, respectivamente. Cólicas menstruais, dor durante o ato sexual e dores pélvica ou lombar também podem ser causados por miomas (1-3), embora mais raramente (4). Dependendo da localização, o mioma também pode diminuir as chances de gravidez (2), principalmente quando há distorção da forma do útero pelo nódulo miomatoso. O diagnóstico de miomatose uterina se baseia na história clínica, no exame físico (exame ginecológico) e na ultrassonografia (1). É importante tranquilizar a paciente, enfatizando a benignidade do quadro (mioma não é câncer”) (4).

Tratamento
O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico, este último sendo reservado para casos de miomas sintomáticos e nos assintomáticos de grandes proporções (Grau de recomendação D) (1). Nos casos em que há a necessidade de retirar o mioma, o médico analisará a idade e o desejo da paciente, além da quantidade, tamanho e localização dos nódulos.

Consiste em uma desordem hormonal que causa um enovelamento das fibras musculares, formando nódulos no útero.

Geralmente, os miomas localizam-se no trato genital, possuem consistência firme e uma coloração esbranquiçada. Em sua maioria, são múltiplos.

Existem tipos diferentes: aqueles conhecidos como “subserosais”, que se desenvolvem na superfície do útero; o “intramural”, na espessura da parede uterina; a “submucosa”, dentro da cavidade do útero. Os primeiros são principalmente assintomáticos, enquanto os outros afetam o endométrio, causando sintomas mais óbvios.

O que pode causar o aparecimento do mioma?

É uma patologia com forte predisposição genética e nos casos em que as causas são desconhecidas, é preciso levar em consideração o histórico familiar. Outros fatores que elevam a propensão do desenvolvimento do mioma são a obesidade e a nuliparidade (não ter filhos).

O estrogênio é o principal causador dessa doença. Por isso, a maior incidência de miomas ocorre no período máximo da reprodutividade feminina, até a chegada da menopausa. Geralmente, os miomas uterinos acometem mulheres entre 45 e 55 anos de idade, mas também podem ocorrer a partir dos 35 anos.

Falando na menopausa…

No período da menopausa, o volume de miomas tende a diminuir espontaneamente, levando a uma diminuição acentuada dos sintomas, se não do seu desaparecimento. Se você tem um mioma no útero, a menopausa não é uma má notícia! Isso ocorre porque o crescimento dos miomas está intimamente relacionado à produção de estrogênio.

30% das mulheres não apresentam sintomas

O mioma uterino, em 30% dos casos, não apresenta sintomas: durante um simples check-up, o ginecologista descobrirá sua presença. Nos 70% restantes, por outro lado, pode causar dor intensa na região pélvica.

Como já dito, algumas mulheres não apresentam os sintomas da doença, mas dependendo do tamanho, da quantidade de miomas e da localização, é possível apresentar sintomas como sangramento uterino anormal, pressão na bexiga, dor no abdômen, dor lombar, dificuldade para engravidar e dor pélvica com hemorragia.

Nos casos sintomáticos, podem ocorrer fenômenos de dismenorreia (isto é, dores menstruais muito fortes devido às contrações contínuas do útero que tenta eliminar o fibróide) ou de metrorragia: perda de sangue entre uma menstruação e outra. Igualmente prováveis ​​são menorragia (fluxo menstrual muito abundante) e polimenorréia (perda irregular de sangue antes da chegada do ciclo real).

Outros sintomas frequentes são anemia, sensação de inchaço e cansaço, dor na área sacral e lombar, dificuldade em urinar (ou precisa urinar com frequência), dor durante a relação sexual, ganho de peso e problemas com constipação.

O diagnóstico

O diagnóstico em 80% dos casos ocorre em exames regulares femininos, como ultrassom e exame ginecológico.

Quais são as formas de tratamento?

O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico e é realizado de acordo com o histórico de vida da paciente e da quantidade e tamanho dos nódulos.

O tratamento medicamentoso pode ser feito com o uso de diversos medicamentos que podem ser tanto de uso oral como injetáveis, alguns exemplos deles são: anti-inflamatórios não hormonais, progestágenos, drogas inibidoras de hormônios, entre outros.

Caso você apresente algum sintoma, procure seu médico. Somente ele poderá realizar um diagnóstico e propor o tratamento mais adequado.

E afinal, o mioma uterino é perigoso? Quando você deve se preocupar?

Como já sabe, o mioma uterino é um tumor benigno e apenas em uma porcentagem muito baixa pode evoluir para um tumor. Portanto, não há necessidade de se preocupar muito, apesar de ser importante o acompanhamento médico para manter os miomas sob controle.

A gravidade dos sintomas provocados dependerá muito da idade, das expectativas futuras da mulher, do tipo de mioma e das condições clínicas gerais de cada paciente. Por isso, cada caso deve ser examinado individualmente. Consulte seu médico!

E quanto a gravidez, a mulher com mioma poderá engravidar?

Muitas vezes, as mulheres que descobrem ter um mioma temem não engravidar, mas esse não é o caso: há muito poucos casos em que essa doença se torna um obstáculo à concepção.

No entanto, não é incomum, que os miomas uterinos ocorram durante a gravidez. De fato, é muitas vezes durante os exames de gestação que eles são percebidos, especialmente se são assintomáticos. Essa descoberta pode levar a alguma ansiedade, mas não há necessidade de muita preocupação: a incidência de miomas na gravidez não excede 2,6%.

As possíveis complicações estão relacionadas a um possível aumento do tamanho do fibróide durante a gravidez, o que pode levar a sangramentos extremos, dores e problemas com o feto. O importante é manter a situação sob controle com exames de ultrassom e inspeções ginecológicas, para analisar o volume do mioma, seu desenvolvimento e composição celular.

Consulte o seu médico, para que ele possa avaliar o seu caso individualmente.

Fontes:Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Fibromioma do útero. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.9-11. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.

Helito, Alfredo Salim; Kauffman, Paulo. Saúde: entendendo as doenças, a enciclopédia da família. In: Mioma Uterino. 2007. 1ªEdição. P.96-97. Editora Nobel. São Paulo – SP.

Última postagem

Tag