Copie no caderno, as frases a seguir pontuando AS quando necessário

Você já deve ter ouvido falar que “uma vírgula muda tudo”, não é? O uso da vírgula, às vezes falta e outras vezes usada de forma errada muda o sentido do texto. Já imaginou uma vírgula errada na Redação do Enem?

Copie no caderno, as frases a seguir pontuando AS quando necessário
Veja como usar a vírgula corretamente e não perca pontos. E no final, tem um Simulado Enem com dez questões para testar se você aprendeu mesmo a utilizar a vírgula e não pagar mico na Redação.

Como usar a vírgula

Na redação do Enem, além da vírgula, outros sinais de pontuação ajudam na construção do texto e são avaliados na Competência I, referente a demonstrar o domínio da escrita formal da língua portuguesa.

Aqui, vou dar dicas de como usar a vírgula de forma correta: uso da vírgula, ponto e vírgula, aspas e o ponto, sinais importantes para a produção da redação do Enem e dos vestibulares.

Copie no caderno, as frases a seguir pontuando AS quando necessário
Para você saber como utilizar esse sinalzinho de pontuação vai ter que aprender também a reconhecer o sujeito, o verbo, os complementos, os adjuntos, dominar as orações coordenadas e subordinadas.

Como usar a vírgula?

O erro dessa grafia pode prejudicar tanto na compreensão textual, quanto na análise sintática das orações. Veja neste quadro as dicas de ouro sobre o uso da vírgula:

Copie no caderno, as frases a seguir pontuando AS quando necessário

Afinal, como usar a vírgula de forma correta?

Dentro do período simples:
– Separa termos da mesma função sintática, numa enumeração. A vírgula traz novos elementos e tem sentido de adição e progressão ou sequência lógica. Ex.: Devemos observar a simplicidade, a clareza, a objetividade e a concisão na redação oficial.

  • – Separa aposto explicativo.
  • Exemplo: Jericoacoara, uma das mais belas praias do Brasil, fica no Ceará.
    – Separa o Vocativo. Ex. Meus amigos, a ordem é a base do governo.
  • – Separa predicativos do sujeito deslocados.
  • Exemplo: Inquietos, os espectadores aguardavam o início do espetáculo.
    – Separa termos como objeto direto ou indireto, em caso facultativo, quando esses estiverem deslocados de sua posição normal na oração.

Exemplo: As explicações sobre vírgula, o professor procurou lhes dar?
– Separa os adjuntos adverbiais deslocados. Exemplo: Naquele dia, os candidatos receberam a imprensa.

Resumo sobre o uso da vírgula no Enem

Veja com a professora Dani de Floripa um resumo simples e rápido sobre a vírgula na Redação do Enem.

https://youtu.be/_OZAqdZ-OAY

Muito boas estas dicas. E têm mais aulas da professora Daniela Garcia no canal do Curso Enem Gratuito.  Agora, vamos continuar com a aula completa.

A Vírgula no Período Composto:

– Para marcar a elipse de um verbo. Ex.: Em 1994, Romário ganhou a Copa do Mundo; em 2002, Ronaldo.
– Para separar orações coordenadas assindéticas. Ex.: Algumas espécies de psitacíneos comem brotos, flores, folhas tenras. Outras procuram milharais, bananais, cafezais, capinzais.

  • – Para separar as orações coordenadas sindéticas adversativas.
  • Exemplo: Havia, porém, um inconveniente sério.
  • – Para separar as orações coordenadas sindéticas alternativas (ou…ora, quer…).
  • Exemplo: Ora ele procura resolver algumas situações com paciência, ora decide fazer justamente o avesso.

– Para separar as orações coordenadas sindéticas conclusivas. Ex.: Os atores fizeram um grande espetáculo, por isso toda a plateia os aplaudiu.
– Também para separar as orações coordenadas sindéticas explicativas. Ex.: Devo passar de ano, pois tenho boas notas.

Tem Simulado Gramática no final da aula! Teste seu nível com 10 questões.

A vírgula nas Orações Subordinadas

  1. – Separar as orações subordinadas adjetivas explicativas. Ex.: O homem, que é um ser racional, tem o privilégio da fala.
    – Separar as orações subordinadas adverbiais (as que vierem antes da principal ou intercaladas).
  2. Exemplo: Os candidatos, naquele dia, receberam a imprensa.
  3. Observação importante: se o adjunto adverbial for de pequena extensão, ou seja, apenas um advérbio, não se separa por vírgula. Ex.: Os candidatos sempre receberam a imprensa.

Veja uma aula completa sobre todos os sinais de pontuação:

Quer completar a sua aula sobre o uso da vírgula e ver todos os sinais de pontuação? Veja esta dica do Blog do Enem, com exemplos, dicas e exercícios sobre os sinais de pontuação.

Copie no caderno, as frases a seguir pontuando AS quando necessário
a vírgula e os sinais de pontuação

Acesse aqui o Guia Completo de Sinais de Pontuação:

Ponto e vírgula

O ponto e vírgula é usado para marcar uma pausa maior do que a da vírgula, causando um pequeno distanciamento da progressão frasal. Seu objetivo é dar clareza a esses elementos.

  1. Vamos encontrar essa pontuação em orações coordenadas assindéticas já separadas por vírgula, nas quais se acrescentam-se novos elementos, ou para separar orações coordenadas para se expressar uma antítese.
  2. Ex.: Os burgueses admiravam-lhe a economia; os clientes, a polidez; os pobres, a caridade. (Gustavo Flaubert).
  3. Essa pontuação também é bastante usada para separar os diversos itens de uma enumeração, por exemplo nas leis.

As aspas

As aspas são usadas como indícios de autoria na produção de redações do Enem, isso porque introduzem pesquisadores, fatos históricos, falas de autoridade, que contribuem para dar veracidade e consistência aos argumentos do texto. Elas podem ser usadas da seguinte forma:

1) Isolar citação textual. Ex.: Segundo o autor, “a vida imita a arte”. 2) Isolar palavras ou expressões de informalidade à língua culta. Ex.: Onde você “descolou” essa roupa? 3) Mostrar que uma palavra está sendo usada de forma em sentido diferente do habitual, muitas vezes com sentido irônico. Ex.: O atendimento foi “rápido”, quase duas horas de espera.

4) Dar destaque a uma palavra ou expressão. Ex.:Já entendi o porquê do seu projeto; só não percebo “como” posso empregá-lo.

Ponto

O ponto em uma construção textual é importante para dar finalidade ou encerrar um argumento. É uma pausa mais longa que o ponto e vírgula. Ele pode também ser usado para abreviar palavras ou para enfatizar temas que virão depois, substituindo a vírgula.

Quando usado para destacar um parágrafo, tem o objetivo de encerrar um período e a ele se segue outro período em linha diferente. Este último será conhecido como um ponto continuativo, pois a ele segue um outro período no mesmo parágrafo, até seguir para o ponto final do parágrafo.

O ponto auxilia na dinamicidade velocidade ao se ler um texto. Na redação ele deve originar períodos sem truncamento textual, ou seja, períodos coerentes e coesos. Um discurso claro e que apresente os argumentos da tese principal dada pelo escritor, fácil de ser lido e compreendido.

Veja as regras de acentuação

Confira agora com a professora Mercedes um resumo sobre as regras de acentuação, para você não pagar mico na Redação do Enem:

https://youtu.be/dBWLKPPqA48

Simulado Enem de Gramática

Copie no caderno, as frases a seguir pontuando AS quando necessário
Veja a vírgula nas questões de gramática

Teste seu nível do conhecimento em Português para a prova do Enem. Veja aqui Simulado Enem com 10 questões de Gramática. Gabarito online, e aulas de reforço para as alternativas que você não acertar de primeira:

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) explicou de forma interativa como usar a vírgula, para comemorar o aniversário de 100 anos da Associação. Dá uma olhadinha no vídeo, abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=uWKpx5Ls1zg

Você já fez este questionário anteriormente. Portanto, não pode fazê-lo novamente.

You must sign in or sign up to start the quiz.

Para iniciar este questionário, você precisa terminar, antes, este questionário:

0 de 10 perguntas respondidas corretamente

Seu tempo:

Acabou o tempo

Você conseguiu 0 de 0 pontos possíveis (0)

Pontuação média  
Sua pontuação  

  1. Correto

    Parabéns! Siga para a próxima questão.

    Incorreto

    Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula e garanta o acerto na hora da prova.

  2. (IBMEC SP/2014)

    Copie no caderno, as frases a seguir pontuando AS quando necessário

    Os pais já perceberam e reclamam. Os especialistas em comportamento listam vários motivos para o fenômeno – desde falta de autoestima até gosto por novidades. Mas agora é a vez de os próprios jovens admitirem: “Somos consumistas mesmo!”.

    Para economizar sem abdicar das compras, a estudante carioca Camila Florez, 18, chegou a trabalhar, por alguns meses, em uma loja de um shopping no Rio de Janeiro, onde podia comprar modelos com desconto.

    O guarda-roupa cheio motivou Camila e a amiga Roberta Moulin, 18, a criarem o blog “Reciclando Moda”, onde vendem peças que compraram e nunca foram usadas. “Já vendemos muita coisa”, comemora Camila, que gasta parte do dinheiro recebido em… roupas.

    (Folha de S. Paulo, 27/07/2008)

    Partindo do pressuposto de que a pontuação exerce importante papel na construção de textos escritos, indique a alternativa que apresenta uma explicação correta sobre o emprego dos sinais de pontuação do excerto acima.

    • No primeiro parágrafo, o travessão tem a finalidade de introduzir uma explicação e poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por ponto-e-vírgula.
    • Ao longo do texto, as aspas foram empregadas, em suas três ocorrências, com a finalidade de demarcar a presença do discurso direto.
    • Na passagem “(...) sem abdicar das compras, (...)”, a vírgula foi empregada para separar elementos enumerados que exercem a mesma função sintática.
    • Em “(...), por alguns meses, (...)”, no segundo parágrafo, as vírgulas são necessárias para separar o aposto da expressão a que se refere: “chegou a trabalhar”.
    • No último período, as reticências foram utilizadas como um recurso retórico para obter efeito de suspense.

    Correto

    Parabéns! Siga para a próxima questão.

    Incorreto

    Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula e garanta o acerto na hora da prova.

  3. Correto

    Parabéns! Siga para a próxima questão.

    Incorreto

    Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula e garanta o acerto na hora da prova.

  4. (IBMEC SP/2016)

    Salve o Hino do Brasil

    Sou daqueles que se emocionam ao ouvir o Hino Nacional e canto sempre que o ouço, em solenidades ou em jogos de futebol.

    Ao ouvi‐lo fora do Brasil então, às vezes até choro quando chega o “verás que um filho teu não foge à luta”.

    De alguns anos para cá virou lei em muitos Estados a obrigatoriedade da execução do Hino antes dos jogos de futebol, qualquer um.

    O resultado é desastroso.

    A maioria dos torcedores não presta a menor atenção, poucos cantam, a banalização virou esculhambação e a intenção de fazer por força de lei um momento de educação cívica virou apenas desrespeito.

    No mais das vezes o que se ouve é o coro da torcida do time anfitrião com seus cânticos de estímulo à equipe e o Hino vira pano de fundo, pano de chão. (…) Que o Hino seja tocado antes de jogos da Seleção ou em circunstâncias especiais é aceitável.

    Em todos os jogos é mera vulgarização e o tiro saiu pela culatra.

    Quando se trata de jogos contra times estrangeiros comete‐se a falta de educação de não se tocar o hino do país do clube visitante.

    A boa intenção do legislador lotou o inferno.

    Está na hora de uma lei federal estabelecer novos critérios e acabar com o desrespeito.

    Escreva para o deputado federal que ganhou o seu voto e ajude a salvar a dignidade do Hino do Brasil.

    Disponível em: http://blogdojuca.uol.com.br/2015/10/salve‐o‐
    hino‐do‐brasil/. Adaptado, acessado em 30/09/2015.

    Nas frases a seguir, extraídas da coluna de Juca Kfouri, incluímos uma vírgula (indicada entre parênteses) em determinado ponto. A única vírgula que NÃO seria aceitável está em:

    Correto

    Parabéns! Siga para a próxima questão.

    Incorreto

    Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula e garanta o acerto na hora da prova.

  5. Correto

    Parabéns! Siga para a próxima questão.

    Incorreto

    Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula e garanta o acerto na hora da prova.

  6. (ITA SP/2016)

    Texto extraído do livro Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, cuja primeira edição é de 1936.

    1 Com o declínio da velha lavoura e a quase concomitante ascensão dos centros urbanos, precipitada 2 grandemente pela vinda, em 1808, da Corte Portuguesa e depois pela Independência, os senhorios rurais 3 principiam a perder muito de sua posição privilegiada e singular. Outras ocupações reclamam agora igual 4 eminência, ocupações nitidamente citadinas, como a atividade política, a burocracia, as profissões liberais.

    5 É bem compreensível que semelhantes ocupações venham a caber, em primeiro lugar, à gente 6 principal do país, toda ela constituída de lavradores e donos de engenhos. E que, transportada de súbito 7 para as cidades, essa gente carregue consigo a mentalidade, os preconceitos e, tanto quanto possível, o 8 teor de vida que tinham sido atributos específicos de sua primitiva condição.

    9 Não parece absurdo relacionar a tal circunstância um traço constante de nossa vida social: a posição 10 suprema que nela detêm, de ordinário, certas qualidades de imaginação e “inteligência”, em prejuízo das 11 manifestações do espírito prático ou positivo. O prestígio universal do “talento”, com o timbre particular que 12 recebe essa palavra nas regiões, sobretudo, onde deixou vinco mais forte a lavoura colonial e escravocrata, 13 como o são eminentemente as do Nordeste do Brasil, provém sem dúvida do maior decoro que parece 14 conferir a qualquer indivíduo o simples exercício da inteligência, em contraste com as atividades que 15 requerem algum esforço físico.

    16 O trabalho mental, que não suja as mãos e não fatiga o corpo, pode constituir, com efeito, ocupação 17 em todos os sentidos digna de antigos senhores de escravos e dos seus herdeiros. Não significa 18 forçosamente, neste caso, amor ao pensamento especulativo, – a verdade é que, embora presumindo o 19 contrário, dedicamos, de modo geral, pouca estima às especulações intelectuais – mas amor à frase sonora, 20 ao verbo espontâneo e abundante, à erudição ostentosa, à expressão rara. E que para bem corresponder ao 21 papel que, mesmo sem o saber, lhe conferimos, inteligência há de ser ornamento e prenda, não instrumento 22 de conhecimento e de ação.

    23 Numa sociedade como a nossa, em que certas virtudes senhoriais ainda merecem largo crédito, as 24 qualidades do espírito substituem, não raro, os títulos honoríficos, e alguns dos seus distintivos materiais, 25 como o anel de grau e a carta de bacharel, podem equivaler a autênticos brasões de nobreza. Aliás, o 26 exercício dessas qualidades que ocupam a inteligência sem ocupar os braços, tinha sido expressamente 27 considerado, já em outras épocas, como pertinente aos homens nobres e livres, de onde, segundo parece, o 28 nome de liberais dado a determinadas artes, em oposição às mecânicas que pertencem às classes servis.

    (Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1984, p. 50-51)

    Conforme a norma padrão da Língua Portuguesa, o emprego de vírgulas é opcional em

    • ascensão dos centros urbanos, precipitada grandemente pela vinda, em 1808, (Refs. 1 e 2)
    • semelhantes ocupações venham a caber, em primeiro lugar, à gente principal (Refs. 5 e 6)
    • o simples exercício da inteligência, em contraste com as atividades (Ref. 14)
    • O trabalho mental, que não suja as mãos e não fatiga o corpo, pode constituir (Ref. 16)
    • a verdade é que, embora presumindo o contrário, dedicamos, de modo geral, (Refs. 18 e 19)

    Correto

    Parabéns! Siga para a próxima questão.

    Incorreto

    Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula e garanta o acerto na hora da prova.

  7. (UEPG PR/2016)

    Gramática amorosa

    Piscadelas, gestos sutis com as mãos e até tosses e escarradas eram usados como forma de mostrar interesse pelo sexo oposto

    Na Idade Moderna, erotismo designava “o que tivesse relação com o amor”. Como essa definição se materializaria na prática? Há registros de estratégias de sedução que soariam pouco familiares e mesmo pueris aos olhos de hoje. É o caso do “namoro de bufarinheiro”, descrito por Julio Dantas, corrente em Portugal e também no Brasil, ao menos nas cidades. Consistia em passarem os homens a distribuir piscadelas e a fazerem gestos sutis com as mãos e bocas para as mulheres que se postavam à janela, em dias de procissão, como se fossem eles bufarinheiros a anunciar seus produtos. É também o caso do “namoro de escarrinho”, costume luso-brasileiro dos séculos 17 e 18, no qual o enamorado punha-se embaixo da janela da moça e não dizia nada, limitando-se a fungar à maneira de gente resfriada. Caso a declaração fosse correspondida, seguia-se uma cadeia de tosses, assoar de narizes e cuspidelas. Escapa-nos, sobremaneira, o apelo sedutor que os tais “escarrinhos” poderiam ter naquele tempo, mas sabe-se que, até hoje, no interior do país, o namoro à janela das moças não desapareceu de todo. […]

    Adaptado de: Mary Del Priore, Revista Aventuras na
    História. Edição 139, fevereiro/2015, ano 12, no 3, p.56.

    Analise a colocação da vírgula no período “Na Idade Moderna, erotismo designava ‘o que tivesse relação com o amor’ “, identifique onde a vírgula utilizada tem a mesma função e assinale o que for correto.

    Correto

    Parabéns! Siga para a próxima questão.

    Incorreto

    Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula e garanta o acerto na hora da prova.

  8. (Unifacs BA/2016)

    1 Atualmente, além da expectativa de vida, nos 2 países mais desenvolvidos, estar próxima dos 80 anos, 3 descobrir doenças e curá-las antes do nascimento é 4 uma realidade.

    5 Médicos estão conseguindo detectar também as 6 mais variadas doenças em pessoas adultas e 7 aparentemente sadias, tratá-las ainda no estágio inicial, 8 com grandes chances de cura. Para eles, fazer um 9 exame a fim de descobrir um problema antes que ele 10 apareça não é desperdício de tempo, de tecnologia, nem 11 de dinheiro, mas uma questão de vida ou morte.

    12 Apesar de a medicina preventiva ser ainda um dos 13 maiores expoentes para salvar vidas, uma das mais 14 importantes revoluções deste século, na área médica, 15 é, sem dúvida, o projeto genoma. Trata-se do 16 mapeamento de todos os genes do corpo humano (DNA) 17 e será de suma importância para as futuras gerações, 18 pois vai possibilitar a prevenção de doenças hereditárias 19 ou pelo menos amenizar seus sintomas.

    20 A previsão dos cientistas envolvidos no projeto é a 21 de que, daqui a 50 anos, a terapia genética estará 22 disponível para a maioria das doenças e a expectativa 23 de vida do homem chegará aos 90 anos. Hoje, já é 24 possível saber se o DNA de uma pessoa acusa a 25 predisposição de certos tipos de câncer e, a partir dessa 26 constatação, aplicar um tratamento preventivo no 27 paciente.

    Os AVANÇOS da Medicina e os seus benefícios. Disponível em:
    < http:// http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3682/-1/os-avancos-damedicina- e-os-seus-beneficios.html>.
    Acesso em: 1º set. 2015.

    Sobre o emprego da vírgula no texto, está correto o que se afirma em

    I. As que foram usadas na frase “Atualmente, além da expectativa de vida, nos países mais desenvolvidos, estar próxima dos 80 anos, descobrir doenças e curá-las antes do nascimento é uma realidade.” (Ref. 1-4) foram usadas pela mesma razão. II. A que aparece depois da expressão “Para eles” (Ref. 8) isola um termo referencial, que retoma, por meio do pronome “eles”, a palavra “Médicos” (Ref. 5), a qual, por sua vez, exerce, no contexto em que se insere, função subjetiva. III. As duas primeiras, no fragmento “desperdício de tempo, de tecnologia, nem de dinheiro, mas uma questão de vida ou morte.” (Refs. 10-11), separam as locuções especificadoras de “desperdício”, já a última isola uma oração cuja forma verbal está subentendida. IV. As que põem em evidência o termo circunstancial “na área médica” (Ref. 14) são facultativas, o mesmo podendo-se afirmar quanto às que separam a locução adverbial de afirmação “sem dúvida” (Ref. 15), pela posição que ocupam no período.

    V. A que existe depois de “Hoje” (Ref. 23) é justificada por uma razão, e as que separam “a partir dessa constatação” (Refs. 25-26), por outra inteiramente diferente daquela.

    A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a

    Correto

    Parabéns! Siga para a próxima questão.

    Incorreto

    Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula e garanta o acerto na hora da prova.

  9. (IFCE/2016)

    Há uso inadequado da vírgula em

    • Ele trabalha, e estuda, e faz serviços extras, e ainda encontra tempo para se divertir.
    • São somente estas, a não ser que existam outras, as cartas que deverão ser entregues.
    • A bicicleta está sem freio, e o pneu, está furado.
    • Eu gosto muito de chocolate, mas não posso comer para não engordar.
    • E agora, minha mulher, aceito ou não a oferta?

    Correto

    Parabéns! Siga para a próxima questão.

    Incorreto

    Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula e garanta o acerto na hora da prova.

  10. (UFGD MS/2015)

    Quem é esta senhora? – Perguntei a Sá.

    A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos elegantes da corte a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.

    — Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .

    Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o modesto recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de um marido, ou de um irmão devia-me ter feito suspeitar a verdade.

    Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se confusa ouvindo Sá pronunciar o seu nome:

    — Lúcia!

    — Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mostrando os pobres e esquivando-se aos seus agradecimentos.

    Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do ouro, e trocadas algumas palavras triviais, meu amigo perguntou-lhe:

    — Vieste só?

    — Em corpo e alma.

    — E não tens companhia para a volta?

    Ela fez um gesto negativo.

    — Neste caso ofereço-te a minha, ou antes a nossa.

    — Em qualquer outra ocasião aceitaria com muito prazer; hoje não posso.

    — Já vejo que não foste franca!

    — Não acredita?. .. Se eu viesse por passeio!

    — E qual é o outro motivo que te pode trazer à festa da Glória?

    — A senhora veio talvez por devoção? disse eu.

    — A Lúcia devota!.. . Bem se vê que a não conheces.

    — Um dia no ano não é muito, respondeu ela sorrindo

    ALENCAR, José de. Lucíola. 12ª ed.,
    São Paulo: Ática, 1988, capítulo II

    Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) altera semanticamente a frase:

    Correto

    Parabéns! Siga para a próxima questão.

    Incorreto

    Resposta incorreta. Revise o conteúdo nesta aula e garanta o acerto na hora da prova.

Veja aqui aulões gratuitos de Gramática

Agora que já sabemos como usar a vírgula de forma correta, que tal resolver alguns exercícios? Bom estudo e até a próxima!

1) (Fuvest-SP) Escolha a alternativa em que o texto é apresentado com a pontuação mais adequada:

a) Depois que há algumas gerações, o arsênico deixou de ser vendido, em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio, ou envenenamento criminoso, mas aumentou e — quanto… o número de ratos. b) Depois que há algumas gerações o arsênico, deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou: e quanto! o número de ratos. c) Depois que, há algumas gerações, o arsênico deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou — e quanto! — o número de ratos. d) Depois que há algumas gerações o arsênico deixou de ser vendido em farmácias — não diminuíram os casos de suicídio, ou envenenamento criminoso, mas aumentou; e quanto — o número de ratos.

e) Depois que, há algumas gerações o arsênico deixou de ser vendido em farmácias, não diminuíram os casos de suicídio ou envenenamento criminoso, mas aumentou; e quanto, o número de ratos!

2) Assinale a sequência que indica as frases corretamente pontuadas:

I. A criança impaciente espera no consultório médico. II. A criança, impaciente, espera no consultório médico. III. A criança, impaciente espera, no consultório médico. IV. Impaciente, a criança espera no consultório médico. V. A criança espera impaciente, no consultório médico. a) III e IV. b) I, III e IV. c) I, II e IV.

d) II e IV.

Obs.: Nas provas do Enem, as questões referentes à pontuação, muitas vezes, são interpretativas e usam de forma secundária a aplicação de uso da pontuação. Ou como “pegadinhas”, alternativas que levam ao erro.

3) (ENEM – 2012) Que estratégia argumentativa leva o personagem do terceiro quadrinho a persuadir sua interlocutora?

Copie no caderno, as frases a seguir pontuando AS quando necessário

A) Prova concreta, ao expor o produto ao consumidor.

B) Consenso, ao sugerir que todo vendedor tem técnica.

C) Raciocínio lógico, ao relacionar uma fruta com um produto eletrônico.

D) Comparação, ao enfatizar que os produtos apresentados anteriormente são inferiores.

E) Indução, ao elaborar o discurso de acordo com os anseios do consumidor.

4) (ENEM -2009) A figura a seguir trata da “Taxa de desocupação” no Brasil, ou seja, a proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa de uma determinada região em um recorte de tempo.

Copie no caderno, as frases a seguir pontuando AS quando necessário

A norma padrão da língua portuguesa está respeitada, na interpretação do gráfico, em:

a – (    ) Nos primeiros meses de 2009, houveram acréscimos na taxa de desocupação.

b – (    ) Nos primeiros meses de 2009, houveram acréscimos na taxa de desocupação.

c – (    ) Em 12/2008, por ocasião das festas, a taxa de desempregados foram reduzidos.

d – (    ) A taxa de pessoas desempregadas em 04/08 e 02/09, é estatisticamente igual: 8,5.

e – (    ) Em março de 2009 as taxas tenderam à piorar: 9 entre 100 pessoas desempregadas

5) QUESTÃO 112 (ENEM – 2015)

Exmº Sr. Governador:

Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928.

[…]

ADMINISTRAÇÃO

Relativamente à quantia orçada, os telegramas custaram pouco. De ordinário vai para eles dinheiro considerável. Não há vereda aberta pelos matutos que prefeitura do interior não ponha no arame, proclamando que a coisa foi feita por ela; comunicam-se as datas históricas ao Governo do Estado, que não precisa disso; todos os acontecimentos políticos são badalados. Porque se derrubou a Bastilha – um telegrama; porque se deitou pedra na rua – um telegrama; porque o deputado F. esticou a canela – um telegrama.

Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929.

GRACILIANO RAMOS

RAMOS, G. Viventes das Alagoas. São Paulo: Martins Fontes, 1962.

O relatório traz a assinatura de Graciliano Ramos, na época, prefeito de Palmeira dos Índios, e é destinado ao governo do estado de Alagoas. De natureza oficial, o texto chama a atenção por contrariar a norma prevista para esse gênero, pois o autor:

A) emprega sinais de pontuação em excesso.

B) recorre a termos e expressões em desuso no português.

C) apresenta-se na primeira pessoa do singular, para conotar intimidade com o destinatário.

D) privilegia o uso de termos técnicos, para demonstrar conhecimento especializado.

E) expressa-se em linguagem mais subjetiva, com forte carga emocional.

Gabarito:

1) Alternativa “c”. Essa alternativa, além de empregar adequadamente a vírgula, é a única que preserva os efeitos de sentido pretendidos pelo autor.

2) Alternativa “c”. As frases de número I, II e IV estão corretas. Na frase I, não se deve separar o substantivo de seu adjetivo (criança impaciente). Na frase II, a vírgula está sendo empregada para isolar o aposto, no caso, o termo impaciente. Na frase IV, a vírgula está sendo empregada para isolar um adjunto adverbial deslocado impaciente.

3) Alternativa E

4) Alternativa A. A questão aborda diferentes aspectos gramaticais associados à norma padrão. Assim, a alternativa (B) apresenta a concordância inadequada do verbo haver (quando é impessoal, ele não vai para o plural); a alternativa (C) também apresenta uma concordância inadequada (a taxa de desempregados foi reduzida); a alternativa (D) apresenta um problema de pontuação (o adjunto adverbial está intercalado e, portanto, deveria vir entre vírgulas, de modo que o sujeito não fique separado do predicado: A taxa de pessoas desempregadas, em 04/08 e 02/09, é estatisticamente igual: 8,5); por fim, a alternativa (E) apresenta dois problemas: um caso de pontuação do adjunto adverbial deslocado e o uso do acento indicativo de crase (Em março de 2009, as taxas tenderam a piorar: 9 entre 100 pessoas desempregadas).

5) Alternativa E. A resposta não tem a ver com pontuação, foi usada como “pegadinha”. A resposta é a letra E, interpretativo, pois o relatório, por definição, deveria ser impessoal e neutro. Na peça de Graciliano Ramos, ocorre o contrário: apelo subjetivo e, por vezes, sentimental.Os textos e exemplos acima foram preparados pela professora Su, com base em manuais gramaticais. A professora é Licenciada Plena em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

Copie no caderno, as frases a seguir pontuando AS quando necessário

Mandou bem nas questões sobre o uso correto da vírgula? Se liga aí pra não vacilar nas provas do Enem e dos Vestibulares!

Encontrou algum erro? Avise-nos para que possamos corrigir.