Em 1500 quem chegou as terras que hoje formam o Brasil

10/10/2013 06h51 - Atualizado em 10/10/2013 08h30

Professor falou que portugueses ocuparam as terras brasileiras.Nações indígenas tinham costumes distintos e não conheciam a escravidão.

Em abril de 1500, depois de 45 dias de viagem, a esquadra de Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil – o fato ficou conhecido como o descobrimento do país. Entretanto, as terras brasileiras já eram ocupadas pelos povos indígenas. O professor Paulo Chaves contou no Projeto Educação, nesta quinta-feira (9), que a chegada dos portugueses, na verdade, foi uma invasão ao país.

Cabral chegou a Porto Seguro, na Bahia, com 13 embarcações, 1.400 homens entre marinheiros, técnicos em navegação, escrivães, cozinheiros, padres e ajudantes. Eles saíram de Portugal em busca das Índias, mas chegaram ao litoral sul baiano, no dia 22 de abril de 1500. Só desembarcaram no dia 23, quando descobriram que as terras não eram desabitadas. Cerca de 3 milhões de nativos, os índios, já viviam no Brasil.

Em 1500 quem chegou as terras que hoje formam o Brasil
Portugueses não descobriram o Brasil, mas, sim, invadiram
(Foto: Reprodução / TV Globo)

“Isso descaracteriza a visão tradicional de que teria sido uma descoberta. Na realidade, Portugal não descobriu o Brasil, ele ocupou, invadiu, submetendo dessa maneira diversas nações indígenas. Se o Brasil já possuía uma população indígena, local, não se trata de uma descoberta, e sim de uma conquista. As comunidades se dividiam entre diversas nações, dentre as quais quatro grupos eram principais: os tupis, no litoral e parte do interior, os macro-jês  no norte da Bacia Amazônica; os aruaques, no Planalto Central; e os cariris, também na região Amazônica.

Algumas destas civilizações ainda viviam como no período paleolítico, produzindo apenas o que precisavam para se manter, sem excedente. “Algumas tribos tupis já estavam transitando do paleolítico, por isso produziam agricultura rudimentar, na chamada de roça branca, onde eram plantados mandioca, cará, feijão. Se essas comunidades não produziam excedentes, não tinha comércio entre eles”, destacou Paulo Chaves.

A ausência de comércio não era o único ponto que diferenciava a vida dos índios e dos portugueses. As comunidades primitivas brasileiras não conheciam, até então, a escravidão. “Diferentemente dos africanos, que, quando em guerra, escravizavam, os inimigos dos índios eram submetidos à antropofagia, um canibalismo litúrgico. Essas comunidades acreditavam que, consumindo a carne do inimigo, estariam adquirindo suas virtudes, como coragem, destreza, habilidade de guerrilhas”, falou o professor.


Outro aspecto praticado era os infanticídios: quando nasciam gêmeos, os bebês eram sacrificados, pois eram considerados representações do bem e do mal. Mesmo sendo diferentes entre si, as civilizações primitivas do Brasil tinham muitos pontos em comum, como a pintura corporal, a dança e a música, com produção de instrumento de sopros, como flautas e apitos, e de percussão, como tambores e pandeirolas.

Em 1500 quem chegou as terras que hoje formam o Brasil
 Nota: Este artigo é sobre o facto histórico ocorrido em 1500. Para outros significados, veja Descobrimento do Brasil (desambiguação).

Descoberta ou descobrimento do Brasil refere-se, do ponto de vista dos europeus, à descoberta por europeus do território atualmente conhecido como Brasil. Este momento é muitas vezes entendido como sendo o do avistamento da terra que então denominaram por Ilha de Vera Cruz, nas imediações do Monte Pascoal, pela armada comandada por Pedro Álvares Cabral, ocorrida no dia 22 de abril de 1500. Esta descoberta inscreve-se nos chamados descobrimentos portugueses.[1][2]

Em 1500 quem chegou as terras que hoje formam o Brasil

Pedro Álvares Cabral desembarcou em Porto Seguro no litoral sul da Bahia em 22 de abril de 1500, tornando a região colônia do Reino de Portugal.[1]

Embora quase exclusivamente utilizado em relação à viagem de Pedro Álvares Cabral, o termo "descoberta do Brasil" pode também aplicar-se à chegada da expedição do navegador e explorador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que atingiu o cabo de Santo Agostinho, promontório localizado no atual estado de Pernambuco, em 26 de janeiro de 1500. Trata-se da mais antiga viagem comprovada ao território brasileiro.[3][4] Entretanto, a navegação de navios castelhanos ao longo da costa americana não produziu consequências. A chegada de Pinzón pode ser vista como um simples incidente da expansão marítima espanhola.[5]

A nomenclatura deste evento histórico considera o ponto de vista dos povos do chamado "Velho Mundo", que tinham registros na forma de História (escrita), e portanto se trata de uma concepção de História eurocentrada. Marca-se então o início de uma colonização portuguesa em territórios que posteriormente formaram o Brasil, por uma construção social, mais especificamente política.

 

O mapa-múndi de Juan de la Cosa, datado de 1500, é a mais antiga carta náutica em que o Brasil está representado.

 

Pormenor do extremo oriental da América do Sul no mapa de Juan de la Cosa. A leste do cabo de Santo Agostinho aparece, desconectada do continente, a Ilha de Vera Cruz (Ysla descubierta por portugal).

 

Cabo de Santo Agostinho, o local do descobrimento do Brasil por Vicente Yáñez Pinzón

Muitos estudiosos afirmam que o descobridor do Brasil foi o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que no dia 26 de janeiro de 1500 desembarcou no cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco — esta considerada a mais antiga viagem comprovada ao território brasileiro.[1][2][3][4]

A esquadra, composta por quatro caravelas, zarpou de Palos de la Frontera no dia 19 de novembro de 1499. Após cruzar a linha do Equador, Pinzón enfrentou uma forte tempestade, e então, no dia 26 de janeiro de 1500, avistou o cabo e ancorou suas naus num porto abrigado e de fácil acesso a pequenas embarcações, com 16 pés de fundo, segundo as indicações da sonda. O referido porto era a enseada de Suape, localizada na encosta sul do promontório, que a expedição espanhola denominou cabo de Santa María de la Consolación. A Espanha não reivindicou a descoberta, minuciosamente registrada por Pinzón e documentada por importantes cronistas da época como Pietro Martire d'Anghiera e Bartolomeu de las Casas, devido ao Tratado de Tordesilhas, assinado com Portugal.[1][3][6][7] Durante a noite após o desembarque, perceberam grandes fogueiras queimando à distância, na linha da costa à noroeste. Na manhã seguinte zarparam naquela direção até chegarem a um belo rio, batizado por Pinzón de "rio Formoso". Na praia, às margens do rio, registrou-se um violento combate com os índios locais, pertencentes à tribo dos potiguaras. Rumando para o norte, Pinzón dobrou o cabo de São Roque, e atingiu em fevereiro o rio Amazonas, ao qual denominou Santa María de la Mar Dulce, de onde prosseguiu para as Guianas e, daí, para o mar do Caribe, voltando para a Espanha no dia 30 de setembro de 1500. O primo de Pinzón, Diego de Lepe, empreendeu uma viagem irmã, saindo de Palos ainda em 1499, vinte dias depois da partida da esquadra pinzoniana. Lepe chegou ao cabo de Santo Agostinho em fevereiro de 1500, porém navegou algumas milhas para o sul, observando que a costa se inclinava muito para o sudoeste, e então voltou, percorrendo em seguida a mesma trajetória de Pinzón.[1][3]

O mapa de Juan de la Cosa, carta confeccionada no ano de 1500 a pedido dos primeiros reis da Espanha — conhecidos como Reis Católicos —, mostra a costa sul-americana enfeitada com bandeiras castelhanas do cabo da Vela (na atual Colômbia) até o extremo oriental do continente. Ali figura um texto que diz "Este cavo se descubrio en año de mily IIII X C IX por Castilla syendo descubridor vicentians" ("Este cabo foi descoberto em 1499 por Castela sendo o descobridor Vicente Yáñez") e que muito provavelmente se refere à chegada de Pinzón em finais de janeiro de 1500 ao cabo de Santo Agostinho.[8] Mais para leste ainda, e separada do continente, aparece uma Ysla descubierta por portugal ("ilha descoberta por Portugal") colorida em azul. Provavelmente, de la Cosa quis refletir assim a terra descoberta por Pedro Álvares Cabral em 1500 e que este batizara "Terra de Vera Cruz" ou "de Santa Cruz". Os portugueses acreditavam tratar-se de uma ilha (Ilha de Vera Cruz) que estava entreposta no Atlântico, separando a Europa das Índias.[8]

Em 30 de outubro de 1500, o rei Manuel I de Portugal casou-se com Maria de Aragão e Castela, filha dos Reis Católicos e irmã de sua primeira esposa Isabel (que morrera durante um difícil trabalho de parto), dando início a uma profunda ligação dinástica entre Portugal e Espanha. No ano seguinte, partiu de Lisboa a primeira expedição lusa de reconhecimento da costa brasileira, expedição esta confiada a Américo Vespúcio e comandada por Gonçalo Coelho. A armada avistou no dia 17 de agosto de 1501 o cabo de São Roque no atual Rio Grande do Norte, já descoberto por Pinzón (o cálculo de latitude era relativamente preciso à época, embora o de longitude fosse bastante defeituoso). Os portugueses seguiram em direção ao sul, percorrendo toda a costa leste do Brasil. Na altura de Santa Cruz Cabrália, depararam-se com dois degredados advindos da esquadra de Cabral, os quais resgataram. Constatariam então que Cabral descobrira não uma ilha, mas sim um trecho de litoral do novo continente. A frota singrou até o cabo de Santa Maria no atual Uruguai. A Coroa Espanhola enviaria mais tarde o navegador Juan Díaz de Solís numa expedição para conhecer as terras que cabiam à Espanha de acordo com o Tratado de Tordesilhas — cuja linha imaginária passava no litoral do atual estado de São Paulo, em Cananéia.[9][10][11]

Por ter descoberto o Brasil, Vicente Yáñez Pinzón foi condecorado pelo rei Fernando II de Aragão em 5 de setembro de 1501.[12]

 

Nau de Pedro Álvares Cabral conforme retratada no Livro das Armadas, atualmente na Academia das Ciências de Lisboa

Para selar o sucesso da viagem de Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia — que permitia contornar o Mediterrâneo, então sob domínio dos mouros e das nações italianas —, o rei D. Manuel I se apressou em mandar aparelhar uma nova frota para as Índias. Uma vez que a pequena frota de Vasco da Gama tivera dificuldades em impor-se e comerciar, esta seria a maior até então constituída pelo Ocidente, sendo composta por treze embarcações e mais de mil homens. Com exceção dos nomes de duas naus e de uma caravela, não se sabe como se chamavam os navios comandados por Cabral. Estima-se que a armada levasse mantimentos para cerca de dezoito meses.

Aquela era a maior esquadra até então enviada para singrar o Atlântico: dez naus, três caravelas e uma naveta de mantimentos. Embora não se saiba o nome da nau capitânia, a nau sota-capitânia, capitaneada pelo vice-comandante da armada Sancho de Tovar, se chamava El Rei. A outra cujo nome permaneceu é a Anunciada, comandada por Nuno Leitão da Cunha. Esta última pertencia a Dom Álvaro de Bragança, filho do duque de Bragança, e fora equipada com os recursos de Bartolomeu Marchionni e Girolamo (ou Jerônimo) Sernige, banqueiros florentinos que residiam em Lisboa e investiam no comércio de especiarias. As cartas que eles trocaram com seus sócios e acionistas italianos preservaram o nome do navio.

Conservou-se ainda o nome da caravela capitaneada por Pero de Ataíde, a São Pedro. A outra caravela, comandada por Bartolomeu Dias, teve o seu nome perdido. A armada era completada por uma naveta de mantimentos, comandada por Gaspar de Lemos. Coube a ela retornar a Portugal com as notícias sobre a descoberta do Brasil.

 

Rota seguida por Cabral para a Índia em 1500 (em vermelho) e a rota de retorno (em azul)

Baseado em documento incompleto que localizou na Torre do Tombo, em Lisboa, Francisco Adolfo de Varnhagen identificou cinco das dez naus que compunham a frota cabralina. Seriam elas Santa Cruz, Vitória, Flor de la Mar, Espírito Santo e Espera. A fonte citada por Varnhagen nunca foi reencontrada, portanto a maioria dos historiadores prefere não adotar os nomes por ele listados. A armada, assim, continua quase anônima.

Outros historiadores do século XIX declararam que a nau capitânia de Cabral era a lendária São Gabriel, a mesma comandada por Vasco da Gama na histórica viagem em que se descobriu o caminho marítimo para as Índias, três anos antes. Entretanto, não existem documentos para comprovar a tese.

Pouco antes da partida, el-Rei mandou rezar uma missa, no Mosteiro de Belém, presidida pelo bispo de Ceuta, Diogo de Ortiz, em pessoa, onde benzeu uma bandeira com as armas do Reino e entregou-a em mãos a Cabral, despedindo-se o rei do fidalgo e dos restantes capitães.

Vasco da Gama teria tecido considerações e recomendações para a longa viagem que se chegava: a coordenação entre os navios era crucial para que não se perdessem uns dos outros. Recomendou então ao capitão-mor disparar os canhões duas vezes e esperar pela mesma resposta de todos os outros navios antes de mudar o curso ou velocidade (método de contagem ainda atualmente utilizado em campo de batalha terrestre), dentre outros códigos de comunicação semelhantes.

A chegada a Vera Cruz

 

Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei D. Manuel I, comunicando o descobrimento da Ilha de Vera Cruz (Brasil)

No dia 24 de abril, Cabral, acompanhado de Sancho de Tovar, Simão de Miranda, Nicolau Coelho, Aires Correia e Pero Vaz de Caminha, recebeu um grupo de índios no seu navio, e os nativos aparentemente reconheceram o ouro e a prata que se fazia surgir na embarcação — nomeadamente um fio de ouro de D. Pedro e um castiçal de prata — o que fez com que os portugueses inicialmente acreditassem que havia muito ouro naquela terra. Entretanto, Caminha, em sua carta, confessa que não sabia dizer se os índios diziam mesmo que ali havia ouro, ou se o desejo dos navegantes pelo metal era tão grande que eles não conseguiram entender diferentemente. Posteriormente, provou-se que a segunda alternativa era a verdadeira.[13]

O encontro entre portugueses e índios também está documentado na carta escrita por Caminha. O choque cultural foi evidente. Os indígenas não reconheceram os animais que traziam os navegadores, à exceção de um papagaio que o capitão trazia consigo; ofereceram-lhes comida e vinho, os quais os índios rejeitaram. A curiosidade tocou-lhes pelos objetos não reconhecidos — como umas contas de Rosário, e a surpresa dos portugueses pelos objetos reconhecidos — os metais preciosos. Fez-se curioso e absurdo aos portugueses o fato de Cabral ter vestido-se com todas as vestimentas e adornos os quais tinha direito um capitão-mor frente aos índios e estes, por sua vez, terem passado por sua frente sem diferenciá-lo dos demais tripulantes.

 

Desembarque de Cabral em Porto Seguro (óleo sobre tela); autor: Oscar Pereira da Silva, 1904. Acervo do Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro

 

A elevação da Cruz em Porto Seguro

Os indígenas começaram a tomar conhecimento da fé dos portugueses ao assistirem a Primeira Missa, rezada por Frei Henrique de Coimbra, em um domingo, 26 de abril de 1500. Logo depois de realizada a missa, a frota de Cabral rumou para as Índias, seu objetivo final, mas enviou um dos navios de volta a Portugal com a carta de Caminha. No entanto, posteriormente, com a chegada de frotas lusitanas com o objetivo de permanecer no Brasil — e a tentativa de evangelizar os índios de fato —, os portugueses perceberam que a suposta facilidade na cristianização dos indígenas na verdade traduziu-se apenas pela curiosidade destes com os gestos e falas ritualísticos dos europeus, não havendo um real interesse na fé católica, o que forçou os missionários a repensarem seus métodos de conquista espiritual.

Os povos nativos

Os povos que habitavam o Brasil na época da chegada de Cabral viviam na Idade da Pedra, entre a passagem do Paleolítico para o Neolítico, uma vez que praticavam uma incipiente agricultura (milho e mandioca) e domesticação de animais (porco do mato e capivara). Contudo, tinham amplo conhecimento da produção de bebidas alcoólicas fermentadas (mais de 80), utilizando como matéria-prima raízes, tubérculos, cascas, frutos, entre outros.[14]

 

Índios tupinambás; gravura do século XVI

Quando da chegada ao Brasil pelos portugueses, o litoral baiano era ocupado por duas nações indígenas do grupo linguístico tupi: os tupinambás, que ocupavam a faixa compreendida entre Camamu e a foz do rio São Francisco; e os tupiniquins, e que se estendiam de Camamu até o limite com o atual estado brasileiro do Espírito Santo. Mais para o interior, ocupando a faixa paralela àquela apropriada pelos tupiniquins, estavam os aimorés.

No início do processo de colonização do Brasil, os tupiniquins apoiaram os portugueses, enquanto seus rivais, os tupinambás, apoiaram os franceses, que durante os séculos XVI e XVII realizaram diversas ofensivas contra a América Portuguesa. A presença dos europeus incendiou mais o ódio entre as duas tribos, ódio relatado por Hans Staden, viajante alemão, em seu sequestro pelos tupinambás. Ambas as tribos possuíam cultura antropofágica com relação aos seus rivais, característica que durante séculos não fora compreendida pelos europeus, o que resultou na posterior caça àqueles que se recusassem a mudar esse hábito.

Em termos historiográficos, a data da descoberta do Brasil variou ao longo dos séculosː[15]

  • Até 1817 - 3 de maio (conforme Gaspar Correia);
  • 1817 - 22 de abril (conforme publicação da Carta de Pero Vaz de Caminha pelo padre Manuel Aires de Casal, que a descobriu entre os documentos trazidos para o Brasil pela Família Real em 1808);
  • 1823 - José Bonifácio propôs a data de abertura da Assembleia Constituinte — 3 de maio — para coincidir com a data do descobrimento (supostamente desconhecia a publicação de 1817);
  • Da segunda metade do século XIX até 1889, o cidadão brasileiro culto sabia que a data do descobrimento era 22 de abril, embora ela não fizesse parte dos feriados do Império;
  • 1890 - Um Decreto republicano instituía a data de 3 de maio como feriado alusivo ao descobrimento. A imprensa à época, entretanto, já considerava 22 de abril como a data correta;
  • 1930 - Um Decreto de Getúlio Vargas extinguiu o feriado de 3 de maio. Afirmou-se, a partir de então, o 22 de abril.

Existem diversas suposições e hipóteses acerca da descoberta do Brasil. A mais conhecida trata de uma possível expedição secreta do navegador português Duarte Pacheco Pereira em 1498, que teria visado identificar os territórios que pertenciam a Portugal ou a Castela de acordo com o Tratado de Tordesilhas, de 1494 — Pacheco Pereira participou das negociações do tratado.[16][17] A hipotética viagem está embasada exclusivamente no relato do explorador em Esmeraldo de Situ Orbis (1505), livro de sua autoria. O texto, contudo, é ambíguo: Pacheco Pereira diz textualmente que o rei de Portugal "mandou descobrir a parte ocidental", o que sugere que ele falava não de suas explorações, mas de tudo que já fora explorado por vários navegadores e era conhecido em 1505. Esta visão é reforçada pelas latitudes e longitudes informadas, que vão da Groenlândia ao atual Sul do Brasil. Além disso, a possibilidade da existência de uma política de sigilo dos monarcas portugueses, escrita na primeira metade do século XX pelo historiador Damião Peres, não se sustenta, uma vez que era prática comum, na ausência de um tratado, reclamar a soberania de uma terra publicitando a sua descoberta.[17][18]

Existe ainda a suspeita de que a descoberta do Brasil pelos portugueses em 1500 teria sido intencional, baseada no conhecimento prévio do território. Como sugere Pacheco Pereira no livro Esmeraldo de Situ Orbis, em 1498 os navegadores lusitanos foram orientados por D. Manuel I a explorar o Atlântico em busca de terras. Antes de rumar para a Índia na expedição de 1500, Pedro Álvares Cabral teria então desviado para o ocidente além do necessário visando verificar a existência de territórios conforme o desejo do rei. Ao avistar o Brasil, Cabral julgou ter descoberto uma ilha, o que invalida a teoria de que ele teria conhecimento de terras continentais naquelas paragens. Já o fato de a então chamada Ilha de Vera Cruz ter sido representada no mapa de Juan de la Cosa, confeccionado no mesmo ano, anula outra teoria, a de que as descobertas portuguesas seriam segredos não compartilhados com os espanhóis. Apesar do achamento, a viagem cabralina à Índia foi considerada um fracasso. Cabral recebeu pelos seus feitos uma pensão anual de 30 mil reais — muito menos do que os 400 mil reais dados em 1498 a Vasco da Gama —, e foi esquecido pelo rei, morrendo na obscuridade por volta de 1520. Seu túmulo foi ignorado por trezentos anos até ser localizado, em 1839, pelo historiador Francisco Adolfo de Varnhagen.[8][18][19]

 

Planisfério de Cantino, 1502

Há também teorias que contestam os locais avistados por Vicente Yáñez Pinzón e Pedro Álvares Cabral. O primeiro historiador brasileiro a questionar o desembarque do navegador espanhol no cabo de Santo Agostinho foi o Visconde de Porto Seguro, Francisco Varnhagen, em meados do século XIX.[20] Embora Varnhagen reconhecesse que Pinzón esteve no Brasil antes de Cabral, no seu pensamento o cabo de Santa María de la Consolación seria a ponta do Mucuripe, na cidade de Fortaleza. A tese foi aceita pelo almirante Max Justo Guedes, mas contestada por muitos historiadores.[21] Já para os portugueses, como Duarte Leite, os espanhóis teriam desembarcado ao norte do cabo Orange, na atual Guiana Francesa.[22] Sobre o local avistado por Pedro Álvares Cabral, há uma tese que defende o Pico do Cabugi no Rio Grande do Norte como o monte descrito por Pero Vaz Caminha, e a Praia do Marco como o ponto de chegada da frota cabralina, porém, de acordo com o Planisfério de Cantino (1502), feito no ano seguinte à expedição exploratória que resgatou os dois degredados deixados no Brasil por Cabral, o lugar de desembarque do navegador português está situado ao sul da Baía de Todos-os-Santos.[23]

  • Era dos Descobrimentos
  • Descobrimentos espanhóis
  • Descobrimento da América

  1. a b c d e Henri Beuchat. «Manual de arqueología americana» (em espanhol). p. 77. Consultado em 23 de abril de 2019 
  2. a b «Pinzón ou Cabral: quem chegou primeiro ao Brasil?». G1. Consultado em 5 de abril de 2017 
  3. a b c d Antonio de Herrera y Tordesillas. «Historia general de los hechos de los Castellanos en las islas y tierra firme de el Mar Oceano, Volume 2» (em espanhol). p. 348. Consultado em 22 de abril de 2019 
  4. a b «Martín Alonso Pinzón and Vicente Yáñez Pinzón» (em inglês). Encyclopædia Britannica. Consultado em 3 de fevereiro de 2020 
  5. «Primeira Missa». Enciclopédia Delta de História do Brasil. [S.l.]: Editora Delta S/A. 1969. p. 1439 
  6. «Uma história do litoral pernambucano e o porto dos caminhos sinuosos» (PDF). Unicap. Consultado em 14 de abril de 2019 
  7. «Geoparque Litoral Sul de Pernambuco - CPRM». Serviço Geológico do Brasil. Consultado em 14 de abril de 2019 
  8. a b c DAVIES, Arthur (1976). «The Date of Juan de la Cosa's World Map and Its Implications for American Discovery». The Geographical Journal. 142 (1). págs. 111-116 
  9. «D. Manuel I» (PDF). CM Mirandela. Consultado em 1 de maio de 2019 
  10. Shozo Motoyama. «Prelúdio para uma história: ciência e tecnologia no Brasil». Consultado em 1 de maio de 2019 
  11. «Bens tombados em Paranaguá» (PDF). Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. Consultado em 1 de maio de 2019 
  12. «Capitulación otorgada a Vicente Yáñez Pinzón» (em espanhol). El Historiador. Consultado em 23 de abril de 2019 
  13. PEREIRA, Paulo Roberto (org.). Os três únicos testemunhos do descobrimento do Brasil. In: CAMINHA, Pero Vaz de. Carta de Pero Vaz de Caminha. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1999. p. 31-59.
  14. Cavalcante, Messias Soares. A verdadeira história da cachaça. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p. ISBN 9788588193628
  15. MENDONÇA, Alexandre Ribeiro de. 22 de Abril de 1500ː Descobrimento do Brasil". inː Jornal do Exército, n.º 662, Out. 2016, pp. 38-43.
  16. MOTA, Avelino Teixeira da. Duarte Pacheco Pereira, capitão e governador de S. Jorge da Mina. Mare Liberum, I(1990), pp.1-27.
  17. a b «O caso Pacheco Pereira». PÚBLICO. Consultado em 5 de abril de 2017 
  18. a b Duarte Pacheco Pereira. «Esmeraldo de situ orbis». Consultado em 29 de abril de 2019 
  19. «Varnhagen (1816-1878)» (PDF). Funag. Consultado em 29 de abril de 2019 
  20. Francisco Adolfo de Varnhagen (1858). «Examen de quelques points de l'histoire geographique du bresil comprenant des eclaircissements nouveaux sur le seconde voyage tentrionales du bresil par hojida et par pinzon, sur l'ouvrage de navarrete, sur la veritable ligne de demarcation de tordesillas, sur l'oyapoc ou vincent pinzon, sur le veritable point de vue ou doit se placer tout historien du bresil, etc, ou, analyse critique du rapport de m. d'avezac sur la recente histoire generale du bresil». Biblioteca Digital do Senado Federal (BDSF). Consultado em 24 de abril de 2019 
  21. «Cronologia de Fortaleza». Arquivo Nirez. Consultado em 24 de abril de 2019 
  22. «História dos descobrimentos: colectânea de esparsos, Volume 1». Edições Cosmos. Consultado em 24 de abril de 2019 
  23. «União para provar que Cabral chegou primeiro ao Rio Grande do Norte». O Globo. Consultado em 24 de abril de 2019 

  • Ab'Saber, Aziz N. et all. História geral da civilização brasileira. Tomo I: A época colonial - Administração, economia, sociedade. (1º vol. 4ª edição). São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1972. 399p.
  • Boxer, Charles R. O império marítimo português, 1415-1825, "O ouro da Guiné e Preste João (1415-99)". São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 31-53.
  • Holanda, Sérgio Buarque de. Visão do paraíso, "América Portuguesa e Índias de Castela". São Paulo: Editora Nacional, 1958.
  • Léry, Jean de. Viagem à terra do Brasil, "Capítulo XV - De como os americanos tratam os prisioneiros de guerra e das cerimônias observadas ao matá-los e devorá-los". São Paulo: Editora Edusp, 1980. p. 193-204.
  • Staden, Hans. Hans Staden: primeiros registros escritos e ilustrados sobre o Brasil e seus habitantes, "História verídica e descrição de uma terra de selvagens, nus e cruéis comedores de seres humanos…". São Paulo: Editora Terceiro Nome, 1999. p. 53-84.
Em 1500 quem chegou as terras que hoje formam o Brasil
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  • Commons
  • Wikisource

  • A descoberta do Brasil, Diário do Tempo (Extrato de Programa), RTP, 2012
  • Descoberta marítima do Brasil por Pedro Álvares Cabral, por António Ferronha, RDP Internacional, 1998
  • A chegada ao Brasil, por Pêro Vaz de Caminha, Cuidado com a Língua! (Extrato de Programa), por José Mário Costa, até ao Fim do Mundo
  •   Portal do Brasil
  •   Portal de Portugal
  •   Portal da história

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1500: Desembarque de Cabral em Porto Seguro (1904), óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva.

  • 0238 — Ano dos seis imperadores: o senado romano destitui o imperador Maximino Trácio por suas proscrições sanguinárias em Roma e nomeia dois de seus membros, Pupieno e Balbino, ao trono.
  • 1073 — É eleito o Papa Gregório VII.
  • 1418 — Encerramento do Concílio de Constança, que resultou no fim do Grande Cisma do Ocidente.
  • 1500 — O navegador Pedro Álvares Cabral torna-se o primeiro português a desembarcar na costa do atual Brasil, e o terceiro europeu, após os exploradores espanhóis Vicente Yáñez Pinzón e Diego de Lepe.
  • 1519 — O conquistador espanhol Hernán Cortés estabelece um assentamento em Veracruz, atual México.
  • 1529 — Tratado de Saragoça divide o hemisfério oriental entre Espanha e Portugal ao longo de uma linha a 297,5 léguas do leste das ilhas Molucas.
  • 1809 — Segundo dia da Batalha de Eckmühl: o exército austríaco é derrotado pelo exército do Primeiro Império Francês liderado por Napoleão e fogem ao longo do Danúbio até Regensburgo.
  • 1821 — O patriarca Gregório V de Constantinopla é enforcado pelo governo otomano no portão principal do Patriarcado e seu corpo é jogado no Bósforo.
  • 1906 — Tem início em Atenas os Jogos Olímpicos de Verão, atualmente não reconhecidos como parte dos Jogos Olímpicos oficiais.
  • 1915 — O uso de gás venenoso na Primeira Guerra Mundial se intensifica quando o gás clorídrico é lançado como uma arma química na Segunda Batalha de Ypres.
  • 1945
    • Segunda Guerra Mundial: revolta de prisioneiros no campo de concentração de Jasenovac. Quinhentos e vinte são mortos e cerca de oitenta fogem.
    • Segunda Guerra Mundial: Führerbunker: depois de saber que as forças soviéticas tomaram Eberswalde sem luta, Adolf Hitler admite a derrota em sua casamata subterrânea e afirma que o suicídio é seu único recurso.
  • 1970 — É comemorado o primeiro Dia da Terra.
  • 1977 — Utilizada pela primeira vez a fibra ótica como condutor de elevado rendimento de luz, imagens ou impulsos codificados.
  • 1998 — O Reino Animal da Disney é aberto ao público no Walt Disney World.
  • 2000 — Em um ataque antes do amanhecer, os agentes federais retiram à força o menino cubano de seis anos, Elián González, da casa de seus parentes em Miami.
  • 2016 — A Organização das Nações Unidas assina o Acordo de Paris para ajudar a combater o aquecimento global.
  • 2019 — Sismo em Luzon, Filipinas, deixa 18 mortos e cerca de 282 feridos.

 

Isabel I de Castela

 

Papa Alexandre VIII

 

Margarida da Prússia

 

Belo

 

Rodrigo Hilbert

 

Rafael Sperafico

 

Kaká

 

Michelle Ryan

 

Amber Heard

 

David Luiz

 

Ryu Hwa-young

  • 1451 — Isabel I de Castela (m. 1504).
  • 1518 — António de Bourbon, Duque de Vendôme (m. 1562).
  • 1610 — Papa Alexandre VIII (m. 1691).
  • 1640 — Mariana Alcoforado, religiosa portuguesa (m. 1723).
  • 1707 — Henry Fielding, escritor e dramaturgo inglês (m. 1754).
  • 1724 — Immanuel Kant, filósofo alemão (m. 1804).
  • 1766 — Germaine de Staël, escritora francesa (m. 1817).
  • 1797 — Jean Léonard Marie Poiseuille, médico e físico francês (m. 1869).
  • 1813 — Jørgen Moe, folclorista, bispo e escritor norueguês (m. 1882).
  • 1852 — Guilherme IV de Luxemburgo (m. 1912).
  • 1854 — Henri La Fontaine, político belga (m. 1943).
  • 1868
    • Maria Valéria da Áustria (m. 1929).
    • Vianna da Motta, pianista e compositor português (m. 1948).
  • 1870 — Vladimir Lenin, revolucionário russo e fundador da União Soviética (m. 1924).
  • 1872 — Margarida da Prússia (m. 1954).
  • 1876 — Robert Bárány, físico austríaco (m. 1936).
  • 1881 — Xenia de Montenegro (m. 1960).
  • 1887 — Harald Bohr, matemático e futebolista dinamarquês (m. 1951).
  • 1893 — Gastão Lamounier, compositor brasileiro (m. 1984).
  • 1897 — Charles LeMaire, figurinista estadunidense (m. 1985).
  • 1899 — Vladimir Nabokov, escritor russo (m. 1977).
  • 1903
    • Paul Lemerle, historiador francês (m. 1983).
    • Daphne Akhurst, tenista australiana (m. 1933).
  • 1904 — Robert Oppenheimer, físico estadunidense (m. 1967).
  • 1906
    • Eddie Albert, ator estadunidense (m. 2005).
    • Gustavo Adolfo, Duque da Bótnia Ocidental (m. 1947).
  • 1909
    • Rita Levi-Montalcini, neurologista italiana (m. 2012).
    • Ralph Byrd, ator estadunidense (m. 1952).
  • 1914
    • Michael Wittmann, oficial alemão (m. 1944).
    • José Quiñones, militar e aviador peruano (m. 1941).
  • 1915 — Dino Viola, dirigente esportivo e empresário italiano (m. 1991).
  • 1916
    • Constantino Lüers, religioso brasileiro (m. 1997).
    • Yehudi Menuhin, violinista e maestro estadunidense (m. 1999).
  • 1917 — Åke Andersson, futebolista sueco (m. 1983).
  • 1923
    • Bettie Page, modelo e atriz estadunidense (m. 2008).
    • Aaron Spelling, produtor e ator estadunidense (m. 2006).
  • 1924 — Carmen Dolores, atriz portuguesa (m. 2021).
  • 1926
    • Julio Maceiras, futebolista uruguaio (m. 2011).
    • Charlotte Rae, atriz e cantora estadunidense (m. 2018).
  • 1927 — Enrique Sesma, ex-futebolista mexicano.
  • 1929
    • John Nicks, treinador e ex-patinador artístico britânico.
    • Guillermo Cabrera Infante, escritor cubano (m. 2005).
    • Michael Atiyah, matemático britânico (m. 2019).
  • 1932 — Michael Colgrass, compositor, músico e educador estadunidense (m. 2019).
  • 1937 — Jack Nicholson, ator estadunidense.
  • 1938 — Norma Nolan, ex-modelo argentina.
  • 1939
    • Sérgio Mamberti, ator brasileiro (m. 2021).
    • Mel Carter, cantor e ator estadunidense.
    • Aluísio Bezerra de Oliveira, político brasileiro (m. 2019).
  • 1940
    • Marie-José Nat, atriz francesa (m. 2019).
    • Adauto Santos, cantor, compositor e músico brasileiro (m. 1999).
  • 1941
    • José Guilherme Merquior, sociólogo, escritor e diplomata brasileiro (m. 1991).
    • Nivaldo Ornelas, saxofonista, flautista, compositor e arranjador brasileiro.
    • Ruy Duarte de Carvalho, antropólogo, escritor e cineasta angolano (m. 2010).
  • 1942 — Egil Olsen, ex-futebolista e treinador de futebol norueguês.
  • 1943 — Francisco Montes, ex-futebolista mexicano.
  • 1944 — Joaquim Lobo, fotojornalista português (m. 2011).
  • 1946 — Nicole Garcia, atriz e diretora francesa.
  • 1947
    • Shmuel Rosenthal, ex-futebolista israelense.
    • Neil Horan, ex-padre irlandês.
  • 1949
    • Maria Alcina, cantora brasileira.
    • Di Melo, músico e artista plástico brasileiro.
  • 1950
    • Peter Frampton, músico britânico.
    • Natsagiin Bagabandi, político mongol.
  • 1951 — Paul Carrack, músico britânico.
  • 1952
    • Marilyn Chambers, atriz estadunidense (m. 2009).
    • François Berléand, ator francês.
  • 1953 — Alain Oreille, ex-automobilista francês.
  • 1957
    • Donald Tusk, político polonês.
    • Daniel Chatto, ator britânico.
  • 1959 — Gheorghe Liliac, ex-futebolista romeno.
  • 1960 — Tatiana Thumbtzen, atriz, modelo e dançarina estadunidense.
  • 1964
    • Chris Makepeace, ator canadense.
    • Massimo Carrera, ex-futebolista e treinador de futebol italiano.
  • 1965
    • Roman Coppola, ator, diretor e produtor cinematográfico estadunidense.
    • Miguel Leal, treinador de futebol português.
  • 1966
    • Mariana Levy, atriz mexicana (m. 2005).
    • Fletcher Dragge, guitarrista e produtor musical estadunidense.
    • Jeffrey Dean Morgan, ator norte-americano.
    • Janusz Michallik, ex-futebolista polonês-americano.
  • 1967
    • Sheryl Lee, atriz estadunidense.
    • Juan Carlos Unzué, ex-futebolista e treinador de futebol espanhol.
    • Sherri Shepherd, atriz e comediante estadunidense.
  • 1968
    • Ivaylo Yordanov, ex-futebolista búlgaro.
    • Nicholas Tombazis, designer automobilístico grego.
  • 1969
    • Billy McKinlay, ex-futebolista britânico.
    • Jean-Pierre Fiala, ex-futebolista camaronês.
    • Delfí Geli, ex-futebolista espanhol.
    • Bruno, cantor e compositor brasileiro.
  • 1970
    • Mano Brown, rapper brasileiro.
    • Marinko Galič, ex-futebolista esloveno.
    • Regine Velasquez, atriz e cantora filipina.
  • 1971
    • Eric Mabius, ator norte-americano.
    • Vladimir Fedorov, patinador artístico russo.
  • 1972
    • Sarah Patterson, atriz britânica.
    • Sabine Appelmans, ex-tenista belga.
    • Yasser Radwan, ex-futebolista egípcio.
    • Milka Duno, automobilista venezuelana.
  • 1974
    • Belo, cantor e compositor brasileiro.
    • Tomonori Tateishi, ex-futebolista japonês.
    • Shavo Odadjian, DJ e baixista armênio-americano.
    • Kenichi Uemura, ex-futebolista japonês.
  • 1975
    • Raymond Kalla, ex-futebolista camaronês.
    • Fábio Baiano, ex-futebolista brasileiro.
    • Carlos Sastre, ex-ciclista espanhol.
    • Greg Moore, automobilista canadense (m. 1999).
  • 1976
    • Juri Cannarsi, ex-futebolista italiano.
    • Marcin Żewłakow, ex-futebolista polonês.
    • Michał Żewłakow, ex-futebolista polonês.
  • 1977 — Mark van Bommel, ex-futebolista e treinador de futebol neerlandês.
  • 1978
    • Esteban Tuero, automobilista argentino.
    • Ezekiel Jackson, wrestler guianense.
    • DJ Drama, DJ e produtor musical norte-americano.
    • Hayrulla Karimov, ex-futebolista uzbeque.
    • Jagoba Arrasate, ex-futebolista e treinador de futebol espanhol.
  • 1979
    • Daniel Johns, músico australiano.
    • Zoltán Gera, futebolista húngaro.
  • 1980
    • Nicolas Douchez, futebolista francês.
    • Igor Budan, ex-futebolista croata.
    • Jeci, futebolista brasileiro.
    • Ferdinando, futebolista brasileiro.
    • Rodrigo Hilbert, ator e modelo brasileiro.
    • Ján Kozák, futebolista tcheco.
  • 1981
    • Rafael Sperafico, automobilista brasileiro (m. 2007).
    • Goran Maznov, futebolista macedônio.
    • Eglantina Zingg, modelo e atriz venezuelana.
  • 1982
    • Kaká, ex-futebolista brasileiro.
    • Jorge Luiz, futebolista brasileiro.
    • Cassidy Freeman, atriz e cantora estadunidense.
  • 1983 — Daniel Sjölund, futebolista finlandês.
  • 1984
    • Michelle Ryan, atriz britânica.
    • Wellington Paulista, futebolista brasileiro.
    • Amelle Berrabah, cantora britânica.
    • Pekka Sihvola, futebolista finlandês.
    • Diego Penny, futebolista peruano.
  • 1985
    • Diana Piedade, cantora portuguesa.
    • Leandro Salino, futebolista brasileiro.
    • Tatsuya Masushima, futebolista japonês.
  • 1986
    • Viktor Fayzulin, futebolista russo.
    • Amber Heard, atriz estadunidense.
    • Antonio Ghomsi, futebolista camaronês.
    • Wálter Veizaga, futebolista boliviano.
    • Koji Hashimoto, futebolista japonês.
  • 1987
    • John Obi Mikel, futebolista nigeriano.
    • David Luiz, futebolista brasileiro.
    • David Mateos, futebolista espanhol.
  • 1988
    • Léo Santana, cantor brasileiro.
    • Arthur Nogueira, cantor, compositor, jornalista e músico brasileiro.
  • 1989
    • Jasper Cillessen, futebolista neerlandês.
    • Aron Gunnarsson, futebolista islandês.
    • James McClean, futebolista irlandês.
  • 1990
    • Machine Gun Kelly, rapper estadunidense.
    • Luis Nery Caballero, futebolista paraguaio.
  • 1991
    • Ekaterina Kramarenko, ginasta russa.
    • Alejandro Chumacero, futebolista boliviano.
  • 1992
    • Patrik Hrošovský, futebolista eslovaco.
    • Elias Kachunga, futebolista alemão.
  • 1993 — Ryu Hwa-young, rapper e atriz sul-coreana.
  • 1994 — Jordan Wilimovsky, nadador norte-americano.
  • 1995 — Victoria Rodríguez, tenista mexicana.
  • 1996 — Raúl Gudiño, futebolista mexicano.
  • 1997 — Louis Delétraz, automobilista suíço.
  • 1999 — Juan Camilo Hernández, futebolista colombiano.
  • 0296 — Papa Caio (n. ?).
  • 0536 — Papa Agapito I (n. 490).
  • 0613 — Teodoro de Siceão (n. ?).
  • 0835 — Kukai, monge budista japonês (n. 774).
  • 1616 — Miguel de Cervantes, escritor, dramaturgo e poeta espanhol (n. 1547).
  • 1672 — Georg Stiernhielm, linguista e poeta sueco (n. 1598).
  • 1706 — Guilhermina Ernestina da Dinamarca, eleitora do Palatinado (n. 1650).
  • 1758 — Antoine de Jussieu, botânico e médico francês (n. 1686).
  • 1778 — James Hargreaves, inventor britânico (n. 1720).
  • 1806 — Pierre Villeneuve, almirante francês (n. 1763).
  • 1821
    • Gregório V de Constantinopla, Patriarca e santo grego (n. 1746).
    • John Crome, pintor britânico (n. 1768).
  • 1833 — Richard Trevithick, inventor britânico (n. 1771).
  • 1854 — Nicolás Bravo, general e político mexicano (n. 1786).
  • 1871 — Martín Carrera, general e político mexicano (n. 1806).
  • 1892 — Édouard Lalo, violinista e compositor francês (n. 1823).
  • 1908 — Henry Campbell-Bannerman, comerciante e político britânico (n. 1836).
  • 1933 — Henry Royce, engenheiro e empresário britânico (n. 1863).
  • 1945
    • Wilhelm Cauer, matemático e acadêmico alemão (n. 1900).
    • Käthe Kollwitz, pintora e escultora alemã (n. 1867).
  • 1946 — Harlan F. Stone, advogado e jurista norte-americano (n. 1872).
  • 1949 — Charles B. Middleton, ator norte-americano (n. 1874).
  • 1950 — Charles Hamilton Houston, advogado e acadêmico norte-americano (n. 1895).
  • 1956 — Walt Faulkner, automobilista norte-americano (n. 1918).
  • 1965 — Gretchen Merrill, patinadora artística americana (n. 1925).
  • 1967 — Tom Conway, ator estadunidense (n. 1904).
  • 1968 — Steve Sholes, produtor musical norte-americano (n. 1911).
  • 1975 — Willy Böckl, patinador artístico austríaco (n. 1893).
  • 1978 — Will Geer, ator norte-americano (n. 1902).
  • 1980 — Fritz Straßmann, químico e físico alemão (n. 1902).
  • 1983 — Earl Hines, pianista e líder de banda norte-americano (n. 1903).
  • 1984 — Ansel Adams, fotógrafo e ambientalista norte-americano (n. 1902).
  • 1986 — Mircea Eliade, historiador e escritor romeno (n. 1907).
  • 1989 — Emilio Gino Segrè, físico ítalo-estadunidense (n. 1905).
  • 1994 — Richard Nixon, político norte-americano (n. 1913).
  • 1996 — Erma Bombeck, jornalista e escritora norte-americana (n. 1927).
  • 2002 — Linda Lovelace, atriz estadunidense (n. 1949).
  • 2008
    • Francisco Martins Rodrigues, político português (n. 1927).
    • Paul Davis, cantor e compositor norte-americano (n. 1948).
  • 2009
    • David Kellermann, empresário norte-americano (n. 1967).
    • Ken Annakin, cineasta britânico (n. 1914).
    • Otto Stupakoff, fotógrafo de moda brasileiro (n. 1935).
  • 2010 — Lina Marulanda, modelo e apresentadora colombiana (n. 1980).
  • 2013 — Richie Havens, cantor, compositor e guitarrista estadunidense (n. 1941).
  • 2017
    • Erin Moran, atriz estadunidense (n. 1960).
    • Gustavo Rojo, ator mexicano (n. 1923).
  • Dia Mundial da Terra
  • Dia do Descobrimento do Brasil
  • Dia da Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira
  • Dia da Comunidade Luso-Brasileira
  • Aniversário de Itanhaém litoral-sul de São Paulo - a segunda cidade mais velha do Brasil, fundada em 1532.
  • Dia Nacional do Património Geológico
  • Dia de Santa Senhorinha de Basto
  • Papa Caio
  • Papa Sotero
  • Senhorinha de Basto
  • No calendário romano era o 10.º dia (X) antes das calendas de maio.
  • No calendário litúrgico tem a letra dominical G para o dia da semana.
  • No calendário gregoriano a epacta do dia é vii.

Para saber a Idade da Lua neste dia procure em cada ano a letra correspondente (minúscula ou maiúscula); por exemplo, em 2019, para a Epacta e Idade da lua é a letra E:

Letra a b c d e f g h i k l m n p q r s t u
Idade 24 25 26 27 28 29 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Letra A B C D E F F G H M N P
Idade 14 15 16 17 18 19 18 19 20 21 22 23

Assim, em 22 de abril de 2019 a idade da Lua é 18.

 

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